séries completas dos programas
para uso do professor
1 - LER E ESCREVER: COMPROMISSO DA ESCOLA – dvd 31, 32 – vol I
Esta série tem por objetivo discutir o ensino da leitura e da escrita, visto como uma tarefa da escola e um desafio para todas as áreas do conhecimento e disciplinas escolares. Destina-se não só aos professores de Língua Portuguesa, mas também aos de Geografia, Matemática, História, Educação Física, Língua Estrangeira e Arte, para que todos assumam o papel de mediadores da leitura e da escrita na escola.
Realização TV Escola / MEC. Brasil, 2002
1. Para além da aula de Língua Portuguesa (60’) - O principal papel da escola já não é mais o de mera transmissão de informações. Hoje, exige-se que ela desenvolva a capacidade de aprender o que subentende o domínio da leitura e da escrita. Este programa pretende apontar dificuldades históricas de aprendizagem da leitura e da escrita da Língua Portuguesa e salientar que a leitura e a escrita podem ser práticas Construídas com a participação das diferentes áreas e nos diferentes espaços da escola. Tal construção se dá pela participação do professor, criação de espaços coletivos para a ação comum e pela utilização de multiplicidade de linguagens e de novos códigos.
2. História, Língua Estrangeira e Literatura (60’ - Ler e escrever são competências imprescindíveis nas aulas de História, Literatura e Língua Estrangeira, seja pela interpretação e (re)-escrita de um texto do livro didático ou fornecido pelo professor, seja por um outro documento. O programa discute as alegadas dificuldades dos alunos para interpretar textos, imagens e mensagens, os objetos de trabalho mais
freqüentes nas aulas dessas disciplinas. Aponta ainda as aprendizagens de leitura e escrita que competem a todos os professores de História, Língua Estrangeira e Literatura.
3. Educação Física, Matemática e Música (60’) - Estas áreas/disciplinas, que parecem ter poucos aspectos em comum a respeito da leitura e da escrita, constróem conhecimentos com diferentes textos e códigos, com o corpo em movimento, com símbolos, com notações musicais, e estabelecem conexões entre si e com outras áreas do currículo escolar. O programa enfatiza a importância de todo professor trabalhar com a leitura e a escrita, conhecer minimamente o que é particular da linguagem na sua área e, a partir daí, buscar possíveis articulações, ampliando o repertório dos alunos.
4. Arte, Geografia e Ciências (60’) - O domínio de diferentes códigos e linguagens, que permitam a interação do sujeito com múltiplas paisagens e grupos sociais, é um diferencial na educação e na própria constituição da cidadania. Neste sentido, a educação contemporânea destaca a essencialidade da leitura e da escrita como capacidades para interpretar e compreender as diversas manifestações socioculturais, no contexto identitário dos sujeitos. Ler e escrever não se instituem como meros instrumentais de codificação e decodificação dos signos alfabéticos, mas são inseridos num universo mais amplo de possibilidades e ultrapassam a tradição escolar das Ciências, da Geografia e da Arte, vinculada à descrição repetitiva do texto/imagem ou às atividades do fazer gráfico/plástico. O programa privilegia a leitura da imagem, um texto comum nestas três áreas.
5. Professor: leitor e formador de leitores (60’) - O papel da escola em relação ao ler e ao escrever alterou-se nos últimos tempos, exigindo do educador a compreensão do contexto do mundo contemporâneo, onde a palavra escrita amplia os modos de atingir a população, e exige de todos competências para agir com autonomia e criticidade frente a ela ou impõe-lhes uma atitude massificada e acrítica. Relacionando o ler/escrever à condição de poder pensar, interagir a partir do lido e ser capaz de dizer a sua palavra e o seu tempo por escrito, o presente programa valoriza o papel autoral de professores e alunos, capaz de dar um novo significado ao ensinar e ao aprender.
2 - ALFABETIZAÇÃO, LEITURA E ESCRITA – dvd 33, 34 – vol I
Série que tem como objetivo colocar em discussão a alfabetização e o letramento, enfocando as principais perspectivas para fazer com que cada criança tenha assegurado o seu direito a aprender a ler e a escrever e, assim, participar do mundo da escrita.
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2004
1. Alfabetização e letramento: os desafios contemporâneos (60’) - O programa tem dois objetivos. Em primeiro lugar, pretende caracterizar os desafios contemporâneos da alfabetização e do letramento. Para isso, apresenta e discute dados sobre os índices escolares e não-escolares da alfabetização e do letramento no Brasil. Esses índices mostram um persistente fracasso na alfabetização. O segundo objetivo do
programa é levantar e discutir possibilidades de explicação desse fenômeno.
2. Oralidade e escrita: dificuldades de ensino-aprendizagem na alfabetização (60’) - Uma das explicações dadas para o fracasso da alfabetização no Brasil é a de que a democratização do acesso à educação, ocorrida a partir dos anos 70, levou a escola a lidar com crianças que teriam, em razão de suas condições de vida, sérias deficiências culturais e lingüísticas, que acarretariam dificuldades de aprendizagem.
Teriam problemas de indisciplina e não valorizariam a escola. Sua linguagem oral seria muito distante da língua escrita. Em seu ambiente familiar, não vivenciariam os usos da escrita nem conviveriam com pessoas que valorizassem esse aprendizado. Seus pais teriam pouco interesse pela escola. De fato, os dados estatísticos (os do SAEB dentre eles) mostram que o fracasso tende a se concentrar nas crianças
oriundas de meios menos favorecidos. No entanto, diferentes estudos mostram também que, ao contrário do que em geral se afirma, essas crianças possuem um adequado desenvolvimento cultural e lingüístico e que é a escola que apresenta sérias dificuldades para lidar com a diversidade cultural, lingüística e mesmo étnica
da população brasileira. Este programa tematiza justamente o fracasso da alfabetização de crianças de meios menos favorecidos.
3. O que é ser alfabetizado e letrado? (60’) - O programa tem por objetivo discutir, de modo mais aprofundado que no programa 1, os conceitos de alfabetização e de letramento e os conhecimentos, habilidades ou capacidades envolvidos no aprendizado e no uso da língua escrita. A importância do programa para a série é de dupla natureza: em primeiro lugar, reside na possibilidade de auxiliar a você,
professor(a), na compreensão dos conceitos de alfabetização e letramento; em segundo lugar, nas implicações desses dois conceitos – particularmente, das capacidades e conhecimentos que descrevem – para a definição dos objetivos a serem buscados no ensino da língua escrita. No que diz respeito a esse último aspecto, o programa deve auxiliar os professores a responderem a perguntas como:
o se deve saber para ser alfabetizado e letrado? O que as crianças e adultos em geral já sabem? O que em geral precisam aprender? O que é dominar as capacidades de codificação e de decodificação? O que é dominar usos da língua escrita? O que significa inserir crianças, jovens e adultos na cultura escrita?
4. Organizando as classes de alfabetização: processos e métodos (60’) - Historicamente, as discussões sobre a alfabetização se organizaram em torno da eficácia dos processos (analítico, sintético, analítico-sintético) e dos métodos (silábico, fônico, global). Posteriormente, com a divulgação dos estudos sobre a psicogênese da alfabetização, assistiu-se a um abandono da discussão sobre a eficácia dos processos e métodos. Como se caracteriza, hoje, o estado da discussão sobre a metodologia da alfabetização? Responder a essa pergunta é o objetivo geral deste programa.
5. Letramento e diversidade textual (60’) - Um dos objetivos do ensino da língua escrita é possibilitar ao aluno o domínio das capacidades de leitura e de produção de textos de diferentes gêneros, que circulam socialmente e que estão presentes no cotidiano das sociedades letradas. É o domínio dessas capacidades e seu uso efetivo em práticas sociais que caracterizam o letramento.
3 - CIÊNCIA E VIDA COTIDIANA: PARCERIA ESCOLA E MUSEU – dvd 35, 36 – vol I
Série que tem como objetivo trazer a ciência para o cotidiano da escola e contribuir para a construção de uma cultura científica. Durante os cinco programas dessa série, serão debatidos os seguintes temas: o museu de ciências como espaço de formação continuada para o professor, o museu ligando escola e comunidade à pesquisa, o museu itinerante, o museu onde não há museu e o museu e o professor.
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2003
1. Museu de ciência: espaço de formação continuada (60’) - Formar professores para a integração com outros espaços culturais, como museus de ciência, é uma prática recente no Brasil. A iniciativa costuma partir das instituições museais, embora alguns cursos de graduação, como os de licenciatura em Arte, promovam períodos de formação, opcional, como matéria eletiva. A própria experiência de visitar tais
espaços, bem como a indicação de colegas, costumam ser os principais orientadores das práticas docentes no que concerne à escolha de museus para levar os alunos e os procedimentos que acompanham tal empreitada. Este primeiro programa da série pretende discutir o museu como espaço de formação continuada para o professor, a partir destas e outras questões: Como o museu se prepara para receber o professor? De que forma são organizadas as visitas escolares e como os professores participam
dessas visitas? Como os museus podem contribuir para a educação formal, que acontece na escola?
2. O museu ligando escola e comunidade à pesquisa (60’) - Este programa pretende mostrar os museus como uma “porta de entrada” possível para desmistificar o hermetismo da atividade científica e do trabalho do pesquisador, popularizando e debatendo a ciência, como parte da cultura de todos. O museu como espaço público de debate, encontro com temas e conhecimentos de ponta, cuja agilidade de atualização, naquele espaço específico, é superior à da escola.
3. O museu que viaja: a itinerância (60’) - O terceiro programa da série vai abordar os museus itinerantes. O que é a proposta da itinerância? Como integrar uma exposição itinerante ao projeto pedagógico das escolas? Como e onde solicitar uma exposição itinerante? Como montar, cuidar, envolver a escola, transformando-a em um centro cultural aberto para a comunidade?
4. O museu onde não há museu (60’) - A proposta deste programa é debater o museu escolar e as coleções como princípio pedagógico. A contribuição para a escola e para o museu na revisão dos princípios pedagógicos da “lição de coisas”, prática comum no sistema escolar no século XIX. Como os museus podem contribuir para resgatar uma abordagem pedagógica experimental, patrimonial e cultural? A
busca de parceiros na comunidade pode tornar realidade projetos de museus escolares.
5. O museu e o professor (60’) - Este programa pretende refletir sobre o papel do professor na integração entre a escola e o museu. Quando os professores saem da escola, eles exploram espaços diferentes da sala de aula. Apropriar-se destes espaços requer uma recomposição de papéis. Como fica a mediação entre o saber e os alunos? Que tipo de saber, quais as competências, que comportamentos são desejáveis em espaços fora da escola? O que esperamos e o que alunos e parceiros externos esperam da visita? Como compartilhar a cena pedagógica com outros profissionais? A visita: o tempo, o objeto, o espaço, o grupo, o saber no museu.
4 - CONHECIMENTO MATEMÁTICO – dvd 37, 38 – vol I
Série que pretende discutir, ao longo dos cinco programas, os seguintes temas: o ensino e a aprendizagem da Matemática nas séries iniciais, a alfabetização com números, o ensino/aprendizagem das medidas e de números decimais, frações e números fracionados e a geometria.
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2004
1. Um ensino de Matemática voltado para a vida (60’) - Nesse primeiro programa, em um primeiro momento, procura-se olhar os procedimentos usuais da sala de aula e evidenciar que eles não têm contemplado, em grande parte, a capacidade de pensar própria da criança nem seus interesses ou motivações. Sugerem-se procedimentos que atendam mais a essas questões. A idéia central é que eles devam conferir espaço às crianças para pensarem as situações e buscarem construir soluções próprias, a partir das quais o professor poderá mediar, gradativamente, a construção de um conhecimento mais sistematizado. Em um segundo momento, defende-se o uso de objetos da cultura para servirem de canais para o desenvolvimento de conceitos espontâneos e algoritmos alternativos, assim como de resgate do
pensamento intuitivo como fonte da produção matemática. Um espaço importante de construção do conhecimento matemático no contexto não escolar é o brincar, que oferece às crianças oportunidades para tratar de valores, de medidas, de números, de operações, do espaço e do tempo, da probabilidade e das possibilidades, das estratégias e táticas. Entretanto, as relações teóricas entre o brincar e a matemática
podem ser realizadas de diferentes maneiras, mostrando as diferentes possibilidades de conceber as ligações entre a atividade lúdica e a construção do conhecimento matemático.
2. Alfabetizando com os números, ou numerizando (60’) - Conceito não é algo ensinado, mas construído pelo próprio sujeito nas relações que estabelece com o mundo em que vive. O número é uma construção interna. Neste programa, procuramos apresentar algumas reflexões para o professor sobre a numerização. Alguns princípios são necessários para a aprendizagem de número. É importante também considerar a postura do professor diante da criança em processo de aprendizagem. Apresentamos algumas situações de pesquisa com crianças sobre a alfabetização numérica. A construção da idéia de número é básica para a compreensão de conceitos matemáticos, assim como aprender Matemática é ferramenta importante para a construção da cidadania.
3. Ensino/aprendizagem das medidas e de números decimais (60’) - Nesse programa, desenvolve-se a idéia de que o ensino/aprendizagem das medidas e dos números decimais pode ser promotor da rmonização dos conteúdos matemáticos trabalhados nas séries iniciais. Os números naturais foram os primeiros a serem
criados pelo homem, para resolver suas necessidades de contagem. Entretanto, quando o homem precisou resolver questões relativas à medida, foi necessário criar um outro tipo de número: os números fracionários. Nesse sentido, as atividades de medidas são importantes para expandir a compreensão do número pelas crianças. Em nossa cultura, temos por hábito usar decimais bem mais que as frações. O nosso sistema de medidas é decimal e nosso sistema legal tem por base o 10. O agrupamento, o valor posicional, os algoritmos operatórios nos decimais acabam por se constituírem em extensão homogênea e harmônica dos naturais aos números racionais. Historicamente, porém, há, no Brasil, uma ênfase muito grande no ensino
de frações, enquanto que o ensino de decimais e medidas quase sempre fica relegado a um segundo plano. Por outro lado, constata-se certo reducionismo curricular em dar ao estudo das medidas um sentido mecânico de pura transformação de unidades. Mais relevante seria o conhecimento das dimensões reais das unidades de medida e o uso de instrumentos em medições reais, levando a perceber as relações entre as unidades. Deve-se evitar que, da Matemática da “vida” para a Matemática escolar, haja uma ruptura indesejável de procedimentos.
4. É possível ensinar frações para a vida? (60’) - Embora constatando o uso mais freqüente dos números decimais em nossa cultura, o programa procura repensar o que de frações é importante ensinar, e como fazer isso de modo natural. Em certas situações, a divisão da unidade em números diferentes de dez é mais significativa, além de ser usada nos conceitos de chances, proporções, escalas. O que está em
jogo, entretanto, é a compreensão do sentido do número fracionário, e não seus inúmeros cálculos, comumente priorizados no sistema escolar. Em provas nacionais, os alunos têm apresentado baixo rendimento no que se refere à compreensão de frações. Uma introdução mais natural e contextualizada a esse tema é proposta, fazendo uso de situações-problema e levando em conta certos fatores, como: a
dificuldade que os símbolos representam para a compreensão inicial do significado desses números; o entendimento proporcionado pelo trabalho com famílias de frações inter-relacionadas; o fato de as noções de mínimo múltiplo comum e de máximo divisor comum não serem imprescindíveis aos cálculos, pelo menos nas séries iniciais; o fato de os algoritmos operatórios desenvolvidos na escola serem muito distintos dos algoritmos para as mesmas operações nos números naturais, sendo de compreensão quase impossível para as crianças. O programa discute, ainda, o tempo necessário para que a construção do número fracionário possa ser feita pela criança; apresenta aspectos históricos do desenvolvimento desses números e dá sugestões para uma introdução às frações, vinculada a fatos e situações da vida.
5. Que geometria pode ser significativa para a vida? (60’) - A aprendizagem de geometria, assim como a de frações, tem sido um dos pontos críticos nas séries iniciais. O ensino de geometria tem sido comumente reduzido à apresentação da nomenclatura das formas geométricas mais usuais (as quais são apresentadas
sempre nas mesmas posições), bem como a algumas noções sobre retas paralelas ou perpendiculares e ângulos. Esse ensino não tem sido associado a problemas, ficando o conhecimento fragmentado e aparentemente sem maior uso na solução de situações-problema da vida. Uma revisão da Geometria Euclidiana – buscando responder às questões sobre seu significado cultural no mundo atual e sua contribuição para a solução de problemas relevantes para o homem de hoje – leva a uma categorização da geometria para as séries iniciais em Geometria das Medidas e das Proporções, Geometria das Formas e de suas representações, Geometria da Localização e da Orientação. O programa considera principalmente o ensino/aprendizagem das duas últimas, pois as grandezas e medidas foram consideradas no programa 3.
5 - VISITAS, PASSEIOS E EXCURSÕES – dvd 39, 40 – vol I
Série que apresenta atividades variadas que podem ser desenvolvidas fora dos muros da escola. O planejamento em função dos objetivos dos conteúdos de aprendizagem. Mostra como excursões, passeios e visitas não são atividades isoladas do contexto escolar e o porquê em realizá-las? Como escolher o momento adequado? Como fazer a preparação? O que acontece depois? Nem sempre é preciso ir muito longe da escola, pois mesmo em seus arredores é possível identificar muitos pontos de interesse.
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2001
1. Aqui e acolá! (60’) - Excursões, passeios e visitas não são atividades isoladas no contexto escolar. Qual o objetivo de realizá-las? Onde ir? O que acontece antes? O que acontece depois? Existem muitos universos a serem explorados. Este programa pretende abordar os diversos encaminhamentos destas atividades. Por exemplo, para ampliar um estudo sobre os incas e buscar elementos para a organização de um seminário, uma boa idéia é ir ao museu ou ao encontro de um pesquisador. Para entender melhor o processo de produção que possibilita a chegada da informação "aqui e acolá", uma boa sugestão é conhecer uma redação de jornal, ou uma emissora de TV. E muitas outras
2 . Ponto de Partida / Chegada (60’) - Uma atividade fora da escola pode acontecer no decorrer de um estudo, mas torna-se o ponto de partida, quando desperta o desejo de conhecer. Pode ainda corresponder à etapa final de um projeto. Assistir a uma orquestra de berimbaus e descobrir a possibilidade de fabricar este instrumento pode ser o início de um belo trabalho com jovens. Sair pela comunidade para distribuir panfletos informando a população sobre a importância dos morcegos pode ser o encerramento de um projeto de trabalho. Ponto de partida ou ponto de chegada para além dos muros da escola descortina-se um mundo de possibilidades.
3. Passeando e ampliando o mundo (60’) - O trabalho de campo pode tornar-se uma exigência para o desenvolvimento de um projeto de pesquisa em sala de aula. Neste contexto, o aluno, na condição de pesquisador, sai a campo para a coleta de dados. O que já sabemos? O que buscamos conhecer? O que vamos observar? Uma investigação requer planejamento. Identificar as causas da poluição de um rio,
aplicar questionários para uma pesquisa de opinião, fazer o levantamento topográfico de uma região são atividades que obrigam a extrapolar os portões da escola. Este será o tema central deste programa.
4. Fazendo entrevistas (60’) - Ir atrás da entrevista não é tarefa só dos jornalistas. As crianças também podem e devem fazê-lo. No encontro com um escritor, para conversar sobre sua obra e seu processo de criação, ou na busca de pessoas que viveram a História contada nos livros, os "pequenos" entrevistadores vão encontrando respostas para suas indagações.
5. Nos arredores da escola (60’) - Muitas vezes não nos damos conta da riqueza que a vizinhança e os arredores da escola oferecem para desenvolvermos boas situações de aprendizagem. Da área urbana à rural não faltam possibilidades: o comércio, as plantações, a criação de animais, a banca de jornal, a feira popular, a praia, o manguezal, a visita a pessoas idosas e aos recém- nascidos... Oportunidades de olhar além! Mas, como transformar o "olhar rotineiro" em um "olhar curioso", tornando novidade o cotidiano?
6 - CARTOGRAFIA NA ESCOLA - dvd 41, 42 – vol I
Série que tem como objetivo discutir com o professor fundamentos e relatos de experiência para o trabalho em sala de aula com mapas, atlas, imagens de satélite e outros recursos da cartografia na escola. Serão abordadas, também, as seguintes questões: como o desenho do espaço está relacionado com a aquisição de
conceitos cartográficos; a linguagem cartográfica; a cartografia indígena e o ensino com mapas. A produção de atlas municipais e gerais, bem como o uso de tecnologias modernas como imagens de satélite e fotografias aéreas, também serão apresentados no programa.
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2003
1. O desenho e o mapa (60’) - Neste programa, vamos explorar as diversas possibilidades de abordar o desenho feito por crianças como linguagem gráfica. A idéia é mostrar que o desenho do espaço contém os elementos do mapa, bem como indicar paralelos entre essas formas de representação espacial, de maneira que o professor possa visualizar procedimentos e atividades com desenhos de seus alunos. Os paralelos entre desenho e mapa servirão para introduzir os conceitos cartográficos, que serão discutidos no segundo programa.
2. Noções cartográficas (60’) - Sempre é possível desenvolver noções cartográficas básicas (localização, redução / escala, ponto de vista, orientação, projeção) a partir de atividades que propõem problemas, questões significativas para os alunos. Assim, eles têm papel ativo na construção do conhecimento: pensando, realizando observações, fazendo registros, discutindo com os colegas, buscando conhecimentos já elaborados (mas com intenções), construindo interpretações etc. Para defender essa idéia são apresentados variados exemplos de atividades, que vão da apresentação da sala de aula por meio de desenhos, maquetes e plantas, até a observação do movimento diário do Sol, com a ajuda do gnômon.
3. A linguagem dos mapas (60’) - Os mapas temáticos encontrados nos livros didáticos e Atlas apresentam dados sobre determinados territórios por meio de uma linguagem específica. Neste programa, será apresentado como “ler” esses mapas, estabelecendo relações entre as informações neles contidas. O ensino de gráficos e diagramas também será abordado. Para mostrar como os mapas podem variar
conforme as épocas e as culturas, será apresentada uma visita à exposição “O tesouro dos mapas”.
4. Atlas escolares (60’) - Os Atlas geográficos escolares constituem-se em instrumento pedagógico privilegiado, principalmente quando o enfoque curricular se volta para o espaço local. A necessidade de se produzir Atlas locais e a importância de se discutir práticas escolares com o uso desses materiais didáticos serão os temas deste programa, apresentado através de duas experiências. A produção de Atlas escolares municipais interativos para municípios do vale do Jequitinhonha (MG) corresponde à primeira experiência, e a produção de Atlas municipais escolares interdisciplinares, produzidos com a participação de professores de escolas públicas, corresponde à segunda experiência.
5. Cartografia e novas tecnologias (60’) - Este programa destina-se a mostrar como são produzidos os mapas atualmente e como fotografias aéreas e imagens de satélite podem ser usadas no ensino, além de indicar fontes onde os professores podem obter materiais e orientação para produzir atividades de ensino com essas tecnologias.
7 - CULTURA POPULAR E EDUCAÇÃO – dvd 43, 44 – vol I
Série que tem como objetivo discutir um pouco sobre os muitos jeitos de ser do brasileiro - suas músicas, festas, danças e crenças - que formam uma nação plural. Nas escolas, essa diversidade tem sido reforçada, incorporada ou rejeitada? Propomos uma grande conversa sobre como trabalhar esse tema na educação
contemporânea. Entender a cultura popular de um país é entender como seu povo vive, brinca, trabalha e festeja.
Realização: TV Escola / MEC. Brasil,
1. O que é, o que é: folclore e cultura popular (60’) - A trajetória dos estudos de folclore no Brasil. Folclore e cultura popular como sinônimos. O dinamismo como característica do folclore/cultura popular. O intercâmbio entre cultura popular, cultura erudita e cultura de massa. A responsabilidade da escola na transmissão de uma perspectiva conceitual contemporânea sobre folclore e cultura popular.
2. No melhor da festa (60’) - A festa como valor simbólico. Suas razões e finalidades. A natureza inclusiva das festas. A diversidade e a unidade encontradas em folguedos populares. A festa como síntese entre sagrado e profano. A escola e as comemorações do dia do folclore.
3. Quem conta um conto... (60’) - A gênese e a estrutura do conto popular. As trocas entre literatura oral (vocal) e escrita. Os estudos acerca da literatura oral no Ocidente. A arte de contar histórias: técnicas e segredos. A contação de histórias na sala de aula.
4. Engenho e arte (60’) - Arte e artesanato. A complexidade da arte popular. Os artistas populares: porta-vozes da sua coletividade e criadores individualizados. O processo e o produto artístico como aspectos do contexto social e cultural em que estão inseridos. O papel da escola na valorização da arte popular.
5. Você sabe de quem está falando? (60’) - Os diversos modos de ser brasileiro. Patrimônio material e imaterial: preservar? As questões socioculturais na prática educacional.
8 - ESCOLA E POVOS INDÍGENAS NO BRASIL- dvd 47, 48 – vol I
Série que tem por tema a apropriação da escola pelos povos indígenas no Brasil em anos recentes. Trata-se de pôr em foco questões importantes para a compreensão do sentido da escola para esses povos, priorizando a temática da formação de índios como professores e da construção de currículos diferenciados no ensino indígena. A partir de reflexões e debates, pretende-se levantar a problemática do lugar dos povos indígenas na sociedade brasileira e repensar a forma como as demais escolas do sistema de ensino nacional vêm trabalhando a temática indígena em sala de aula.
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2004
1. Quem são os povos indígenas no Brasil? (60’) - Acontecimentos recentes envolvendo conflitos territoriais e comunidades indígenas produziram uma imagem negativa dos povos indígenas, amplamente difundida na mídia escrita e televisiva. Análises superficiais e intolerância em face do diferente permearam matérias jornalísticas veiculadas na grande imprensa. A sensação que se tem a partir desses episódios é a de que se esfacela a imagem positiva que os índios têm junto a população em geral, reavivando antigos preconceitos e discriminação. Parece refluir o capital simbólico associado à temática indígena. Nesse primeiro programa da série,a proposta é fornecer informações básicas e gerais sobre os povos nativos contemporâneos que habitam o país, trazendo dados sobre seus modos de vida e visões de mundo. A questão de fundo aqui é refletir sobre o lugar desses povos na sociedade brasileira, discutindo não só as alternativas que a sociedade e o Estado lhes colocam, mas também seus próprios projetos de futuro.
2. O que é Educação Escolar Indígena? (60’) - O direito a uma educação escolar diferenciada, que contribua para o fortalecimento do sentimento de pertencimento étnico por parte dos povos indígenas, recentemente vem sendo conquistado na prática. Uma legislação avançada, elaborada nos últimos anos em âmbito federal, vem suscitando o surgimento de novas práticas escolares em meio indígena, pautadas por um novo paradigma alicerçado na idéia da diferença, da interculturalidade, do bilingüismo, de comunidade. A demanda por uma escola diferenciada, que permita acesso a conhecimentos necessários a um novo tipo de interlocução com o mundo de fora da aldeia, está presente em todas as comunidades indígenas do país. Trata-se de uma reivindicação calcada na proposta de que essa escola possa servir de instrumento para a construção de seus projetos autônomos de futuro. Nesse programa, pretende-se discutir qual o sentido da escola para os povos indígenas, por meio do detalhamento dos princípios que balizam a educação escolar indígena diferenciada.
3. Como formar professores índios para as escolas indígenas? (60’) - Uma das facetas mais inovadoras desse movimento de construção de uma nova escola em terras indígenas é a proposição de que os processos escolares devam ser conduzidos pelos próprios índios, membros de suas respectivas comunidades. O desafio, então, é formar índios como professores e gestores de suas escolas. Diferentes programas de formação de professores indígenas estão em curso no Brasil há vários anos. Os pioneiros foram implementados por organizações não governamentais de apoio aos índios e, hoje, vários são geridos por secretarias estaduais de educação. Todos têm em comum a característica de que se trata de uma formação em serviço e concomitante à própria escolarização de seus participantes. Realizados em etapas presenciais e a distância, tais programas se
desenvolveram no âmbito do Ensino Médio, e agora, paulatinamente, avançam rumo a uma formação específica em nível superior. Nesse programa, tem-se como objetivo a discussão das diferentes propostas de formação de professores indígenas no Brasil, evidenciando os pressupostos dessa formação, bem como as competências necessárias para a atividade docente em escolas indígenas.
4. Como são os currículos das escolas indígenas? (60’) - Uso de materiais didáticos próprios, ensino em língua materna, pesquisa e enunciação de conhecimentos tradicionais, sínteses culturais, participação da comunidade: todos esses elementos ajudam a configurar a especificidade da escola indígena. Na base, a necessidade de construção coletiva de propostas curriculares autônomas, de projetos políticopedagógicos próprios, de modelos de gestão compartilhados com representantes das comunidades. Com que conhecimentos a escola indígena trabalha, de que modo eles são construídos na escola, que competências ela desenvolve em seus
alunos? Debater essas questões é o objetivo deste quarto programa da série, em que se pretende refletir sobre a especificidade curricular das escolas indígenas.
5. Como tratar a temática indígena na sala de aula? (60’) - A presença indígena na história da formação do Brasil é tema obrigatório no currículo escolar de todo o país e assunto tratado nos livros didáticos de História e Geografia. Nos últimos anos,esses manuais passaram por críticas severas e foram reformulados. Uma imagem distorcida dos índios na história do país e na atualidade foi duramente criticada. Hoje, uma nova imagem sobre a presença indígena vem sendo proposta a partir da proposição da valorização da pluralidade étnica e do respeito à diversidade cultural no país. Nesse último programa da série, a intenção é realizar uma reflexão sobre a forma como a temática indígena é tratada nos livros didáticos e discutir como esse tema pode entrar no currículo da escola regular, contribuindo para a construção de uma nova imagem dos índios na sociedade brasileira.
9 - REPERTÓRIO AFRO-BRASILEIRO NA ESCOLA – dvd 49, 50 – vol I
Série que tem como objetivo uma reflexão sobre práticas pedagógicas e uma avaliação sobre a responsabilidade da escola na manutenção de estereotipias. O foco principal será a lei 10.639 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico - Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana que vem exigindo modalidades de atualização continuada para os educadores, seja para o repertório informativo específico, seja para a formação de excelência conforme almeja a regulamentação.
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2004
1. A Lei n. 10.639 na sala de aula (60’) - O Brasil adiou ao máximo a libertação de africanos escravizados ou deles descendentes. Último país a decretar a abolição, até hoje essa população luta por sua inclusão numa democracia substantiva. A Escola tantas vezes silenciou ou fingiu não ver racismos circularem e atingirem com violência a vida de estudantes. Seremos o último país a abolir preconceitos e discriminações do nosso ambiente escolar? A Lei n. 10.639/2003 que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica ainda dá seus primeiros passos. Como aprimorá-la para as mudanças que adiaríamos por mais 10 ou 100 anos? Essa lei surgiu agora imposta de cima para baixo, ou ela é resultante de demandas sociais que finalmente foram incorporadas? O primeiro programa da série procura informar sobre a Lei n. 10.639,sua contextualização política e as diretrizes de ensino para a sua implementação.
2. Áfricas e afro-brasileiros nas bibliotecas (60’) - As associações em torno do que se imagina como afro-brasileiro, África e africanos se apóiam nas páginas de livros, sejam de ficção ou didáticos, que circulam à disposição do alunado, e nos livros voltados para a formação de educadores. O segundo programa da série pretende tratar da urgência de se avaliar essas imagens e chamar a atenção para a necessidade de ampliar o escopo de referências com tais repertórios. Por que não lembrar que: "(...) na África existem milhares de africanidades, em forma de contos, desde épocas incontáveis. Mas todas podem ser contadas outra vez. Maspor onde começar? Pela primeira história? Que tal pelas histórias da Criação? Você sabe como o mundo foi criado pelos africanos? Ou como os africanos foram criados pelo mundo? Ou como a criação criou o mundo africano? Ou como muitos africanos criaram as histórias da criação do mundo? Os Shiluck, por exemplo, que são povos pastores, criadores de gado, contam que o mundo surgiu de uma gota de leite." Este pequeno trecho introduz o programa, que irá tratar da linguagem da literatura ficcional ou da linguagem dos livros didáticos, que trazem para dentro da sala de aula a informação sobre africanos, o que significa uma referência importante na própria identidade de Brasil e não somente na dos afrodescendentes. A literatura ficcional ou os livros didáticos são espelhos onde me vejo e me percebo. Ao relacionar a Biblioteca como um instrumento auxiliar na implementação da Lei n.10.639, a quantas anda a presença de personagens negros nesse universo ? Temos avanços nessa direção?
3. Áfricas e afro-brasileiros nas videotecas (60’) - O programa tem por objetivo abordar o maior aproveitamento e a leitura crítica do acervo de vídeos educativos e ficcionais. Também visa incentivar o registro das atividades em vídeo. A videoteca guarda dezenas de histórias em movimento. Esse material, em geral de fácil acesso,também é capaz de nos contar uma história de ausências ou presenças negras, por meio de abordagens cuidadosas ou descuidadas, ser enfim um instrumento construtor ou desmantelador de estereotipias sobre a realidade. O acervo em vídeos pode ser potencializado para a formação do aluno e do educador para o tema que apresenta afro-brasileiros e africanos. De um lado, o material de apoio pode auxiliar na riqueza das tradições nessa chave temática. Por outro lado, muitas vezes as abordagens podem fixar estereotipias. É a sociedade que decide o que perpetuar. Como a escola brasileira tem se colocado à frente dessa produção?
4. Áfricas e afro-brasileiros nos brinquedos e brincadeiras (60’) - "Escravos de Jó","Barra manteiga na fuça da nega" ou "Chicotinho Queimado" são brincadeiras que preenchem nosso imaginário social. De um lado, renovam os contextos de opressão onde foram construídas. Por outro lado, carregam uma memória afetiva difícil de ser apagada. Nesse jogo entre reiterar ou descartar desumanizações no ambiente escolar, quem é que sai ganhando? O programa aborda a questão da semântica cotidiana expressa nos apelidos, nas brincadeiras que fixam caricaturas a respeito dos afro-brasileiros e africanos. Também trata do tema das ações afirmativas que valorizam a imagem negra nos brinquedos. Por outro lado, o programa aponta para a importância do repertório de danças, músicas, símbolos, nas inúmeras manifestações dessa vertente temática, que podem ser instrumentos para a maior densidade na apresentação da referência.
5. Áfricas e afro-brasileiros nos currículos (60’) - Para repensarmos nossa escola numa perspectiva anti-racista, localizamos as visões universalistas que dizem sermos todos iguais enquanto humanidade e as visões particularistas que recolocam pontos de vista próprios de cada experiência histórica-social-afetiva. Todos nós estamos aprendendo a olhar ora para um lado, ora para o outro. Ao longo dos cinco programas começamos a conversar sobre aspectos específicos dessa questão.Escolhemos algumas linguagens, mas há muitas outras para delimitarmos, na reflexão sobre seus usos. De toda forma, um currículo também é um processo de seleção do que tornar ou não visível. É uma história de lutas e reavaliações. O quinto programa procura chamar a atenção para uma dinâmica da sociedade brasileira. Se os currículos silenciaram ou apagaram ou apresentaram os afro-brasileiros de modo inadequado, ou restrito a clichês, é importante enfatizar as iniciativas na direção contrária. Alguns casos lembrados procuram demonstrar que a Lei é resultado de iniciativas em curso há décadas que, finalmente, chegam ao centro, ou seja, saem da marginalidade para se tornarem oficiais. A estrela do programa, a Lei n. 10.639, será vista em perspectiva.
10 - CONTO E RECONTO: LITERATURA E (RE)CRIAÇÃO – dvd 21, 22 – vol III
Série que faz uma viagem pelo universo da Literatura através dos contos e lança um desafio para os professores: descobrir os contos na escola, desde a Educação Infantil até os ciclos finais do Ensino Fundamental.
Duração: 5 programas de 60’
Realização: TV Escola. Brasil, 2006
CONTO E RECONTO: LITERATURA E (RE)CRIAÇÃO - dvd 21 – vol III
1. Contos Populares de Tradição Ibérica – Neste primeiro programa da série, buscamos indícios de um possível mapeamento dos contos da tradição popular no Brasil. A partir deste objetivo, indicamos algumas fontes da tradição universal e da matriz ibérica. Câmara Cascudo, por exemplo, identificou que os Contos de Encantamento recolhidos em terras brasileiras são, em sua maioria, de origem européia, e chegaramnos
por intermédio de Portugal.
2. Contos Indígenas – No segundo programa da série, vamos abordar os contos da tradição indígena, considerando as influências dos diferentes povos indígenas que aqui viviam e vivem. Neste programa, desejamos reencontrá-los em suas línguas, em seus rituais, em seus modos ancestrais de contar e recontar histórias.
3. Contos Africanos – O terceiro programa aborda os contos africanos e dos afrodescendentes. Sabe-se que, para as diferentes nações do continente africano, a natureza e os homens desenvolvem ritmos próprios. Daí advêm muitas de suas histórias e mitos. Temos notícias, por exemplo, da figura do akpalô (fazedor de conto), cuja atividade caracteriza-se por espalhar histórias pelos lugares por onde passa, o que, segundo Gilberto Freire, pode ser reconhecido nas atividades das negras velhas ou amas-de-leite, que contavam as histórias aprendidas, caminhando de engenho em engenho, no contexto do Brasil Colônia. Sabemos, por essas e outras evidências, que os contos de origem africana não se perderam, conformando aspectos relevantes de nosso imaginário social.
CONTO E RECONTO: LITERATURA E (RE)CRIAÇÃO – dvd 22 – vol III
4. Contos da Tradição Literária – No quarto programa da série, trazemos o conto pelas mãos de alguns mestres nessa arte; desta vez, na acepção de gênero literário, considerado por muitos o resultado máximo da concisão, da densidade e da ligeireza.
5. Projeto de Leitura: Quem Conta um Conto, Aumenta um Ponto... – Neste último programa, pretendemos indicar aspectos relativos ao planejamento e à avaliação dos projetos envolvendo a formação de leitores proficientes. A singularidade do espaço escolar parece-nos favorável a esse desenvolvimento. Além disso, ressaltamos o papel do bibliotecário como aliado do professor no que diz respeito à organização, à seleção e à utilização de acervos.
11- CURRÍCULO, RELAÇÕES RACIAIS E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NA EDUCAÇÃO BÁSICA – dvd 23, 24 – vol III
Série que tem como proposta a incorporação de práticas pedagógicas mais próximas da realidade
da comunidade escolar. Para tanto, subdivide-se em tópicos, a serem discutidos em cinco
programas, tendo como debatedoras(es) especialistas e professoras(es) que atuam em sala de
aula, objetivando criar possibilidades para o exercício do que determina a Lei nº 10.639/032 e estimular a construção de um projeto político-pedagógico como ferramenta teórica e metodológica que cumpra o papel social e a função educativa da escola, que é promover a transformação pessoal e a ampliação do cabedal de conhecimentos das(os) educandas(os).
Duração: 5 programas de 60’
Realização: TV Escola. Brasil, 2006
CURRÍCULO, RELAÇÕES RACIAIS E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NA EDUCAÇÃO BÁSICA – dvd 23 – vol III
1. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – No primeiro programa da série, procuraremos indicar um novo continente teórico, assentado na erudição dos valores e linguagens do continuum civilizatório africano-brasileiro, cujo legado nos permite encontrar novas percepções e elaborações sobre educação. Apesar da pujança do continente africano, encontramos no cotidiano escolar professores/as e alunos/as que lêem a África como um país, não conseguem percebê-la como um importante continente que protagoniza a história da humanidade. Diante dessas desinformações, são organizados cursos para professores e elaborados materiais didáticos, além de serem implementadas diversas iniciativas que possam responder ao desafio da Lei.
2. As Relações Étnico-Raciais – História e Cultura Afro-Brasileira na Educação Infantil – O cumprimento da Lei Federal nº 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, bem como das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira (2004), têm provocado mudanças nas práticas pedagógicas de professores e professoras de toda a educação básica. Para tanto, profissionais da educação têm procurado adequar suas práticas educativas, buscando tais conhecimentos em formações continuadas, em
grupos de estudos para que o ambiente escolar e o de sala de aula possam, de fato, incluir
a cultura de origem africana e promover a educação para as relações étnico-raciais.
3. Diversidade Étnico-Racial no Currículo Escolar do Ensino Fundamental – Tomar consciência de que o Brasil é um país multirracial e pluriétnico e reconhecer e aceitar que, nesta diversidade, negros e indígenas têm papéis da maior relevância para a sociedade brasileira são aprendizagens que convergem para a educação das relações étnico-raciais porque, conforme expressa o Parecer CNE/CP 3/2004, esta educação pode oferecer conhecimentos e segurança para negros orgulharem-se de sua origem
africana; para os brancos, permitir que identifiquem as influências, as contribuições, a participação e a importância da história e da cultura dos negros no seu jeito de ser, viver, de se relacionarem com as outras pessoas. O processo educativo que viabiliza essas aprendizagens necessárias encontra embasamento nos princípios da consciência política e histórica da diversidade, do fortalecimento de identidades e de direitos, das ações educativas de combate ao racismo e às discriminações, também apontados no mesmo Parecer. A escola deve cumprir a parte que lhe toca nos compromissos de Estado assumidos pelo Brasil, enquanto signatário de tratados internacionais, de constituir uma democracia em que as pessoas usufruam em sua plenitude a condição de cidadãos, independentemente de raça/etnia, cor, posição e papel social, religião, gênero. A instituição escolar tem de criar mecanismos e instrumentos de uso permanente, via
projeto político-pedagógico e currículo, para intervir na realidade que exclui o negro (pretos e pardos), bem como os indígenas, entre outros, do acesso aos direitos humanos fundamentais.
CURRÍCULO, RELAÇÕES RACIAIS E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NA EDUCAÇÃO BÁSICA – dvd 24 – vol III
4. O Legado Ancestral Africano na Diáspora e a Formação Docente – Estudos vários sobre as culturas brasileiras nos apontam a construção de um imaginário do povo brasileiro, educado para valorizar elementos culturais e raciais que se enquadrem nas categorias branca e cristã. Tal formação torna-se um desafio para a educação brasileira, em face do proposto pela Lei n. 10.639/03 que alterou a LDB n. 9.394/96, determinando a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-brasileiras e Africana, visando desenvolver políticas de reparações com as ações afirmativas para as populações negras, isto porque, ao longo da história da educação brasileira, os/as docentes foram formados/ as para entender o legado africano como “saberes do mal”, saberes de culturas atrasadas e pré-lógicas, repercutindo nos currículos escolares com uma carga preconceituosa, que gera as discriminações com estas culturas. Nesta perspectiva, vamos abordar a Antropologia dos povos africanos e Afro-brasileiros, levando-se em consideração seus mitos e saberes populares, bem como seus símbolos, a partir de suas formulações simbólicas.
5. As Relações Étnico-Raciais, a Cultura Afro-Brasileira e o Projeto Político-Pedagógico – A trajetória da população negra brasileira, desde o seqüestro na África, é marcada pela luta contra o preconceito, a discriminação e o racismo que marcaram – e marcam – a vida dessa população. Nesse processo de enfrentamento, podemos considerar – entre outros – três momentos fundamentais de resistência: a) a estratégias de luta contra a escravidão negra na formação dos quilombos; b) a resistência pósescravidão, com a fundação de várias entidades negras locais, regionais e nacionais; c) o processo vivido ao longo desses quase dois séculos, em torno da constituição de dispositivos legais que atendam às reivindicações históricas da população negra. Entre as reivindicações históricas, a educação sempre foi pautada como uma possibilidade de construção de uma sociedade capaz de assegurar direitos sociais, políticos, econômicos e culturais a todos/as brasileiros/as. O desafio atual da educação é implementar nos
municípios e estados da Federação políticas públicas de promoção da igualdade racial. Para isso, três fatores são fundamentais: investimentos na escola pública; uma proposta de formação dos profissionais de educação, centrada na reflexão sobre as desigualdades raciais historicamente construídas que permeiam o espaço escolar, e a construção de projetos político-pedagógicos nas escolas que dêem conta da diversidade na formação do povo brasileiro.
12 - APRENDER E ENSINAR COM AS FESTAS POPULARES – dvd 25 , 26 – vol III
Série que busca orientar as discussões entendendo essas manifestações como momentos privilegiados nos quais as populações rurais, as populações das pequenas cidades e as periferias das grandes cidades brasileiras interrompem sua rotina de trabalho e de lida da casa para festejar com vizinhos, amigos e co-participantes da mesma crença e das mesmas tradições.
Duração: 5 programas de 60’
Realização: TV Escola. Brasil, 2007
APRENDER E ENSINAR COM AS FESTAS POPULARES - Parte I – dvd 25 – vol III
1. Festas de Santos Reis – No primeiro programa da série, será debatido o ciclo natalino, que tem duas partes distintas: os rituais da liturgia oficial católica e ritos e festas promovidos quase sempre independentemente desta oficialidade. Nesta segunda parte, há uma inegável centralidade dos Reis Magos. Pastorinhas, presépios, folias são a eles devotados, predominante do dia primeiro ao dia 6 de janeiro de cada ano. Mas a devoção aos Reis Magos não se esgota na Folia de Reis. Seus ingredientes são de origem
portuguesa e, no Brasil, desenvolveram-se no antigo “Corredor das Bandeiras” (SP, MG e GO), e se espalharam para outros estados como Rio de Janeiro, Paraná, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins. No Nordeste de Minas Gerais, no Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí e Sergipe são tradicionais os grupos de Reisado. Na Bahia, Santa Catarina e Rio Grande do Sul existem os Ternos de Reis.
2. Festas Carnavalescas – No segundo programa da série, os debates terão como foco as Festas carnavalescas. É importante ressaltar que o carnaval está muito longe de ser a unanimidade brasileira, como se supõe em outros países. Em algumas partes das regiões Norte e Centro-Oeste, o carnaval vai muito pouco além de um feriado na folhinha de parede. Mas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco, os festejos dos quatro dias de véspera da quaresma são vividos intensa e generalizadamente. Em grau um pouco menor, há outros estados em que também se podem contar muitos adeptos de Momo. Pretende-se discutir as dimensões educativas desses festejos, procurando abstrair um pouco o grau, às vezes exacerbado, de produto mediático e econômico que têm as festas carnavalescas. Desfiles de escolas de samba, trios elétricos e até mesmo a experiência dos blocos já foram visivelmente transformados em rentável mercadoria e isso também vale a pena ser discutido. Além disso, pretende-se mostrar pequenos blocos no nível das comunidades, numa festa em que os moradores fecham a rua e fazem o velho carnaval das marchinhas, sem virar notícia.
3. Festas Juninas – O terceiro programa debate o ciclo das festas juninas. Em termos religiosos, ele é marcado, sobretudo, pelas festas de Santo Antônio, São João e São Pedro. Mas a Festa de São Benedito que, oficialmente, ocorre no dia 5 de outubro, em muitos lugares é incorporada também ao mês de junho. Aparentemente mais pagãs, situam-se também no mês de junho as festas do Bumba-meu-boi e suas inúmeras derivações (Boi- Bumbá - AM, Boi-de-Mamão - SC, e Boizinho - RS). Como elementos formadores do conjunto das festas juninas, destacam-se as tradições milenares em torno do solstício
de inverno, aqui no Hemisfério Sul (dia 24, o dia em que o sol está mais a pino) e, no Hemisfério Norte, o solstício de verão. Em especial aparece a figura do culto ao fogo (fogueira) para se garantir a fertilidade e a saúde. Há uma influência significativa também da Festa das Primícias judaica (primeiras colheitas), fazendo aparecer em nossas festas juninas a função marcante das comidas típicas da estação. As festas juninas se vinculam às datas de santos do catolicismo oficial, mas esse ciclo foi apropriado pelo domínio popular,
porque são festas que assumiram um caráter doméstico. Mesmo quando são festas “da paróquia”, o mastro e a fogueira trouxeram a festa para o terreiro – para o lado de fora da igreja.
APRENDER E ENSINAR COM AS FESTAS POPULARES - Parte II – dvd 26 – vol III
4. Festas de Trabalho – Pelo trabalho o homem marca o meio físico onde busca satisfazer as suas necessidades. Por isso, os principais acontecimentos ligados ao trabalho também são ritualizados nos meios populares, fazendo emergir importantes momentos festivos, tais como: festas de colheitas, pousos de tropeiros, mutirões (puxirão, muxirão, adjutório, demão), mutirões de traição (ditos “treição” – um mutirão para o qual o dono do serviço não foi avisado), dança da enxada, canto das lavadeiras, canto das fiandeiras.
Durante o trabalho, num dia de mutirão, sempre acontecem as cantigas de mutirão (“Brão”, na região de São Luis do Paraitinga-SP). Além disso, “uma coisa puxa a outra”, diz a sabedoria popular. Um dia de mutirão é sempre uma boa oportunidade para uma noitada de jogo de truco, danças variadas conforme o lugar (forró, vanerão, catira, cururu, siriri, etc.).
5. Festas da Afro-Descendência – Sem nos esquecermos da dramaticidade dessa forma de exploração do trabalho humano, o trabalho escravo propiciou à formação cultural do Brasil importantes componentes da riqueza cultural africana. A casa-grande não conseguiu silenciar a senzala. A visão de mundo, a religiosidade, a música, a dança, a vestimenta e a culinária dos negros resistiram aos séculos de opressão branco-européia de nossa Colônia e Império. E as nossas diversas formas de ser brasileiro foram todas
impregnadas por esses componentes africanos. Vem daí a existência de um grande leque de festas e rituais em todas as regiões brasileiras. Muitas dessas festas constituíram-se na fusão da cultura negra com o catolicismo popular, como Congos, Congadas, Moçambiques e outros tantos. Em outras, permaneceu a base da própria religiosidade africana, como se verifica no Candomblé, Umbanda, Tambor de Mina. Em outros casos ainda, a resistência negra gerou manifestações que, de certa forma, desenvolveram-se à margem das práticas religiosas: Capoeira, Jongo, Parafuso (a dança da fuga), Lundu. Em todos esses casos há sempre uma diversidade de festas que garantem a reprodução da arte e das crenças africanas, formando gerações e gerações de adeptos que, às vezes, não compõem uma efetiva afro-descendência.
13. ALFABETIZAÇÃOESPECIAL: ALFABETIZAÇÃO – UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA – dvd 30 – vol II
O programa lança um olhar sobre a história da alfabetização no Brasil, a partir de depoimentos de pessoas com diferentes inserções socioculturais, de especialistas e de professores, que rememoram seu processo de alfabetização. O documentário propõe uma discussão a respeito dos índices de alfabetização no Brasil, bem como sobre as políticas públicas voltadas para a alfabetização de crianças.
Duração: 60’
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2004
14. ESPECIAL: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – HISTÓRIA E MEMÓRIA – dvd 30 – vol II
O programa trata da alfabetização de adultos na sua perspectiva histórica. Além de recuperar um importante período da educação no nosso país, pretende também, a partir de dados e depoimentos, fazer uma reflexão sobre os desafios atuais que precisam ser enfrentados por todos aqueles que, de alguma forma, atuam hoje no campo da EJA, mais especificamente no da Alfabetização de Jovens e Adultos.
Duração: 60’
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 200
15.ESPECIAL: EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA – UMA HISTÓRIA DE CONQUISTAS – dvd 30 – vol II
O programa tem um duplo propósito: de um lado, pretende-se traçar um panorama de como o ensino escolar entre os povos indígenas no Brasil se desenvolveu ao longo da história; de outro, pretende-se propiciar uma reflexão sobre as idéias e práticas que têm norteado a proposta de uma escola indígena específica e diferenciada, tendo à frente professores indígenas formados para uma prática pedagógica ancorada no bilingüismo e na interculturalidade.
Duração: 60’
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2006
16. GESTÃO DA ESCOLA – dvd 31, 32 – vol II
Série que tem como objetivo o debate sobre concepções e vivências de gestão democrática escolar, no contexto das reformas educacionais da atualidade. Os temas tratados abordarão os processos de autonomia escolar, planejamento e gestão participativa do projeto políticopedagógico, as formas de participação da comunidade na gestão escolar - conselhos escolares e provimento do cargo de direção -, gestão de projetos inovadores que conferem identidade própria ao projeto político pedagógico, gestão de recursos financeiros e avaliação institucional da escola pública, analisando estes movimentos no contexto dos sistemas educacionais nos quais estão inseridos, a fim de mostrar a relação entre gestão democrática da escola e gestão democrática do sistema.
Duração: 5 programas de 60’
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2004
GESTÃO DA ESCOLA – dvd 31 – vol II
1. Gestão democrática: teoria e prática
Este programa abordará conceitos e práticas sobre o planejamento participativo do projeto político-pedagógico das escolas públicas. Autonomia e participação são as palavras-chave. E as questões são: O que é gestão democrática? Como se vive a gestão democrática nas escolas? Quais as diferenças em relação a outras políticas de descentralização? Como se pode educar com mais participação e autonomia da escola – seus professores, seus alunos, seus funcionários e comunidade?
2. Conselhos escolares, eleição de diretores e descentralização financeira em questão
Discutindo conceitos e vivências em relação a três instrumentos da gestão democrática: conselhos escolares, provimento da função de diretor e descentralização financeira. As funções do Conselho Escolar e sua relação com a Direção da escola, com a Assembléia Escolar e com as políticas e normas do sistema de ensino. O provimento da função ou cargo de diretor em três cenários: a nomeação para um cargo de confiança, o concurso para uma função técnica ou a eleição de um dos professores da escola. Qual o papel do Conselho Escolar e da Direção da escola com a descentralização financeira (repasse de verbas)?
3. A gestão democrática do projeto político-pedagógico
O foco deste programa é como a realização de projetos inovadores no currículo da escola, de caráter cultural, artístico, esportivo, ambiental ou de suporte pedagógico, pode conferir uma identidade própria à unidade de ensino. Serão examinados alguns exemplos de escolas que hoje contam com contadores de histórias, orquestra infanto-juvenil, educação ambiental com incentivo à agricultura familiar da localidade. A questão a discutir é a relação entre gestão democrática e melhoria da qualidade do ensino.
GESTÃO DA ESCOLA – dvd 32 – vol II
4. Avaliação institucional: para controlar ou para democratizar?
Neste programa, trataremos do processo de avaliação institucional como um instrumento de gestão do projeto pedagógico. O que é avaliação institucional? Para que serve? Em que níveis se realiza? A questão-chave é a diferença entre avaliação para controle e avaliação transformadora da ação, ou emancipadora dos sujeitos. Como tirar partido da avaliação de todos e de todo o trabalho da escola para aprimorá-la, no sentido da qualidade educacional e da vivência democrática?
5. Gestão democrática da escola e gestão democrática do sistema de ensino
Quais os desafios enfrentados por escolas que decidem praticar a gestão democrática e conquistar mais autonomia? Como se pode democratizar a gestão dos sistemas de ensino municipais ou estaduais e conferir maior protagonismo às comunidades escolares? A experiência de elaboração de planos municipais e estaduais de Educação, em sintonia com o Plano Nacional de Educação; e do orçamento participativo, em secretaria de educação. O papel dos conselhos municipais e estaduais de educação no fortalecimento da autonomia das escolas públicas.
17. FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PROFESSORES – dvd 33, 34 – vol II
Série que busca discutir a importância que essa prática tem para a prática docente, além de identificar as múltiplas possibilidades de formação contínua disponíveis hoje e analisar a escola como espaço privilegiado de formação contínua.
Duração: 5 programas de 60’
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2005
FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PROFESSORES – dvd 33 – vol II
1. Formação contínua de professores em face das múltiplas possibilidades e dos inúmeros parceiros existentes hoje . Esse programa buscará tecer um panorama das inúmeras possibilidades colocadas hoje em nosso país para a formação contínua, enfatizando sua relevância para as práticas dos professores. Serão enfocadas, dentre outras possibilidades: a formação contínua oferecida por organismos dos sistemas de ensino, especialmente as escolas; universidades; ONGs; movimentos populares; sindicatos e associações etc.
2. A formação contínua como um dos elementos organizadores do projeto políticopedagógico da escola
Esse programa tratará da escola como espaço de formação também para os professores, a partir do potencial formador das situações de trabalho e da potencialidade do ambiente coletivo. Buscará discutir a unidade de tempo e de espaço entre formação e exercício profissional e a importância de se problematizar a experiência vivida coletivamente, de forma a resgatar o seu sentido, o que precisa ganhar espaço e identidade no contexto do PPP.
3. A reflexão sobre a prática cotidiana – caminho para a formação contínua e para o fortalecimento da escola enquanto espaço coletivo
Esse programa tratará da importância de os professores conhecerem o papel que tem a reflexão sobre as suas próprias atividades, para a reorganização do seu trabalho em novas bases. Também serão abordados possíveis caminhos para a efetivação de trocas de experiências e para o trabalho coletivo, nos quais a reflexão sobre a prática seja reconhecida e valorizada na formação contínua.
FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PROFESSORES – dvd 34 – vol II
4. Os saberes dos professores – ponto de partida para a formação contínua
Esse programa discutirá como os saberes produzidos pelos professores se constituem num conjunto de conhecimentos, distinto do de outras profissões, que ajudam a sustentar suas ações pedagógicas. Buscaremos trabalhar a percepção de que esses saberes os orientam no diálogo crítico com a realidade e com a própria atuação e, por isso, merecem ser tomados como ponto de partida para a formação contínua.
5. Vida e trabalho – articulando a formação contínua e o desenvolvimento profissional de professores
Esse programa buscará demonstrar que vida e trabalho precisam estar intrinsecamente articulados num processo de formação contínua, em que os professores se coloquem como produtores de sua própria vida, da sua profissão e da instituição escolar em que atuam, associando formação, condições de trabalho e salário, currículo etc.
18. INICIAÇÃO CIENTÍFICA: UM SALTO PARA A CIÊNCIA – dvd 35, 36 – vol II
Série que tem como proposta a formação continuada e o aperfeiçoamento de docentes e de alunos dos cursos de magistério que trabalham em EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA, possibilitando que professores de todo o país revejam e construam seus respectivos princípios e práticas pedagógicas.
Duração: 5 programas de 60’
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2005
INICIAÇÃO CIENTÍFICA: UM SALTO PARA A CIÊNCIA – dvd 35 – vol II
1. Ciência na escola
Neste programa, será abordada a questão da prática científica na escola. Serão apresentadas e discutidas as várias etapas do método científico: levantamento de questões, análise dos conceitos prévios e formulação de hipóteses, teste destas hipóteses, proposição de teorias e formulação de leis. Deverá ser destacada a importância da interação entre a escola e centros de produção do saber (universidades, faculdades, centros de pesquisa, etc.).
2. Laboratório de Ciências
Neste segundo programa, o conceito de laboratório será discutido, destacando-se que o meio em que a escola está inserida pode ser utilizado como o melhor dos laboratórios. É uma reflexão sobre o conceito tradicional de labor et ora (trabalhe e reze). Não significa, porém, desprezar a importância dos equipamentos de investigação científica. Relatos de experimentos com materiais de fácil acesso e de baixo custo deverão estimular a prática da investigação científica na escola.
3. Feira de Ciências
Feira de ciência é uma revolução pedagógica, como definia J. Reis. Esta é a proposta a ser trabalhada neste programa. A feira é um instrumento bastante rico para a prática da atividade científica. É uma forma de abrir a escola para estudar problemas de seu entorno, de sua comunidade, de sua cidade, estado ou país, para discutir questões ambientais e/ou sociais, enfim, é todo um mundo que se abre. É uma grande oportunidade para a interação escolasociedade. A feira deve fazer parte do currículo da escola e deve ser preparada desde o início do ano letivo. O momento da feira representa um coroamento de todo um trabalho desenvolvido durante o ano e não um evento pontual.
INICIAÇÃO CIENTÍFICA: UM SALTO PARA A CIÊNCIA – dvd 36 – vol II
4. Material didático de Ciências
A proposta deste quarto programa é discutir a utilização do livro e de outros materiais didáticos no ensino das Ciências. O programa deverá oferecer orientação para uma boa escolha e utilização do livro, além de fornecer exemplos de materiais didáticos complementares para a melhoria do ensino de Ciências.
5. Divulgação científica
O objetivo deste quinto e último programa é destacar a importância da divulgação científica para aproximar os alunos da ciência. A comunicação de resultados de pesquisa requer um trabalho integrado com Língua Portuguesa, com a Arte e com as demais áreas do conhecimento, de um modo geral. O programa deverá estimular hábitos de leitura, orientar para uma melhor seleção de programas de rádio e TV, incentivar visitas a museus, etc.
19. LINGUAGENS ARTÍSTICAS DA CULTURA POPULAR – dvd 37, 38 – vol II
Série que pretende conversar com os professores sobre experiências em sala de aula e em outros ambientes educacionais, na realização de atividades pedagógicas inspiradas nas linguagens artísticas da cultura popular brasileira: artes plásticas, dança, teatro, música e literatura. Enfocaremos a importância de que essas expressões façam parte dos currículos da Educação Infantil à universidade, como disciplinas e/ou estratégias de ensino, sem esquecermos que todos nós somos criadores culturais e que aprendemos durante toda uma
vida saberes “oficiais” e, também, os gerados nas famílias e na sociedade.
Duração: 5 programas de 60’
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2005
LINGUAGENS ARTÍSTICAS DA CULTURA POPULAR – dvd 37 – vol II
1. Viver de criar (Cultura, cultura popular, arte e educação)
Neste primeiro programa da série, professores que formam professores vão discutir a importância do desenvolvimento da arte popular na educação. Valores artísticos, culturais, educacionais e políticos.
2. O que vamos aprender hoje? O segundo programa vai abordar as linguagens artísticas no dia-a-dia da sala de aula. Os conteúdos curriculares através e sobre a arte popular, trançando disciplinas e pessoas.
3. Brasileirinhos interpretam o Brasil. O terceiro programa focalizará os grupos artísticos desenvolvidos dentro dos espaços educacionais. A busca de talentos. Arte popular construindo conhecimento, alegria e cidadania.
LINGUAGENS ARTÍSTICAS DA CULTURA POPULAR – dvd 38 – vol II
4. Peço licença à vovó, peço licença a meu mestre!
Mestres populares e trabalhos sociais dentro da escola e em comunidades. A herança cultural de descendentes transgredindo histórias. Estes e outros temas serão discutidos no quarto programa da série.
5. A escola abre a porta da frente para a cultura popular urbana A escola se integra à comunidade, desmarginalizando e incluindo suas expressões artísticas, contextualizando e trocando saberes e questões. Este será o tema em discussão no quinto e último programa da série.
20. VALORES AFRO-BRASILEIROS NA EDUCAÇÃO – dvd 39, 40 – vol II
Série que, a partir da obrigatoriedade do ensino da história da África nas redes de ensino no Brasil, trata do desafio de disseminar, num curto espaço de tempo, uma gama de conhecimentos multidisciplinares sobre o mundo africano.
Duração: 5 programas de 60’
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2005
VALORES AFRO-BRASILEIROS NA EDUCAÇÃO – dvd 39 – vol II
1. Novas bases para o ensino da História da África no Brasil
A generalização do ensino da história da África apresenta problemas específicos. No texto do primeiro programa dessa série, assinalamos, de maneira sumária e a título indicativo, alguns dos problemas que deverão ser levados em conta na formação inicial e continuada das/os professoras/es das redes de ensino incumbidas/os dessa missão. Vamos nos limitar aos problemas menos evidentes contidos na problemática epistemológica, metodológica e didática em relação à África, tendo em mente que se trata de uma modesta contribuição, entre outras, num campo tradicionalmente semeado de abordagens conflitantes e de muitas controvérsias. A proposta do primeiro programa é subsidiar o ensino de História da África no Ensino Básico.
2. Valores civilizatórios afro-brasileiros na Educação Infantil
Valores que, se consolidados na Educação Infantil, podem ganhar fôlego e potência para se ampliarem para além dos muros da escola com o status que nos é socialmente devido, neste longo processo de constituição da sociedade brasileira. Mas que valores são estes? Como se constituíram na nossa sociedade? Como podem estar presentes numa escola marcada e comprovadamente eurocêntrica? Que estratégias enquanto docentes podemos tomar nesta direção? O que ler? Onde pesquisar? Com quem dialogar? Esses são os eixos básicos a serem abordados neste programa.
3. Africanidades na organização educacional em comunidades quilombolas
A proposta do terceiro programa inscreve-se no âmbito de ações que têm por objetivo oferecer a professoras e professores um recurso político-cultural-pedagógico para compreensão das diversidades étnico-culturais, que se encontram nas Comunidades Remanescentes de Quilombos. A oralidade assegura um processo educacional milenar, formando pessoas numa prática que se realiza no cotidiano, afirmando o orgulho do pertencimento étnico, cultivando formas de vida comunitárias, integradas, em certa medida, à dinâmica social das sociedades contemporâneas, sem perder de vista marcas africanas que perpassam valores, crenças, costumes, tradições, que constituem as dimensões simbólicas, mitológicas, rituais da vida nos Quilombos.
VALORES AFRO-BRASILEIROS NA EDUCAÇÃO – dvd 40 – vol II
4. Matemática e cultura africana e afro-brasileira
A finalidade do quarto programa é introduzir a afroetnomatemática, como forma de despertar os alunos para a importância de africanos e afrodescendentes no campo do uso da Matemática. Pesquisas recentes mostram que há uma percepção errônea de que os afrodescendentes não são completamente aptos para o aprendizado da Matemática. Esse fato leva professores a desenvolverem formas preconceituosas de justificar o insucesso dos afrodescendentes em Matemática, como também cria certo receio do alunado para o aprendizado desta área do conhecimento. Este programa visa apresentar a perspectiva de negros na Matemática em quatro aspectos: a) Negros na Matemática na história do Brasil; b) Aportes à Matemática pelos africanos; c) Pesquisadores negros na área da Matemática; d) O uso de um jogo africano em sala de aula, para o desenvolvimento cognitivo na área do raciocínio lógico.
5. Matriz africana: educação e ética
As culturas africanas assentam-se em três pilares básicos: oralidade, relação dinâmica com a ancestralidade e sincronicidade entre o espaço histórico (aye) e o espaço sagrado (orun). A oralidade dá sustentação às histórias humanas e sagradas desses povos. Entre os iorubas (povo da África Ocidental: Nigéria, Togo e Daomé), a "oratura" sustenta-se nos Versos Sagrados de Ifá, transmitidos pelos mais velhos aos mais jovens, iniciados na tradição. Essa é a forma de veiculação do axé (força vital ancestral), inoculado no rito de passagem iniciático. A relação dinâmica com o ancestral não o segrega no passado. Pelo contrário: o ancestral – histórico e mítico, orixá – está presente no dia-a-dia do fazer humano. Ele é o elo que liga o
ioruba ao mundo sagrado, orun. Mundo que retroalimenta os sonhos e as realizações dos seus descendentes. Por esses portais, torna-se possível o ingresso no "multiverso" civilizatório desse povo. É a arquitetura civilizatória que dá sustentação à educação, às relações morais, à ética e à deontologia. A estrutura civilizatória dá apoio à educação, em seu duplo aspecto: a escolarização e a relação orgânica com o tecido social. Debater estes e outros temas é a proposta do quinto programa da série, uma vez que a África, em sua diversidade, também contempla, ao lado das religiões tradicionais, outras crenças, muitas das quais, tendo sido trazidas pelos colonizadores, foram ressignificadas.
21. A NARRATIVA NA LITERATURA PARA CRIANÇAS E JOVENS – dvd 41, 42 – vol II
Série que, inspirada no bicentenário de Hans Christian Andersen, precursor da literatura infantil, busca capacitar o educador para que ele possa se valer das diversas modalidades de narrativa e melhorar a capacidade leitora de seus alunos.
Duração: 5 programas de 60’
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2005
A NARRATIVA NA LITERATURA PARA CRIANÇAS E JOVENS – dvd 41 – vol II
1. Narrativas curtas em prosa e verso
No primeiro programa da série, pretende-se mostrar que há diferentes modalidades de histórias e que os componentes estruturais das narrativas – ação/ personagem/ espaço/ tempo/ narrador – se manifestam de formas as mais variadas. Procura-se, também, destacar a importância de trabalhar com as narrativas curtas – contos fantásticos, fábulas, contos de origem e histórias em versos – que permitem ao professor desenvolver projetos adequados ao espaço/tempo da sala de aula. A proposta do programa, que é também a de toda a série, é que o professor possa se valer das narrativas curtas para melhorar a capacidade leitora de seus alunos.
2. A narrativa fantástica
Nos contos fantásticos, desde aqueles considerados clássicos, como os dos Irmãos Grimm, os de Andersen, até os contos fantásticos da atualidade, como a saga de Harry Potter, um jovem feiticeiro criado pela escritora J. K. Rowling, destaca-se um ingrediente fundamental: a magia, que é a forma assumida pela fantasia, de que somos dotados, e que nos ajuda a resolver problemas. A fantasia manifesta-se em todos os gêneros de narrativa, sejam os populares, como mitos e lendas, sejam os literárias, como as epopéias clássicas e os romances modernos. Também está presente em filmes e peças de teatro, em histórias em quadrinhos, novelas de televisão ou enredos de jogos eletrônicos. Neste segundo programa da série,
pretende-se mostrar como trabalhar com os contos fantásticos considerados clássicos, que podem colaborar para despertar o interesse pela leitura em crianças e jovens e, ainda, para incentivá-los a recriar estas histórias, com novos componentes, pois a imaginação é um limite nunca ultrapassado.
3. A narrativa fabulística
As fábulas são narrativas – em prosa ou em verso – que geralmente apresentam animais como personagens. Animais que pensam, sentem, agem e falam como se fossem pessoas. Mas as fábulas não apresentam só animais como personagens. Há fábulas sobre objetos, sobre plantas, sobre estações do ano, sobre a morte, sobre pessoas. As fábulas mostram pontos de vista sobre comportamentos humanos. Ou seja, recomendam certos comportamentos e censuram outros, que devem ser evitados. Esse ponto de vista – ou opinião – costuma ser explicitado(a) no início ou no fim das fábulas e é chamado lição ou moral. Esta modalidade de
narrativa curta, a fábula, é analisada e discutida neste terceiro programa da série. No texto/ base deste programa, o professor irá encontrar diversas sugestões para trabalhar com as fábulas, desde a Educação Infantil até os ciclos finais do Ensino Fundamental.
A NARRATIVA NA LITERATURA PARA CRIANÇAS E JOVENS – dvd 42 – vol II
4. A narrativa etiológica
Contos, fábulas, lendas, mitos, adivinhas, provérbios, histórias de assombração povoaram e povoam o universo imaginário dos brasileiros, trazendo as múltiplas visões de mundo dos povos que formam a identidade cultural de nosso país. Como parte deste rico manancial, procurou-se destacar, neste quarto programa da série, os contos de origem, ou etiológicos, pelas possibilidades de trabalho que eles oferecem no cotidiano da sala de aula. Essas histórias, que buscam explicar a origem de fatos e fenômenos, quase sempre iniciadas com uma pergunta (Por quê....?), estão presentes no repertório ficcional de todos os povos, que, cada um à sua maneira, procurou tecer suas explicações para os mistérios da vida.
5. A narrativa poética
As narrativas em versos, em especial a literatura de cordel, são o foco dos debates do quinto programa da série. Como utilizar a literatura de cordel em sala de aula, como trabalhar as narrativas populares em versos? As diferentes formas de apresentação, de métrica e de temáticas da literatura de cordel serão analisadas. Usando diversos exemplos, o programa irá apresentar sugestões para que o professor possa incentivar os alunos a conhecerem a literatura de cordel e a criarem novos textos, a partir dos modelos comentados no texto/base deste programa, ou inventando novas métricas e temáticas.
22. EDUCAÇÃO E O MUNDO DO TRABALHO – dvd 43, 44 – vol II
Série que analisa a relação entre trabalho, educação e desenvolvimento, buscando abordá-la sob diferentes pontos de vista. Mostra também como a EJA pode se integrar à qualificação profissional.
Duração: 5 programas de 60’
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2005
EDUCAÇÃO E O MUNDO DO TRABALHO – dvd 43 – vol II
1. Educação e Trabalho na Perspectiva do Desenvolvimento
Neste dia iremos abordar a relação entre educação e trabalho na perspectiva do desenvolvimento. Neste programa será problematizado o conceito de desenvolvimento e a necessidade de novas relações entre a educação e o mundo do trabalho. Debatedores convidados: Ladislau Dowbor (PUC-SP), Sônia Kruppa (USP) e Sandra Magalhães (Banco Palmas).
2. Educação e Trabalho na Perspectiva dos Sujeitos Sociais
Empresário, trabalhador e governo serão colocados frente a frente com o intuito de aprofundar a temática central. Debatedores: Antônio Carlos (SINDUSCON-RIO), Sebastião Neto (IIEP) e Eunice Lea de Moraes (Ministério do Trabalho e Emprego).
3. Educação e Trabalho na Perspectiva da Economia Solidária
Neste programa, será aprofundado o convite de Economia Solidária e as exigências que essa forma de organização dos trabalhadores na produção traz à educação. Debatedores: Helena Singer (Instituto Lumiar), Silvia Leser (USP) e José Carlos Barreto (Vereda).
EDUCAÇÃO E O MUNDO DO TRABALHO – dvd 44 – vol II
4. EJA Integrada com Qualificação Profissional
Neste programa serão debatidas as recentes propostas governamentais para a qualificação profissional e as experiências de Educação de Jovens e Adultos, no campo e na cidade, integradas a qualificação profissional. Debatedores: Timothy Ireland (SECAD/MEC), Marino Vani (Projeto Integrar) e Representante do MST (aguardando confirmação).
5. Trabalho como Princípio Educativo na Sociedade Contemporânea
Neste programa será debatido a permanência ou não da centralidade do trabalho como princípio educativo frente à crise do mundo do trabalho, fechando a série com os desafios trazidos pelo presente. Debatedores: Paul Singer (MTE), Rodrigo Baggio (CDI) e Gaudêncio Frigotto (UERJ).
23. ESPAÇOS EDUCATIVOS E ENSINO DE HISTÓRIA – dvd 45, 46– vol II
Série que pretende discutir, entre outros temas, o sentido do ensino da História nas escolas, os espaços educativos não formais e a formação de professores.
Duração: 5 programas de 60’
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2006
ESPAÇOS EDUCATIVOS E ENSINO DE HISTÓRIA – dvd 45– vol II
1. Os sentidos do ensino de História
No primeiro programa da série, vamos debater estes temas, entre outros: o papel da escola e a importância do ensino de História para a formação da cidadania; o respeito pelo saber do educando; o encontro entre saberes escolares e não-escolares, entre cultura erudita e popular; a construção do conhecimento de forma dialógica, participativa, entre alunos e professores, a favor de uma educação emancipatória; as concepções teóricas no ensino de História e na Educação que permeiam tais opções educacionais; alternativas metodológicas ao método tradicional.
2. Memória e ensino de História
O segundo programa tem como proposta discutir: o conceito de memória; a relação memória, tempo e História; o tempo histórico e suas principais características: sucessão, duração e simultaneidade; a perpetuação dos povos através da memória ou do “esquecimento”; o que se quer lembrar e o que se quer esquecer nas sociedades; o jovem e a sociedade presentista; a necessidade de se impor a “ausência” de memória nas sociedades contemporâneas; mudanças e permanências nas sociedades.
3. Lugares de memória
O terceiro programa vai enfocar estes temas: lugares de memória; a relação entre cultura e pedagogia na perspectiva dos Estudos Culturais; a educação transformando subjetividades; a escola não é o único lugar que educa; os espaços educativos não-formais, especialmente os museus e exposições; os lugares de memória e suas culturas próprias, seus ritos e códigos específicos; a democratização do acesso ao saber “depositado” nos museus; a busca pela construção de uma pedagogia de museus; os espaços educativos não-formais como lugares alternativos de aprendizagem.
ESPAÇOS EDUCATIVOS E ENSINO DE HISTÓRIA – dvd 46 – vol II
4. Espaços públicos de memória
Neste quarto programa, permanece a discussão sobre os espaços educativos não formais, analisando estes temas, entre outros: a paisagem como algo socialmente transformado pelo tempo e depositária de diferentes temporalidades; o espaço e o tempo-mundo fundidos na cidade; a necessidade de o professor ensinar História fora dos muros da escola, utilizando excursões pedagógicas pelas ruas de sua cidade, por exemplo; a análise das “migalhas” deixadas pelo tempo nas marcas da arquitetura, monumentos, transportes etc. de uma cidade; o processo de ensino-aprendizagem.
5.Espaços educativos não-formais e formação de professores
O quinto programa vai abordar: a importância de se incorporar , nos estágios curriculares dos cursos de licenciatura, esses espaços educativos não formais; a necessidade de se estreitar laços entre as práticas curriculares nos cursos de formação de professores e os lugares de preservação da memória; a urgência de se estabelecer políticas públicas de formação de professores que se comprometam em reinventar a escola, visando à construção de uma cidadania participativa e democrática.
24 . DA TERRA AO ESPAÇO: TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA - dvd 47, 48 – vol II
Série que trata, dentre outros temas, da evolução do programa espacial brasileiro, do legado de Santos Dumont e da importância dos satélites para a sociedade.
Duração: 5 programas de 60'
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2006
DA TERRA AO ESPAÇO: TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA - dvd 47 – vol II
1. O programa espacial brasileiro e suas ações de ensino e divulgação científica.
Mostra o Programa Espacial Brasileiro desde a sua criação até a fase atual, suas principais realizações e as várias organizações que o desenvolvem. Como um desdobramento das atividades do Programa Espacial, será apresentado o Programa AEB Escola, uma iniciativa da Agência Espacial Brasileira, que busca divulgar as suas atividades por meio de iniciativas de formação continuada de professores, elaboração de material didático e eventos de divulgação científica (exposições, palestras e oficinas). Complementando os tópicos anteriores, será apresentado a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) , iniciativa que visa fomentar o interesse dos jovens pela Astronomia e a Astronáutica. Em complemento, será apresentada a Jornada Espacial, evento do qual participam os alunos melhor classificados nas questões de Astronáutica da OBA.
2. O contexto histórico das atividades espaciais e a tecnologia dos foguetes.
Apresenta um breve histórico do desenvolvimento das atividades espaciais mundiais. Será enfatizado o contexto político que cercou as iniciativas das nações envolvidas na Corrida Espacial e serão apresentados os grandes programas tripulados da época, como o que levou o homem à Lua. Em seguida, o programa abordará, de forma didática, questões que envolvem o funcionamento de um foguete, seus princípios físicos e suas características. Também será relatado o que o Brasil fez e ainda pretende fazer nesta área.
3.Satélites e plataformas espaciais: tecnologia e aplicações.
Programa descreve um satélite, como ele é constituído e para que serve. Será explicada a razão para sua permanência em órbita e qual são os benefícios que ele traz para a nossa 'sociedade. Também serão descritas as plataformas espaciais tripuladas, como é o caso da Estação Espacial Internacional, e qual é a sua utilidade. Como complemento do segundo tópico, será descrita a Missão Centenário, que envolveu a ida de um astronauta brasileiro , até a Estação Espacial Internacional, onde ele realizou uma série de experimentos , científicos preparados por pesquisadores brasileiros e também por um grupo de alunos e professores de escolas da rede pública de São José dos Campos (SP),
DA TERRA AO ESPAÇO: TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA - dvd 48 – vol II
4. Satélites e o meio ambiente.
Este programa descreve duas grandes aplicações das tecnologias de satélites. A primeira delas é relacionada à meteorologia, que permite as previsões do tempo de grande precisão, hoje disponíveis para toda a sociedade, aliada às chamadas ciências ambientais, que buscam descrever de forma detalhada o funcionamento dos sistemas ambientais terrestres. A segunda aplicação a ser abordada é a observação da Terra por meio de satélites. Nesta área, o programa mostra como é possível acompanhar em detalhe os processos associados ao uso do solo, ao crescimento das cidades, à desertificação e ao desmatamento, as estimativas para as safras, as queimadas, entre outros processos dinâmicos de grande interesse econômico, social e ambiental.
5. As mudanças climáticas.
Programa apresenta a questão ambiental nos dias de hoje, a responsabilidade da sociedade moderna e as grandes ameaças ambientais conhecidas. Também mostra um histórico sobre o denominado Efeito Estufa e suas possíveis conseqüências para a vida na Terra. As iniciativas que visam reduzir os seus impactos serão apresentadas, como é o caso do Protocolo de Quioto. Finalmente, o programa discute como o Brasil se situa nesta questão e qual a contribuição que ele pode dar ao mundo.
25. CONTO E RECONTO: LITERATURA E (RE)CRIAÇÃO – dvd 49, 50 – vol II
Série que fez uma viagem elo universo da Literatura através dos contos e lança um desafio para os professores: descobrir os contos na escola, desde a Educação Infantil até os ciclos finais do Ensino Fundamental.
Duração: 5 programas de 60'
Realizaçao: TV Escola / MEC. Brasil, 2006
CONTO E RECONTO: LITERATURA E (RE)CRIAÇÃO – dvd 49 – vol II
1. Contos Populares de Tradição Ibérica.
Neste primeiro programa da série, buscamos indícios de um possível mapeamento dos , contos de tradição popular no Brasil. A partir deste objetivo, indicamos algumas fontes da tradição universal e da matriz ibérica. Câmara Cascudo. por exemplo. identificou que os contos de encantamento recolhidos em terras brasileiras são, em sua maioria, de origem européia e chegaram-nos por intermédio de Portugal.
2. Contos Indígenas.
No segundo programa da série, vamos abordar os contos da tradição indígena,considerando as influências dos diferentes povos indígenas que aqui viviam e vivem. Neste programa, desejamos reencontrá-Ios em suas línguas, em seus rituais, em seus modos ancestrais de contar e recontar histórias.
3. Contos Africanos.
O terceiro programa aborda os contos africanos e dos afrodescendentes. Sabe-se que, para as diferentes nações do continente africano, a natureza e os homens desenvolvem ritmo próprios. Daí advêm muitas de suas histórias e mitos. Temos notícias, por exemplo, da figura de akpalô (fazedor de conto), cuja atividade caracteriza-se por espalhar histórias pelos lugares por onde passa, o que, segundo Gilberto Freire, pode ser reconhecido nas atividades sas das negras velhas ou amas-de-Ieite, que contavam as histórias aprendidas, caminhando de engenho em engenho, no contexto do Brasil Colônia. Sabemos, por essas e outras evidências, que os contos de origem africana não se perderam, conformando aspectos relevantes de nosso imaginário social.
CONTO E RECONTO: LITERATURA E (RE)CRIAÇÃO – dvd 50 – vol II
4. Contos da Tradição Literária.
No quarto programa da série, trazemos o conto pelas mãos de alguns mestres nessa arte; desta vez, na acepção de gênero literário, considerado por muitos o resultado máximo da concisão, da densidade e da ligeireza.
5. Projeto de Leitura: Quem Conta um Conto, Aumenta um Ponto ...
Neste último programa, pretendemos indicar aspectos relativos ao planejamento e à avaliação dos projetos envolvendo a formação de leitores proficientes. A singularidade do espaço escolar parece-nos favorável a esse desenvolvimento. Além disso, ressaltamos o papel do bibliotecário como aliado do professor no que diz respeito à organização, à seleção e à utilização de acervos.
DVD 26 VOL.5
SALTO PARA O FUTURO
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
SALTO PARA O FUTURO
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
A série tem como proposta discutir as práticas educativas a serem desenvolvidas nos primeiros anos do Ensino Fundamental de nove anos de duração. Em 2010, todas as redes educacionais do País devem cumprir a Lei nº. 11.274, que determina a inclusão das crianças de seis anos de idade no Ensino Fundamental, ampliando de oito para nove anos esta etapa da escolaridade, que é obrigatória. A série visa destacar que a ampliação do direito à educação não deve ser feita apenas quantitativamente mas, sobretudo, qualitativamente – mais crianças, por mais tempo, em uma escola de qualidade, que respeite as crianças e lhes assegure o tempo da infância.
Duração: 5 programas de 45’
Realização: TV Escola. Brasil, 2009.
1.O Ensino Fundamental de Nove Anos
2.Alfabetização e Letramento
3.Diferentes Áreas do Conhecimento
4.Outros Olhares sobre Anos Iniciais do Ensino Fundamental
5.Anos Iniciais do Ensino Fundamental
DVD 27 VOL.5
SALTO PARA O FUTURO
EDUCAÇÃO AO LONGO DA VIDA
A série apresenta as questões educacionais e sociais que envolvem a educação de jovens e adultos, tendo em vista que o acesso de todos à educação, bem como sua permanência, é um direito que precisa ser garantido pelas políticas públicas. A série focaliza, entre outras ações, a Conferência Internacional de Educação de Jovens e Adultos (CONFINTEA), promovida pela UNESCO, que mobiliza as instituições oficiais para, no campo internacional, debater e definir políticas públicas sobre a educação de jovens e adultos, como prioridade social. Esta conferência, a ser realizada no Brasil, na cidade de Belém do Pará, oportuniza a chamada de atenção para a política educacional e para as práticas escolares e não-escolares dessa modalidade de ensino.
Duração: 5 programas de 45’
Realização: TV Escola. Brasil, 2009.
1.Educação de Jovens ,Adultos e Idosos
2.Práticas Não -Escolares e Inclusão
3.Políticas e Práticas Escolares
4.Outros Olhares sobre Educação ao Longo da Vida
5.Educação ao Longo da vida em debate
DVD 28 VOL.5
SALTO PARA O FUTURO
JUVENTUDE E ESCOLARIZAÇÃO: OS SENTIDOS DO ENSINO MÉDIO
A partir dos anos de 1980 com a chegada de novos contingentes populacionais ao ensino secundário, e principalmente na década de 1990 com a expansão significativa do número de matrículas, um heterogêneo grupo de jovens chega ao Ensino Médio brasileiro. Nesse cenário, avistamos uma nova configuração da realidade da escola pública, decorrente da recente expansão das oportunidades escolares, que não acompanha a qualidade do ensino, o que levanta novas questões e dilemas para a compreensão da experiência escolar dos jovens. A proposta da série é discutir os sentidos do Ensino Médio nesse contexto.
Duração: 5 programas de 45’
Realização: TV Escola. Brasil, 2009.
1. Uma Diversidade de Sujeitos
2. Expectativas Juvenis e Identidade do Ensino Médio
3. Participação Juvenil nas Escolas
4. Outros Olhares sobre Juventude e Escolarização
5. Juventude e Escolarização em Debate
DVD 29 VOL.5
SALTO PARA O FUTURO
EDUCAR NA BIODIVERSIDADE
4. Outros Olhares sobre Juventude e Escolarização
5. Juventude e Escolarização em Debate
DVD 29 VOL.5
SALTO PARA O FUTURO
EDUCAR NA BIODIVERSIDADE
A série tem como proposta promover a consciência acerca da importância da biodiversidade para a reprodução e o equilíbrio da vida e para propiciar condições dignas de existência humana. Tendo em vista que a Assembleia das Nações Unidas declarou que 2010 é o Ano Internacional da Biodiversidade, é necessário mobilizar a sociedade civil e os governos para ações sociais e políticas públicas que protejam o patrimônio natural, diante dos processos econômicos que ainda tendem para o uso intensivo da natureza em escala global. Ao longo dos programas, serão debatidos estes temas: Educação, cultura e biodiversidade; Água e seus múltiplos significados para a vida e Sociobiodiversidad3. Participa ção Juvenil nas Escolas
4. Outros Olhares sobre Juventude e Escolariza ção
5. Juventude e Escolarização em Debate
DVD 30 VOL.5
SALTO PARA O FUTURO
LINGUAGEM TEATRAL E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
A proposta da série é criar um espaço de diálogo e de reflexão sobre o papel da arte, especialmente do teatro, na formação das pessoas e sua relação com a escola. Para explorar o tema, o programa terá três eixos norteadores: os sentidos do teatro; a gramática da linguagem cênica e, finalmente, fazer e apreciar - aprender e ensinar teatro. Um percurso que convida professores e arte-educadores a se aventurarem no mundo mágico de possibilidades que o teatro oferece e ampliarem seus conhecimentos sobre as dimensões dessa linguagem artística.
Duração: 5 programas de 45’
Realização: TV Escola. Brasil, 2010.
1. Os Sentidos do Teatro
2. A Linguagem Cênica
3. Aprender e Ensinar Teatro
4. Outros Olhares sobre Linguagem Teatral e Práticas Pedagógicas
5. Linguagem Teatral e Práticas Pedagógicas em Debatee e os biomas brasileiros.
Duração: 5 programas de 45’
Realização: TV Escola. Brasil, 2010.
1. Educação , Cultura e Biodiversidade
2. Água e Seus Significados para a Vida
3. Sociobiodiversidade e os Biomas Brasileiros
4. Outros Olhares sobre Educação na Biodiversidade
5. Educação na Biodiversidade em Debate
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