sábado, 14 de agosto de 2010

PARA ALUNOS: LÍNGUA PORTUGUESA

Esta coletânea possui títulos que podem ser úteis no planejamento de suas aulas e no momento delas. Dinamize sua aula com um vídeo!

SUA LÍNGUA – dvd 5,6,7 – vol III

O professor Pasquale, apresentador do programa Sua Língua, transforma a língua portuguesa em uma divertida aventura para crianças e pré-adolescentes de sete a 14 anos. Ao lado do seu amigo Coisinho, personagem do programa Ilha Rá-Tim-Bum, ele dá dicas sobre a língua, os significados das palavras e esclarece as dúvidas dos telespectadores.
Duração: 70 episódios de 7’
Realização: TV Cultura. Brasil
SUA LÍNGUA - Parte I – dvd 5 – vol III
1. Português de Portugal
2. Pagando Mico
3. Sentindo Dor
4. Fujicar É...
5. Rimas
6. Opostos
7. Coletivos
8. Mesma Grafia, Mesma Pronúncia
9. Letras Trocadas
10. História em Quadrinhos
11. Gêneros
12. Palavras Cruzadas
13. Cedilha
14. O Menino Azul
15. Formas de Tratamento
16. Aumentativo e Diminutivo
17. Nomes
18. Perguntas
19. Ruídos
20. Pontuação
21. Cores como Símbolo
22. Palíndromo
23. Livro de Receitas
24. Dicionário
SUA LÍNGUA - Parte II – dvd 6 – vol III
25. Palavras que Representam Ações
26. Língua Portuguesa
27. Admirável Mundo Louco
28. Jardim Zoológico
29. História de Terror
30. Trava-Língua
31. Linguagem de Propaganda
32. Diário de Bordo
33. Livro de Receitas 2
34. Um Programa Diferente
35. Informações nas Embalagens
36. Sinais de Trânsito
37. Separando Sílabas
38. Resenhas
39. ONG
40. Carta Anônima
41. Entrevistando o Professor Pasquale
42. Um Dia Daqueles
43. Alimentos Saudáveis
44. Crianças
45. O Planeta Terra
46. Descrição
47. Narrador
SUA LÍNGUA - Parte III – dvd 7 – vol III
48. Pedidos
49. Eleição
50. Comparando
51. A Árvore do Beto
52. Dicionário
53. Estados do Brasil
54. Sonhos
55. O Jogo do Mente
56. Pronúncia
57. Gênero de Texto
58. O Uso do “M” e do “N”
59. Sinônimos
60. Formando Palavras
61.A Palavra “Seu”
62. O Jogo “Sua Língua”
63. Tirando Dúvidas
64. O Uso do “S” e do “Z”
65. Preposições
66. Tabelas
67.O Emprego do “J” e do “G”
68.Sons Nasais
69.A Letra “H”
70.Certas Palavras

SUA LÍNGUA – dvd 15 – vol II
O professor Pasquale, apresentador do programa Sua Língua, transforma a língua portuguesa em uma divertida aventura para crianças e pré-adolescentes de sete a 14 anos. Ao lado do seu amigo Coisinho, personagem do programa Ilha Rá-Tim-Bum, ele dá dicas sobre a língua, os significados das palavras e esclarece as dúvidas dos telespectadores.
Duração: 9 episódios de 6’
Realização: TV Cultura. Brasil.
1. Expressões Populares; 
2. Primeiras Palavras;
3. Quem Não se Comunica... ;
4. Expressões;
5. Futebol;
6. Adjetivo;
7. Português Claro;
8. Meias Palavras;
9. O Cedilha e os Dois Pontos

NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA – dvd 16, 17, 18, 19 – vol II
Série apresentada pelo professor Pasquale Cipro Neto fala sobre os erros e acertos da língua falada e escrita no Brasil. O objetivo é ensinar de forma leve e solta o uso da nossa língua, mostrando que podemos ter mais intimidade com ela, e não temê-la. São utilizados clipes musicais com legendas, poemas, quadrinhos, enquetes de rua, artigos de jornais, questões de vestibular e entrevistas.
Duração: 34 episódios de 26’
Realização: TV Cultura. Brasil.
NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA – dvd 16 – vol II
1. Final e Afinal / Expressões Idiomáticas;
2. Palavras de Línguas Diferentes / Classificação de Palavras;
3. Adjunto Adverbial de Causa / Plural;
4. “Ir” com “Onde” / Cear ou Ceiar? / Erros em Texto Impresso;
5. Palavras Formadas por Prefixos ou Radicais / Propagandas de TV;
6. Subjuntivo do Verbo "Ir" / Dar a Luz / Seríssimo ou Seriíssimo?;
7. Figura de Linguagem / Crase / De couro ou Em couro?;
8. Paronomásia / Concordância Siléptica ou Ideológica?;
9. Complemento Nominal / Questã ou Questão?;

NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA – dvd 17 – vol II
10. Erros de Jornal / Arrego ou Arreglo? / Mau ou Mal?;
11. Origem de Nau e Derivados / Vocabulário;
12. Questão ou Qüestão? / "Detetizar";
13. Diminutivo / Você: 2ª ou 3ª Pessoa?;
14. Vocabulário;
15. Análise do Poema de Manuel Bandeira / Formação do Futuro do Subjuntivo;
16. Pronome Reflexivo “Se” com Verbos Pronominais;
17. Grafia de “Quis“;

NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA – dvd 18 – vol II
18. A Conversar ou Conversando?;
19. Hiato – Ditongo;
20. Dúvidas Freqüentes ("preferir do que") / Hipérbato;
21. Polissemia / Gírias;
22. Etimologia / À medida que;
23. Crase / Ortografia;
24. Sons do “X“;
25. Análise de Letras de Música;

NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA – dvd 19 – vol II
26. Expressão Popular / Análise de Texto de Fernando Pessoa;
27. Paradoxo / Dúvidas Freqüentes ("Ir ao" ou "Ir no") / Erros em Frases;
28. Meio - Adjetivo e Advérbio / Significado de Palavras Latinas;
29. Mini - Macro / Bem-vinda / Erros de jornal;
30. Grafia, Concordância, Acentuação / Embaixo - Em baixo;
31. Concordância / Cujo / Plural Aberto;
32. Vocabulário / Ortografia / Questão da Fuvest;
33. Vocabulário / Dúvidas Freqüentes ("Namorar comigo");
34. Origem da Palavra Burguês / Regência de Sonhar / Manchete de Revista

ORTO E GRAFIA – dvd 13 – vol I
Série com 40 programas em que o teatro de fantoches é utilizado para explicar questões de fonética e ortografia para as crianças.
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 1999 / 2000
1. Lingüiça (3'23")
 2. Prostrado (3'21")
 3. Chiclete (2'50")
 4. Xi - Chuva (3'05")
5.Açúcar (2'40")
6. Hora - ora (2'54")
 7. Espelho (3'51")
8. Feliz felicidade (2'49")
9.Acento (3'01")
10. Mal - mau (2'55")
11. Exato - extrato (2'54")
12. Mexerica - arrepio (2'40")
13. Arte - harpa (2'35")
14. Problema (2'31")
 15. Arco-íris (3'15")
16. Extra (3'17")
17. Exceção (1'15")
18. Por que (2'55")
 19. Três - vez (2'19")
20. Co-escritor (3'05")
21. Monge (3'05")
22. Perda (1'30")
23. Família (4')
24. Turma e pessoal (3'55")
25. Meninas na praça (4'15")
26. Menos 1 minuto (1'45")
27. Manifestação (2'56")
28. Adolescência (3'50")
29. Relaxamento (4')
30. Ferrugem (4'10")
31. Tosse (2'59")
32. Computador (5')
33. Tristeza (4'20")
34. Medir e caber (4'35")
35. Ver e vir (3'15")
36. Reais (2')
37. Problema (1'45")
38. Nós e eles (3'30")
39. TV (4'05")
40. Achado (3'15")

NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA 2 – dvd 14, 15, 16 e 17 – vol I
Série com questões e dúvidas mais freqüentes no uso da Língua Portuguesa, analisadas pelo professor Pasquale Cipro Neto, que recorre a trechos de músicas populares, anúncios publicitários e textos da imprensa como fontes para o estudo da gramática.
Realização: TV Escola / MEC & TV Cultura. Brasil, 1997

1.Linguagem coloquial; particípio; dúvidas freqüentes (25'29")
2.Duplo sentido; linguagem de Portugal; colocação (27'45")
3.Regência verbal; rotacismo; parônimos (28')
4.Concordância; palavras pouco usadas; sufixação; uso do porque (26'56")
5.Catacrese; trema; concordância; diminutivos (27'21")
6.Linguagem de Portugal; aliteração; dúvidas freqüentes (28'21")
7.Plural de palavras com "ez"; subjuntivo; variação do vocabulário (27'50")
8.Regência verbal; gênero; significação (25'55")
9.Concordância do verbo ser; inversão de ordem; infinitivo (28'20")
10.Gíria antiga; dúvidas freqüentes (28'07")
11.Crase; pronúncia; gentílicos; regionalismo (37'24")
12.Hífen; aonde; abreviaturas (26'08")
13.A gente; contração; diminutivos; dúvidas freqüentes (26'05")
14.Anáfora; dúvidas freqüentes; sons do "x" (28'30")
15.Concordância do verbo haver; uso do que; substantivação e plural (28'02")
16.Plural dos compostos; siglas e palavras inglesas; hífen (25'02")
17.Falsos cognatos; vocabulário; adjetivos e substantivos abstratos (28'37")
18.Contaminação (gente e nós); ditongos; prosopopéia (26'42")
19.Vocabulário; povo fala; volição (28'13")
20.Verbos irregulares terminados em "iar"; pronomes (27'20")
21.Variação do vocabulário; inversão da ordem (26'56")
22.Diminutivo; adjetivo dando origem a substantivo abstrato (26'54")
23.Regência verbal; dúvidas freqüentes (gerúndio) (28'12")
24.Plural; concordância (27'28")

PARA ALUNOS: HISTÓRIA

Esta coletânea possui títulos que podem ser úteis no planejamento de suas aulas e no momento delas. Dinamize sua aula com um vídeo!

BRASIL 500 ANOS: UM NOVO MUNDO NA TV – dvd 8 – vol I
Série que relata a aventura das grandes navegações nos séculos XV e XVI, encenada por bonecos. A chegada dos portugueses ao Brasil, em 1500, as primeiras peripécias do processo de colonização, assim como idéias, costumes, fatos políticos e econômicos do período.
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2000
1.Dois mundos desconhecidos (13'09")
O mistério e o fascínio que as viagens marítimas exerciam sobre as pessoas, no século 15. Atravessar o Mar Oceano parecia uma idéia absurda e perigosa. Portugal e Espanha tinham uma posição geográfica privilegiada que favoreceu as grandes navegações. Quem eram os habitantes de Pindorama antes da chegada dos europeus.
2.Caminhos da riqueza (12'29")
As dificuldades da viagem de Vasco da Gama: a falta de higiene a bordo dos navios; a impossibilidade de conservar os alimentos durante a viagem; as doenças, como o escorbuto (falta de vitamina C). Portugal consolida uma nova rota de comércio com o Oriente: "Portugal traz o Oriente até você." Moçambique e Calicute: riquezas e comércio. Compra-se por muito pouco e vende-se caro as especiarias. A missão de Pedro Álvares Cabral é repetir o êxito de Vasco da Gama, trazendo especiarias que multipliquem os lucros da Coroa portuguesa.
3.Encontro no além-mar (11'15")
A navegação em alto-mar, orientada por instrumentos e mapas da época; a comunicação entre navios: notícia do desaparecimento da caravela de Vasco de Ataíde. Os representantes da Igreja Católica na expedição. As anotações em diários de bordo: cada detalhe ficaria registrado para sempre nos escritos de Pero Vaz de Caminha. O encontro de portugueses e ameríndios, na terra de Santa Cruz.
4.Terra cheia de graça (10'13")
Aqui o enfoque maior é sobre o encontro entre os dois mundos, o 'civilizado', dos portugueses, e o 'selvagem', dos habitantes de Pindorama (que significa terra das palmeiras, em tupi-guarani). Estranheza e dificuldade de comunicação, enfatizada pelo estranho diálogo, em que cada um fala sua língua. Os navegantes leigos vêm em busca de riquezas; os religiosos buscam novas almas para converter ao catolicismo, trazendo apreensão aos indígenas. Portugueses tomam posse das terras para a Coroa. Carta de Pero Vaz de Caminha descreve a nova terra, com detalhes preciosos.
5.A cor do pau-brasil (12'18")
As reações da Coroa, dos nobres e da população portuguesa diante do relato da grande descoberta. Crescem as especulações sobre as dimensões, riquezas e costumes dos habitantes da terra de Santa Cruz; imaginário europeu delineia o paraíso. Uma nova expedição, sob o comando de Américo Vespúcio, chega a Santa Cruz.
O pau-brasil, principal recurso natural da terra, é explorado até a devastação por portugueses e aventureiros de outras regiões da Europa. De tão importante, o pau de cor dá nome ao novo território.
6. Dores de colônia (12'28")
As tentativas de ocupação do imenso território e as dificuldades encontradas. A experiência das capitanias hereditárias e o Governo Geral. Os jesuítas e a catequização dos índios, que não se submetem ao trabalho escravo. A importação de mão-de-obra africana para o trabalho nas grandes lavouras.


500 ANOS: O BRASIL-COLÔNIA NA TV – dvd 9 – vol I
Série em que bonecos animados contam sobre alguns dos principais aspectos da história da colonização do Brasil, como a adaptação dos colonos à terra, o ciclo da cana-de-açúcar e a comercialização de escravos.
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2000
1. Gente colonial (15'52") - De que modo os colonos se adaptaram às condições da nova terra e como ocorreu o processo de miscigenação. A chegada dos jesuítas ao Brasil e seu esforço para catequizar dos índios, que buscava, entre outros objetivos, o respeito à monogamia.
2. Cana de mel, preço de fel (13'04") - A monocultura da cana-de-açúcar se estabeleceu em Pernambuco e o transporte, deficiente, dependia de animais. A importância do trabalho escravo na produção da cana e a comercialização das especiarias.
3. Na companhia dos holandeses (14'44") - Por que os holandeses foram proibidos de comercializar a cana-de-açúcar e como Portugal saiu perdendo, intensificando-se,assim, o comércio ilegal.
4. Dos grilhões ao quilombo (14'53") - Portugal comercializava escravos com a África; costumes dos negros africanos foram incorporados pelos brancos. O papel dos quilombos.
5. A conquista da terra e da gente (14'50") - O processo de colonização exterminou culturas muito antigas e adaptadas às condições brasileiras. Nessa época, na Europa, a Igreja católica começa a perder terreno para a Reforma protestante e, por isso, cria a Companhia de Jesus.
6. Entre a fé e a espada (14'56") - Os colonos usavam a mão-de-obra indígena no início da colonização e negociavam com os padres jesuítas para conseguir o trabalho dos índios das Missões. Os índios não resistiam às doenças trazidas pelo colonizador e acabavam morrendo.
7. Fausto e a pobreza das minas (13'09") - O início do ciclo do ouro; a cobrança de impostos feita pelos portugueses sobre o garimpo; a Guerra dos Emboabas.
8. Segredos da inconfidência (14'32") - A influência do marquês de Pombal na vida política e econômica de Portugal e do Brasil.
500 ANOS: O BRASIL - IMPÉRIO NA TV – dvd 10 – vol I
Nesta série, bonecos contam como se sucederam alguns dos principais fatos históricos do Brasil durante o século XIX. As conjunturas e transições do país, desde a chegada da Corte portuguesa ao Brasil até a Proclamação da República.
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2001
1. A Corte desembarca na colônia (18'12") - A situação da Europa no século 19 teve  forte influência sobre a relação de Portugal com sua colônia, o Brasil. O que levou a Corte portuguesa a embarcar rumo ao Brasil? Com sua chegada ocorreram mudanças socioeconômicas que transformaram as relações comerciais e políticas entre colônia e metrópole. A abertura dos portos, as desapropriações, os altos juros cobrados por produtos nacionais e a Revolução de Pernambuco.
2. Rebeliões no Império (17'49") - D. João VI retorna para Portugal, as tensões aumentam, forças tradicionais e renovadoras se confrontam. A Revolução do Porto impôs limites ao absolutismo e acaba sendo elaborada uma nova constituição. De que forma isso afeta ao Brasil? O povo brasileiro clama por D. Pedro. O Dia do Fico, a Proclamação da Independência e a repercussão nas províncias. Com a morte de
D. João VI, o Brasil sofre novas transformações. O que foi a Regência Trina, a Cabanagem, a Guerra dos Farrapos, e a Revolução Praieira.
3. O Brasil dos viajantes (16'32") - Com a vinda da corte no século 19, o território brasileiro se abre para o mundo e desperta o interesse de cientistas europeus. É a época das expedições que rastreiam o país, pesquisando a fauna, a flora, os índios e as riquezas minerais. A importância da realização das expedições do Barão de Langsdorff, do príncipe Maximiliano e a missão artística francesa como registros desta época.
4. O reino do café (17'29") - O café torna-se grande fonte de riqueza para o império brasileiro, sendo o principal produto de exportação. As relações dos barões com os escravos e a organização social. A escassez de escravos. O incentivo à vinda de estrangeiros para trabalharem em lavouras influenciou a cultura do país.
5. A capital do Império (21'45") - O Rio de Janeiro foi a capital política, administrativa e cultural de um país agrário e de muitas desigualdades sociais. A vida da burguesia e a miséria do povo. O surgimento da capoeira. A importância da imprensa na época e como eram as suas publicações. A vinda de D. Pedro II, que ficou por 50 anos no Trono.
6. Guerra do Paraguai (14'20") - Interesses econômicos e políticos desencadeiam um conflito na região do rio da Prata, a Guerra do Paraguai - a mais sangrenta de toda a história da América  do Sul. Quais os principais motivos desta guerra? Detalhes de como se sucedeu esse conflito e a principal conseqüência da vitória brasileira: o nascimento do sentimento abolicionista.
7. A modernidade chega a vapor (14'58") - Em meados do século XIX, a Europa sofre modificações com a Revolução Industrial. As novidades chegam ao Brasil, um país ainda rural, transformando os serviços urbanos. A participação do Barão de Mauá na melhoria do saneamento básico. Como se deu a sua falência. Enquanto as transformações aconteciam no Rio, o resto do país padecia na miséria e na desnutrição.
8. A abolição (20'10") - O parlamento inglês aprova a Bill Aberdeen (1845), lei que dá o direito a qualquer navio britânico de prender navios brasileiros suspeitos de tráfico de escravos. No Brasil, aos poucos começam a surgir movimentos que levariam à abolição. O primeiro passo: aprovação da Lei Eusébio de Queiroz. Por fim, a Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel, em maio de 1888. A Proclamação da
 República.
500 ANOS: O BRASIL-REPÚBLICA NA TV – dvd 11 – vol I
Série em que bonecos animados explicam acontecimentos políticos importantes para a formação do Brasil contemporâneo.
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2002
1. Essa gente brasileira (16'20") - A formação do povo brasileiro. Os imigrantes e a sua contribuição para o desenvolvimento do país. Os problemas raciais. A construção da cidadania. A questão indígena.
2. Questão social: caso de polícia (14'57") - As diferenças entre as ricas avenidas e os cortiços. A industrialização e o movimento operário.
3. Canudos e Contestado: guerras de Deus e do Diabo (20'13") - A figura do sertanejo. Os líderes messiânicos. As guerras do período republicano.
4. O puxa-encolhe da borracha (13'50") - A vida nos seringais. As queimadas no Acre. Chico Mendes e a reserva extrativista.
5. A Era Vargas (19'54") - O Estado Novo e o trabalhismo. O populismo na política brasileira.
6. Uma cidade se faz do sonho (15'21") - A construção de Brasília. O nacionaldesenvolvimentismo.
A luta pela Reforma Agrária. O golpe militar.
7. No regime dos militares (20'03") - O milagre econômico brasileiro. O fortalecimento dos movimentos sociais. Diretas Já!
8. Da Nova República ao Real (20'39") - O ritmo frenético das grande cidades. O fonógrafo, o rádio e o cinema. A inserção da mulher no mercado de trabalho.

BREVE HISTÓRIA DAS CAPITAIS BRASILEIRAS – dvd 12 – vol I
A partir de depoimentos de um historiador local e de moradores, a série conta a história de importantes cidades brasileiras. Aspectos geográficos, culturais e sociais são apresentados sob o ponto de vista  Histórico.
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2003
1. Salvador (22'00") 2. Recife (22'00") 3. Rio de Janeiro (28'00") 4. São Paulo (22'00") 5.Porto Alegre (22'00") 6. Brasília (22'00")

NOS TRILHOS DO CAFÉ – dvd 4 – vol III
Programa que aborda o ciclo do café no Brasil, com foco na trajetória do “ouro verde” produzido na região de Ribeirão Preto e levado de trem até o porto de Santos.
Duração: 22’
Realização: TV Unaerp. Brasil, 2004

RONDON E OS ÍNDIOS BRASILEIROS – dvd 9 - vol II
Um programa, em três partes, que, com o auxílio de imagens inéditas de arquivo, conta a vida e a obra do Marechal Rondon.
Duração: 55’
Realização: TV Escola/MEC. Brasil, 2002

HISTÓRIA DO BRASIL POR BORIS FAUSTO – dvd 8 – vol I
Série narrada pelo historiador Boris Fausto e que, por meio de documentos e imagens de arquivo, traça um panorama político, social e econômico do País, desde os tempos coloniais até os dias atuais. A série é composta, ainda, de entrevistas com algumas personalidades que ajudaram a escrever essa história.
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2002
1. Colônia (28'18"), 2. Império (27'05"), 3. República Velha (28'00"), 4. A Era Vargas (27'01"), 5. Período Democrático (28'56"), 6. Regime militar (28'31"), 7. Redemocratização (30'25")

PARA ALUNOS: GEOGRAFIA

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MOMENTO BRASIL – dvd 7 – vol I

Série que mostra a riqueza geográfica e ambiental do Brasil, numa viagem por algumas de suas mais importantes paisagens, urbanas e naturais.
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2000
1. Rio São Francisco (1’53”) 2. Fernando de Noronha (1’57”) 3. Ilhabela (1’32”) 4 .Ilha Grande (1’32”) 5 . João Pessoa (1’46”) 6 .Manaus (2’02”) 7. Parati (1’38”) 8. Olinda (1’30”) 9. São Luís (2’09”) 10. Alcântara (1’35”) 11. Fortaleza (1’54”) 12. São Francisco do Sul (1’27”) 13. Chapada Diamantina (1’44”) 14. Belo Horizonte (1’47”) 15. Belém (1’45”) 16. Parcel (1’40”) 17. Paranaguá (1’44”) 18. Lençóis (1’35”) 19. Bonito (1’54”) 20. Brasília (2’13”) 21. Sete Cidades (1’51”) 22. Salvador (2’07”) 23. Porto Alegre (1’25”) 24. Morro de São Paulo (1’43”) 25. São Paulo 2 (2’00”) 26. Litoral nordeste (1’32”) 27. São Paulo 1 (2’02”) 28. Cidades históricas (1’26”) 29. Recife (1’50”) 30. Rio de Janeiro (2’05”)

PARA ALUNOS: MEIO AMBIENTE

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JANELA NATURAL – dvd 24, 25 , 26 – vol II
Série que apresenta os mais variados temas ligados ao meio ambiente de maneira rápida e
objetiva. Cada episódio explora diversos temas ligados à natureza, como ecossistemas e
projetos de preservação da fauna, da flora e dos recursos hídricos.
Duração: 70 episódios de 10’ cada
Realização: Canal Futura. Brasil, 2003
JANELA NATURAL – dvd 24 – vol II
1. Nordeste Jurássico; 2. Brasil das Águas; 3. Pantanal; 4. Corais; 5. Peixes da bacia amazônica; 6. Missões; 7. Cavernas; 8.Mico-leão dourado; 9. Serra Fluminense; 10.Reentrâncias maranhenses; 11. Energia solar; 12.Agricultura orgânica; 13. Chapada dos veadeiros; 14. Rio Cristalino; 15. Serra da Mantiqueira; 16. Delta do Paranaíba; 17. Chapada Diamantina; 18. Reservas hídricas do Brasil; 19. Morcegos; 20. Água Fonte da Vida; 21. Porto Seguro; 22. Litoral gaúcho; 23. Litoral Fluminense.
JANELA NATURAL – dvd 25 – vol II
24. Caparaó; 25. Árvore da borracha; 26. Zona da mata mineira; 27. Laguna Santa Catarina; 28. Reservas extrativistas; 29. Vida submarina; 30. Ecossistemas caatinga; 31. Argentina; 32. Ecoturismo Espírito Santo MPE; 33. Árvores: madeiras; 34. Flora: ilustração botânica; 35. Parques e reservas: corredor ecológico da Amazônia; 36. Cidades: São Luis; 37. Cidades: Goiá. Cora Coralina; 38. Cidades: Pirenópolis; 39. Água, Brasília, Águas emendadas; 40. Parques e Reservas: Foz de Iguaçu, Tríplice Fronteira; 41. Ecossistemas: Várzea Amazônica; 42. Parques e Reservas: Lagamar; 43. Baías Pantaneiras; 44. Bacia do Piracicaba; 45. Travessia Petrópolis-Teresópolis; 46. Curitiba.
JANELA NATURAL – dvd 26 – vol II
47. Manaus; 48. Cuiabá; 49. Projeto Pomar; 50. Litoral do Espírito Santo; 51. Prudentópolis; 52. Artesanato sustentável; 53. Sambaqui; 54. Espírito Santo: serra capixaba; 55. Litoral brasileiro: Baía de Guanabara; 56. Água: Bacia de Piracicaba 2; 57. Internacional: Costa Rica 3; 58. Fauna: Baleia Franca; 59. Parques e Reservas: Amapá 2; 60. Fauna: Tamar Sustentável; 61. Internacional: Timor Leste 1; 62. Parques e Reservas; 63. Fauna: Abrigos submarinos; 64. Perfis: Biólogos aventureiros; 65. Rios Nordeste e São Francisco; 66. Ecoturismo; 67. Cidades: resíduos sólidos; 68. Internacional: Uruguai 1; 69. Internacional: Uruguai 2; 70. Energia: Itaipu.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

ARTE NA ESCOLA (PARA O PROFESSOR)


Trata-se de um inovador acervo de documentários especializado em artes dirigido ao educador e que motiva o processo de ensino e a aprendizagem. As Artes Visuais são contempladas com um material de grande abrangência, englobando a produção artística nacional em suas várias mídias e períodos, numa coleção de DVDs selecionados para o uso em sala de aula.
Há um Material Educativo* que acompanha a DVDteca, que instiga o educador a criar o seu percurso pedagógico, ampliando o seu pensar, provocando novos estados de invenção,  oferecendo muitas ideias para serem recriadas.

* Material educativo precisa ser solicitado previamente. Disponível em PDF, em cd, para empréstimo ou envio por e-mail do fascículo solicitado.

1 – A COR DA CRIAÇÃO – PAULO PASTA
Gênero: Documentário com depoimento do artista em seu ateliê.
Palavras-chave: Projeto poético; diálogo com a matéria; silêncio; repertório pessoal e cultural; referências de artistas; cor;  pintura; experimentação.
Foco: Processo de Criação.
Tema: A pintura de Paulo Pasta focalizando cor, forma, espaço  e seu processo de criação.
Indicação: A partir da 1a série do Ensino Fundamental.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2001.
Duração: 23’.
Coleção/Série: O mundo da arte.
Sinopse : Composto por três blocos, o documentário apresenta, no primeiro, o artista Paulo Pasta trabalhando em seu ateliê. Ele  comenta sobre seu processo de criação e sua paixão pela cor,  sem contorno, sombras ou perspectivas. No segundo bloco,  conhecemos sua história, as influências em sua construção  poética, desde Matisse e Monet, presentes na coleção Grandes gênios da pintura, até a pintura metafísica na década de  80. O procedimento técnico e inventivo do artista é apresentado no terceiro bloco, assim como seu contato com a literatura.  A busca de passagens sutis de cor, dos limites tênues, a ligação com a memória, com o tempo do amadurecimento e da  experiência, o fazem dizer: “o maior luxo do mundo é o silêncio”. O documentário nos convoca para ouvir suas cores.

2- A HERANÇA DO MESTRE VITALINO
 Gênero: Documentário com depoimentos de descendentes de Mestre  Vitalino e seus discípulos, e do museólogo do Museu do Barro.
Palavras-chave: Heranças culturais; estética do cotidiano; educação patrimonial; imaginário fantástico; cerâmica; museu; regionalismo; cultura popular.
Foco: Patrimônio Cultural.
Tema: A história de Mestre Vitalino e seus discípulos, que transformaram a pequena comunidade de Alto do Moura, em
Caruaru/PE no maior centro de arte figurativa das Américas.
Indicação: A partir da 1a série do Ensino Fundamental.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2000.
Duração: 23’.
Coleção/Série: O mundo da arte.
Sinopse: O primeiro bloco do documentário apresenta o contexto de Alto do  Moura, em Caruaru/PE, onde o barro do Rio Ipojuca se uniu ao gênio  de Mestre Vitalino, um sertanejo iluminado que faz a crônica de seu  tempo e sua gente em bonecos que ganharam fama pelo mundo. O  segundo bloco apresenta depoimentos de familiares e produções  de peças de barro dos artesãos que foram seus discípulos, com  comentários do museólogo Walmiré Porto, do Museu do Barro de
Caruaru. A terceira parte finaliza com as novas gerações, que fazem deste povoado o maior centro de arte figurativa das Américas.

3- AMÉLIA TOLEDO: RAZÃO E INTUIÇÃO
Gênero: Documentário com depoimento da artista em seu ateliê.
Palavras-chave: Vitalidade da matéria; experimentação; diálogo com a matéria; coleta sensorial; projeto poético; arte e vida;  educação do olhar; arte pública.
Foco: Materialidade.
Tema: A obra de Amelia Toledo, seu processo de criação e a  poética da materialidade em seu trabalho.
Indicação: A partir da 1a série do Ensino Fundamental.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São  Paulo.
Ano de produção: 2000.
Duração: 23’.
Coleção/Série: O mundo da arte.
Sinopse: O documentário, em três blocos, apresenta Amelia Toledo em  seu processo de pesquisa com a materialidade. Tendo a natureza como fio condutor, a artista transita por diferentes domínios, desde a pintura em tela, a aquarela, os objetos e instalações, até as grandes obras inseridas nos espaços urbanos das  cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Projetos futuros, no  computador ou envolvendo o planeta terra, revelam a ousadia  e o humor dessa artista, no momento em que grava o  documentário, aos 74 anos.

4- ANITA MALFATTI: MODERNISTA POR NATUREZA
Gênero: Documentário a partir de uma exposição com obras  de Anita Malfatti.
Palavras-chave: Curador; espaço expositivo; relação público e  obra; processo lúdico e participativo; arte moderna; cor; pintura.
Foco: Mediação Cultural.
Tema: A vida e a obra de Anita Malfatti no início do século 20.
Indicação: A partir da 5a série do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2001.
Duração: 23’.
Coleção/Série: O mundo da arte.
Sinopse: O documentário tem como ponto de partida a exposição “ Uma  viagem com Anita – a festa da forma e da cor” , no Museu de  Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado - MAB/ FAAP, em 2001, em São Paulo. A cenografia da exposição é  mostrada com destaque à re-criação tridimensional de uma obra  que pretendia que os visitantes “entrassem dentro de um quadro”. A diretora do museu, Maria Izabel Branco Ribeiro, apresenta um panorama sobre a obra de Anita Malfatti, mesclando  fatos da vida pessoal à sua trajetória artística. É possível veri-
ficar os costumes de início do século 20, as influências das viagens realizadas e de seus professores, além das críticas que  recebeu e a sua importância para a concretização do movimento modernista brasileiro. Malfatti é mostrada, também, como  precursora de uma metodologia de arte-educação.

5 – ANTONIO SAGGESE: ARQUEOLOGIA DA IMAGEM

Gênero: Documentário com depoimentos do artista.
Palavras-chave: Códigos de representação; arte contemporânea; história da fotografia; textura; fotografia; procedimen-
tos técnicos inventivos; poética pessoal; exclusão social.
Foco: Saberes Estéticos e Culturais.
Tema: O trabalho do fotógrafo, seus temas e processo de criação.
Artista abordado: Antonio Saggese.
Indicação: Ensino Médio.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2002.
Duração: 23’.
Coleção/Série: O mundo da arte.
Sinopse : O trabalho do fotógrafo paulistano Antonio Saggese é focalizado neste documentário que mostra seus temas mais frequentes e as mudanças ocorridas em seu processo de criação. Imagens em seu estúdio revelam suas narrativas visuais, elaboradas a partir de imagens pré-existentes por meio de mudanças  nos contextos e abordagens em função das necessidades expressivas do fotógrafo. À frente das fotografias de Antonio  Saggese, somos surpreendidos com a descoberta de algo comum a todas elas: a presença, dentro de cada uma, de uma  outra fotografia; a imagem de um rosto ou de um corpo que nos  olha enquanto nós os olhamos. São fotos que nos põem sob a  mira do mirado e, portanto, sob o risco do jogo espetacular.

6- A OBRA MONUMENTAL DE POTY
Gênero: Documentário a partir de depoimentos do artista e de  amigos-artistas.
Palavras-chave: Bens patrimoniais materiais; heranças culturais; signo; arte pública; mural; volume; procedimentos técnicos inventivos.
Foco: Patrimônio Cultural.
Tema: A vida e a obra do artista, focalizando especialmente o  legado à cidade de Curitiba.
Indicação: 7a e 8a séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 1998.
Duração: 23’.
Coleção/Série: O mundo da arte.
Sinopse: O documentário é posterior ao falecimento de Poty e apresenta um caráter biográfico e documental. No primeiro bloco, a história do artista é destacada desde sua infância: desde os cadernos escolares repletos de desenhos às ilustrações e gravuras. No segundo, vemos a sua obra pública na cidade de Curitiba  seus enormes painéis comemorativos e alegóricos em pintura sobre azulejos, em cimento e em vitral, ocupando edifícios  da cidade. Seus desenhos e o processo de construção dos  painéis com moldes de madeira ou isopor, no qual o vemos trabalhando numa rápida imagem, complementam o panorama  sobre Poty – “um observador extraordinário da vida”.

7- ARTE E MATÉRIA
Gênero: Documentário com depoimentos dos artistas Artur  Lescher e Flávia Ribeiro.
Palavras-chave: Diálogo com a matéria; experimentação; imaginação criadora; monotipia; escultura; linha; volume; memória; pesquisa de materiais; procedimentos técnicos inventivos;  arte contemporânea; química.
Foco: Processo de Criação.
Tema: Processos de criação e a utilização de matérias não convencionais na construção das obras dos artistas em foco.
Indicação: A partir da 5a série do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2000.
Duração: 23’.
Coleção/Série: O mundo da arte.
Sinopse: Dois artistas paulistanos: Artur Lescher e Flávia Ribeiro. Neste  documentário, o vínculo entre eles é o envolvimento na pesquisa  do comportamento de materiais durante a ação criadora de suas  obras. Transitando por imagens colhidas no ateliê dos artistas, o  documentário oferece a fala de Artur Lescher e Flávia Ribeiro,  comentando sobre os procedimentos que utilizam, as questões  em que se debruçam durante o processo criador e o uso de no-
vos suportes na criação artística. É fazendo ecoar a matéria que  Artur, nos objetos tridimensionais, e Flávia, na gravura, mostram  sua singularidade na arte, nos fazendo silenciar para observar.

8- AS FÁBULAS DE ANTONIO POTEIRO
Gênero: Documentário com depoimentos do artista.
Palavras-chave: Poética pessoal; imaginação criadora; diálogo com a matéria; pintura; escultura; forma expressiva; imaginário fantástico; cultura popular; festas e tradições.
Foco: Processo de Criação.
Tema: A vida e a obra do artista, focalizando seu processo de criação.
Indicação: A partir da 1a série do Ensino Fundamental.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2001.
Duração: 23’.
Coleção/Série: O mundo da arte.
Sinopse: Em três blocos, o documentário registra o depoimento de Antonio Poteiro. No primeiro deles, o artista fala sobre sua  temática, destacando a brasilidade presente em suas pinturas  e esculturas, e sua trajetória como filho de um poteiro. No segundo bloco, o artista valoriza a cor da terra de Goiás em sua  cerâmica e as festas regionais como as cavalhadas e os  capuchinhos, entre outros temas. Comenta, também, como o  artista Siron Franco o incentivou e introduziu no mundo da arte.  No terceiro bloco, Poteiro mostra produções artísticas de três  gerações: seu pai, seu filho e dele próprio. Por meio do  documentário podemos perceber o seu processo de criação, no  qual se sente livre para criar: “Eu faço o que eu gosto, depois  os outros que gostem”.

9- A TAPEÇARIA DE NORBERTO NICOLA
Gênero: Documentário com entrevista do artista em sua  casa/ateliê.
Palavras-chave: Tapeçaria; computação gráfica; volume;  composição; investigação; ateliê; arte plumária.
Foco: Linguagens Artísticas.
Tema: O trabalho do artista Norberto Nicola, dando ênfase à tapeçaria.
Indicação: A partir da 5a série do Ensino Fundamental.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2000.
Duração: 23’.
Coleção/Série: O mundo da arte.
Sinopse: Fios coloridos com um intenso brilho. Uma imagem que revela e  esconde. O documentário sobre o artista paulista Norberto Nicola  começa com a câmera “dentro” de uma de suas tapeçarias, mostrando um detalhe do material. O artista apresenta sua casa-ateliê, em área central da cidade de São Paulo. Em três blocos distintos, Nicola apresenta sua produção com ênfase na tapeçaria, desde  sua concepção até a finalização, explicando sua técnica. As influências recebidas são explicitadas. O artista mostra, ainda, sua  pesquisa na cultura popular em trabalhos que se aproximam da
arte têxtil: a arte plumária indígena, a cestaria e as manifestações  populares como o Boi-Bumbá, o carnaval, etc. Norberto Nicola  apresenta também sua criação na computação gráfica.

10 – AUTO-RETRATO
Gênero: Documentário a partir de exposição sob a curadoria  de Katia Canton.
Palavras-chave: Curador; desenho museográfico; educação do olhar;  leitura comparativa; tempo; auto-retrato; arte contemporânea.
Foco: Mediação Cultural.
Tema: Auto-retratos, sua história e presença nas obras de artistas através dos tempos.
Artistas abordados: José Antônio da Silva, Siron Franco, Flávio de Car valho, Velázquez, Van Gogh, Giotto, Dürer,
Rembrandt, Chagall, Anita Malfatti, Lasar Segall, Guignard,  Iberê Camargo, Tarsila do Amaral, Gustavo Rezende, Adriana  Varejão, Sandra Cinto, Keila Alaver, Alex Flemming, José Rufino,  Lina Kim, entre outros.
Indicação: A partir da 1a série do Ensino Fundamental.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2001.
Duração: 23’.
Coleção/Série: O mundo da arte.
Sinopse: A exposição Auto-retrato: espelho de artista, organizada pelo  Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo – MAC/USP, na Galeria de Arte do Sesi do Centro Cultural Fiesp,  sob a curadoria de Katia Canton, apresenta o tema em seis  módulos. O documentário os revela como fios condutores, com  a participação da própria curadora e crítica de arte, e do artista  plástico Gustavo Rezende. Uma visão histórica nos permite
perceber os auto-retratos como registros singulares.

11- BARAVELLI : COLECIONADOR DE IMAGENS
Gênero: Documentário com depoimento do artista em seu ateliê.
Palavras-chave: Ruptura do suporte; experimentação; espaço; escala; apropriação de imagens; diálogo com a matéria.
Foco: Materialidade.
Tema: A obra e o pensamento de Luiz Paulo Baravelli, que inventa suportes e conecta linguagens.
Indicação: A partir da 1a série do Ensino Fundamental.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2001.
Duração: 23’.
Coleção/Série: O mundo da arte.
Sinopse: O documentário, dividido em três blocos, apresenta o artista  plástico Luiz Paulo Baravelli mostrando suas obras e seu percurso de criação, em seu ateliê. No primeiro bloco, uma breve  retrospectiva sobre sua formação evidencia o início de seu  percurso em 1960. Suportes com recortes inovadores e sua  metodologia de trabalho são mostrados no segundo bloco.  Desenho, pintura e colagens desvelam o olhar/pensar deste  artista que tem, nas imagens do cotidiano, também retratadas  nos jornais, fonte para as suas produções que podem começar  de modo muito diverso.

12- CARLOS FAJARDO: PARA TODOS OS SENTIDOS
Gênero: Documentário a partir de depoimento do artista em  seu ateliê e em espaços educacionais e expositivos.
Palavras-chave: Pintura; desenho; instalação; superfície; espaço; não-narrativa; percurso de experimentação.
Foco: Linguagens Artísticas.
Tema: Percursos do artista e professor de arte, enfocando a instalação, o desenho, a pintura, a fotografia e livro de artista.
Indicação: Ensino Médio, 7a e 8a séries do Ensino Fundamental.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2002.
Duração: 23’.
Coleção/Série: O mundo da arte.
Sinopse: Documentário em três blocos com obras realizadas entre 1968  e 2003. O primeiro bloco inicia com o artista paulistano, em seu  ateliê, depois o focaliza discutindo instalação, junto a seus alunos, na ECA/USP. Fajardo fala sobre sua formação, enfatiza o  desenho, cita os percursos na Escola Brasil e sua atuação como  artista-professor. O segundo bloco amplia conceitos de arte.  Começa com uma esfera girando, ressaltando a matéria. Depois,  a conceituação de desenho se alarga nos desenhos com papel e  chumbo. Na seqüência, traz a discussão sobre a diferença entre
desenho e pintura, e segue mostrando a montagem da instalação na 25a Bienal de São Paulo. O terceiro bloco enfatiza a instalação no Projeto Arte/Cidade SESC Belenzinho. Depois, no  ateliê, o artista fala da fotografia em seu trabalho.

13- CORES URBANAS
Gênero: Documentário com depoimentos dos artistas Carlos  Matuck e Vallandro Keating.
Palavras-chave: Mural; grafite; arte pública; arquitetura; restauração; arte rupestre; muralismo mexicano.
Foco: Linguagens Artísticas.
Tema: A pintura mural: passado e presente.
Indicação: A partir da 5a série do Ensino Fundamental.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2000.
Duração: 23’.
Coleção/Série: O mundo da arte.
Sinopse: O documentário exibe em três blocos a pintura mural através de  diferentes artistas e da produção presente na cidade de São  Paulo. A voz em off da narradora é intercalada com informações,  obras e depoimentos dos artistas Carlos Matuck e Vallandro  Keating, dando ritmo ao documentário. O primeiro bloco traz uma  visão histórica sobre os murais, além da produção dos artistas  citados. A urbanização das cidades, que leva a arte às ruas, está  no segundo bloco, com artistas brasileiros na década de 50, o  interesse político na produção de obras murais, e, ainda, os
muralistas mexicanos. O terceiro bloco parte de um afresco do  artista Rebolo e segue numa incursão sobre o grafite e suas  técnicas como arte urbana. No final, Carlos Matuck conduz ao  grafite das ruas da periferia da cidade de São Paulo.

14 – DESENHO: ARTE E CRIAÇÃO
Gênero: Documentário sobre a linguagem do desenho, apresentando obras e depoimentos de artistas, alunos e curadora.
Palavras-chave: Desenho; educação do olhar; poética pessoal; linha; textura; meio ambiente; observação sensível.
Foco: Linguagens Artísticas.
Tema: Três diferentes abordagens da linguagem do desenho:  um artista modernista; o ensino de desenho; o olhar sobre a  cidade e o gesto da artista.
Indicação: A partir da 1a série do Ensino Fundamental.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2000.
Duração: 23’.
Coleção/Série: O mundo da arte.
Sinopse:   O documentário, dividido em três blocos, inicia-se com os desenhos de Di Cavalcanti, mestre modernista, presentes no acervo  do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo  - MAC/USP, comentados pela curadora Helouise Costa. No  segundo bloco, Silvio Dworecki, em seu estúdio, introduz conceitos do desenho como processo significante de toda estrutura  das artes visuais. O artista provoca seus alunos em processos  expressivos que enfatizam a observação atenta e desinibição do  traço. O último bloco traz a construção poética da artista Carla  Caffé com seus desenhos da cidade e da presença humana no  contexto urbano, realizados em suas viagens.

15 – GRAVURAS DE MARIA BONOMI
Gênero: Documentário com a artista em momentos da sua produção.
Palavras-chave: Gravura; xilogravura; litogravura; gravura em  metal; forma; textura.
Foco: Linguagens Artísticas.
Tema: O trabalho da artista-professora conceituando a gravura e mostrando as técnicas de xilogravura, litogravura e gravura em metal.
Indicação: Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2000.
Duração: 23’.
Coleção/Série: O mundo da arte.
Sinopse: Em três blocos, são apresentadas a artista Maria Bonomi, sua  obra na linguagem da gravura e suas principais técnicas. Cada  uma das técnicas é mostrada distintamente, permitindo o uso  do documentário em blocos isolados. A primeira apresentada é  a xilogravura e, no segundo bloco, a litogravura. A artista também dá esclarecimentos sobre a autenticidade da cópia e procedimentos técnicos com o apoio do impressor. No último bloco, são mostrados os procedimentos da gravura em metal e os  instrumentos básicos para a incisão na matriz e suas variantes.  É enfatizado como a obra da artista alterou o significado da  gravura, deixando de ser uma arte intimista para adquirir grandes formatos e ganhar presença em espaços públicos.

16 – ISTO É ARTE?
Gênero: Documentário com trechos de uma palestra do professor de filosofia Celso Favaretto, complementada por ima-
gens de obras.
Palavras-chave: Ser simbólico; arte contemporânea; elementos da visualidade através dos tempos; artista e sociedade;
objeto; educação do olhar; arte e vida.
Foco: Saberes Estéticos e Culturais.
Tema: Questões sobre o conceito de arte e suas ressonâncias  na arte moderna e contemporânea.
Indicação: A partir da 1a série do Ensino Fundamental.
Realização/Produção: Instituto Itaú Cultural, São Paulo.
Ano de produção: 1999.
Duração: 12’.
Coleção/Série: Arte educação.
Sinopse: O documentário apresenta Celso Favaretto, mestre e doutor em filosofia, comentando sobre conceitos e transformações ocorridas no domínio da arte, do século 19 à contemporaneidade. Imagens de arte e comentários são mesclados  a perguntas comuns, que a maioria das pessoas gostaria de  fazer sobre arte. O documentário tem uma forma didática e  acessível, tendo sido editado a partir de trechos da palestra  proferida por Celso Favaretto no espaço Itaú Cultural em  julho de 1999.

17 – KARIN LAMBRECHT: DE CORPO E ALMA
Gênero: Documentário com depoimentos da artista e de críticos de arte.
Palavras-chave: Poética pessoal; experimentação; ação pictórica; diálogo com a matéria; ateliê; arte contemporânea; ritual; natureza; cor; arte e vida.
Foco: Processo de Criação.
Tema: A experiência artística de Karin Lambrecht, seus modos  de criação e de construção de suas obras.
Indicação: 7a e 8a séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2002.
Duração: 23”.
Coleção/Série: O mundo da arte.
Sinopse: Documentário que apresenta o percurso artístico e a poética pessoal da artista gaúcha Karin Lambrecht, com falas da própria artista e comentários da crítica de arte Icléia Borsa Cattani, do diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli - MARGS/Porto Alegre, Fábio Coutinho, e do crítico Agnaldo Farias. O documentário é composto por imagens de sua exposição  individual no MARGS, que reuniu pinturas que retratam a trajetória da artista entre 1999 e 2002; além do trabalho apresentado na  sala especial da 25a Bienal de São Paulo em 2002. Em destaque,
há os trabalhos de Karin Lambrecht feitos com sangue de carneiro. Sua produção se faz singular na arte brasileira.

18- LASAR SEGALL: UM MODERNISTA BRASILEIRO
Gênero: Documentário com depoimentos.
Palavras-chave: Museu; espaço expositivo; relação público- obra; educação estética; processo lúdico e participativo; heranças culturais.
Foco: Mediação Cultural.
Tema: A vida e obra de Lasar Segall e o museu a ele dedicado  com seu trabalho educativo.
Indicação: A partir da 1a série do Ensino Fundamental.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2000.
Duração: 23’.
Coleção/Série: O mundo da arte.
Sinopse:    O documentário apresenta a vida e a obra de Lasar Segall,  artista lituano naturalizado brasileiro, que se tornou um dos  nomes expressivos da arte moderna. Os depoimentos de seu  filho Maurício Segall, da crítica de arte e historiadora Vera  D ́Horta, do diretor e da coordenadora do setor educativo do  Museu Lasar Segall na época da realização do documentário,  respectivamente Marcelo Araújo e Denise Grinspum, falam da  concepção deste museu que ocupa a casa onde o artista viveu  na cidade de São Paulo e que tem como acervo grande parte  de sua obra.

19 – MACROFOTOGRAFIA (JUAREZ SILVA)
Gênero: Documentário com depoimento do fotógrafo.
Palavras-chave: Biologia; meio ambiente; fotografia; educação do olhar; luz; poética pessoal.
Foco: Conexões Transdisciplinares.
Tema: O fotógrafo Juarez Silva e seu trabalho em macrofotografia.
Indicação: 7a e 8a séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2001.
Duração: 24’.
Coleção/Série: O mundo da fotografia.
Sinopse: Com o fotógrafo Juarez Silva exploramos os caminhos que  percorre pelas matas do Parque Estadual da Cantareira em São  Paulo e visitamos brevemente seu estúdio. Juarez Silva é especialista em macrofotografia e nos mostra seu trabalho no qual  registra de perto pequenos cogumelos e animais como sapos e  insetos. A macrofotografia possibilita expor detalhes de pequenos seres que não perceberíamos com facilidade a olho nu, o  que favorece além do seu uso artístico e publicitário, o científico. O fotógrafo destaca a necessidade de educar o olhar para  perceber e trabalhar com este pequeno mundo, compondo  imagens com qualidade visual.

20 – MARCOS COELHO BENJAMIM: O FAZEDOR DE COISAS

Gênero: Documentário a partir de depoimentos do artista em  seu ateliê.
Palavras-chave: Objeto, instalação, assemblage, inventário,  procedimentos inventivos, geometria, cartum, matéria.
Foco: Linguagens Artísticas.
Tema: O percurso do artista, suas criações e pensamentos sobre  a arte contemporânea.
Indicação: 5a a 8a série do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2002.
Duração: 23’.
Coleção: O mundo da arte.
Sinopse: O artista apresenta uma síntese de sua obra: anotações, desenhos, pinturas, objetos, instalações, um universo de escolhas e  “ajuntamentos” de coisas encontradas (madeiras, latas, ferros  velhos). Para a construção das obras, faz conexões entre formas, matérias e materiais. A experiência de realizar trabalhos  no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, toca-o de modo  particular: “uma miséria absoluta com um fazer absoluto... um  silêncio absoluto, uma volta à matéria”, diz o artista.  Do ateliê podem ser vistas partes da periferia de Belo Horizonte, ficando visíveis as ligações com o espaço externo e os elementos trazidos de fora que, juntos, tornam-se “um quintal...  uma coisa importante, a ser internalizada”, como afirma Marcos Coelho Benjamim.

21- MESTRE DIDI: ARTE RITUAL
Gênero: Documentário com depoimentos do artista e estudiosos.
Palavras-chave: Dimensão simbólica da matéria; matéria orgânica; arte afro-brasileira; sincretismo cultural e religioso; heranças culturais; temática religiosa; forma; geometria.
Foco: Materialidade.
Tema: Vida e obra de Mestre Didi.
Indicação: Alunos do Ensino Médio.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2000.
Duração: 23’.
Coleção/Série: O mundo da arte.
Sinopse: O documentário apresenta a comunhão entre religiosidade e estética presente nas obras de Mestre Didi, que as faz com maestria  através do uso de materiais naturais. O ateliê do artista é o local  escolhido para nos apresentar o Mestre em sua produção manual,  atenta e sensível. A cidade de Salvador/BA, com suas praias e  arquitetura, também aparece como cenário, por ser a cidade natal  do artista e também por ser o berço da cultura trazida pelos africanos para o Brasil. Além das colocações do próprio Mestre Didi,  outras pessoas, como sua esposa e antropóloga Juana Elbein dos
Santos, tornam-se porta voz de suas produções, enaltecendo a  transcendência religiosa, os elementos estéticos universais e as  suas sábias e simbólicas escolhas dos materiais na feitura dos  objetos que representam a natureza.

22- MONUMENTOS DE FRANZ WEISSMANN
Gênero: Documentário a partir de entrevista com o artista.
Palavras-chave: Bens simbólicos materiais; heranças culturais;  arte pública; escultura; forma; tridimensionalidade; geometria.
Foco: Patrimônio Cultural.
Tema: O trabalho do artista, sua trajetória, poética e referências, com ênfase em trabalhos sobre arte pública.
Indicação: A partir da 5a série do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2001.
Duração: 23’.
Coleção/Série: O mundo da arte.
Sinopse : O documentário apresenta um panorama da carreira de Franz  Weissmann, a partir de uma grande exposição na Casa França–  Brasil/RJ, em 2001. Com narração do próprio artista e comentários do curador e narrador, o documentário é dividido em três  blocos. Inicia abordando a biografia e formação de Weissmann,  que imigra ainda muito jovem para o Brasil e se define como  um “construtor de planos” e não um escultor. No segundo bloco, são apresentadas as influências e questões conceituais de  sua produção como a relação entre obra e público. A arte públi-
ca é mostrada como um dos grandes focos de seu trabalho. O  terceiro bloco finaliza abordando questões formais das obras  como a tridimensionalidade, o uso das cores, seu trabalho com  planos, espaço ocupado e vazio, luz e sombra.

23- NUNO RAMOS: ARTE SEM LIMITES

Gênero: Documentário a partir de depoimento do artista em  seu ateliê.
Palavras-chave: Poética da materialidade; conflito de materiais;  suporte; acúmulo; experimentação; instalação; pintura.
Foco: Materialidade.
Tema: A produção de Nuno Ramos focando seu processo de  criação e sua relação com a materialidade.
Indicação: A partir da 7a série do Ensino Fundamental.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2000.
Duração: 23’.
Coleção: O mundo da arte.
Sinopse : Nuno Ramos fala sobre a sua obra, configurando sua estrutura  e estética. No primeiro bloco do documentário, é apresentada  uma de suas produções em andamento no período, Minuano  (2000), em que utiliza pedra e espelho. Os conceitos básicos  em sua poética, apontados por ele e pelo crítico de arte Lorenzo  Mammì, são o conflito de materiais, a junção de matérias “que  não poderiam estar juntas” e um olhar atento para o comporta-
mento da matéria. Sua formação, influências e trajetória artística são apresentadas no segundo bloco, que focaliza também  seu processo de produção, a experimentação e acúmulo de  materiais. No terceiro e último bloco, são apresentadas algumas de suas esculturas e instalações.

24- O LIRISMO DE RENINA KATZ
Gênero: Documentário com depoimentos da artista.
Palavras-chave: Poética da materialidade; suporte; procedimentos tradicionais; séries; diálogo com a matéria; desenho;
aquarela; litogravura; reprodutibilidade; cor.
Foco: Materialidade.
Tema: O percurso de criação de Renina Katz, sua poética e  referências, influências e sua maneira de desenhar e gravar.
Indicação: A partir da 5a série do Ensino Fundamental.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2002.
Duração: 23’.
Coleção/Série: O mundo da arte.
Sinopse : Renina Katz marca gestos sobre papéis e sobre pedras litográficas – desenha e grava, neste documentário. A artista comenta  sua trajetória pelos desenhos, aquarelas, litogravuras e  xilogravuras, enfrentando e construindo diferentes materialidades. Discorre sobre sua vida e influências – artistas e movimentos. Fala sobre cores e transparências, sobre desenhos e atos  de desenhar: “quando começo a pensar, desenho um esboço
estrutural, incorporo acasos... atenção e concentração... para ir  além do projeto inicial”. Ela nos mostra como desenha e as maneiras de se realizar uma litogravura, desde as primeiras marcas  do gesto, até a impressão e finalização da gravura.

25 – RECORTES DE LEDA CATUNDA
Gênero: Documentário a partir de depoimento da artista.
Palavras-chave: Linguagens híbridas; apropriação de imagens;  pesquisa de outros meios e suportes; procedimentos técnicos  inventivos; forma orgânica; diálogo com a matéria.
Foco: Linguagens Artísticas.
Tema: O trabalho da artista enfocando o hibridismo de sua linguagem plástica, seu processo de criação, a escolha de materiais e procedimentos.
Indicação: A partir da 1a série do Ensino Fundamental.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2001.
Duração: 23’.
Coleção/Série: O mundo da arte.
 Sinopse : O documentário, gravado na casa-ateliê de Leda Catunda,  mescla obras, processo de criação, materiais expressivos, falas da artista e da narradora. No primeiro bloco, Leda Catunda  lembra a avó que costurava e argumenta como esse fazer se  tornou ferramenta indispensável ao seu trabalho que ganha  visibilidade com a chamada Geração 80. A artista mostra suas  apropriações de imagens no segundo bloco, seus hábitos de  trabalho e projetos. Adepta da experimentação, Leda Catunda  fala, no último bloco, sobre sua pesquisa de materiais, cita a  rua como tema inesgotável, bem como a memória, que passam  a ganhar novas dimensões em sua linguagem híbrida.

26- RUBENS MATUCK: A AQUARELA NO BRASIL
Gênero: Documentário com depoimento do artista em seu ateliê.
Palavras-chave: Aquarela; cor; sobreposição; diálogo com a  matéria; pensamento visual; sistema simbólico; estética oriental e ocidental; meio ambiente.
Foco: Linguagens Artísticas.
Tema: A obra e o processo de criação de Rubens Matuck, focalizando especialmente a aquarela, o desenho e a observação  da natureza.
Indicação: A partir da 1a série do Ensino Fundamental.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2000.
Duração: 23’.
Coleção/Série: O mundo da arte.
Sinopse: A trajetória artística do artista plástico Rubens Matuck é apresentada em três blocos. No primeiro, vemos os documentos de  viagem do artista: a natureza como matéria fundamental na sua experiência estética e artística. No segundo, as histórias imaginadas, suas ferramentas de trabalho como pesquisador das  coisas e uma breve história da cor e da aquarela, desde a pré-  história. O artista nos mostra, no terceiro bloco, as diferenças  e semelhanças entre procedimentos da linguagem da aquarela  oriental e ocidental.

27- SHOKO SUZUKI: CERÂMICA E TRADIÇÃO
Gênero: Documentário com depoimentos da artista em sua casa/ateliê.
Palavras-chave: Cerâmica; ritual; forma; harmonia; estética  oriental; procedimentos tradicionais.
Foco: Linguagens Artísticas.
Tema: O trabalho e a vida da ceramista Shoko Suzuki.
Indicação: A partir da 5a série do Ensino Fundamental.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2000.
Duração: 23’.
Coleção/Série: O mundo da arte.
Sinopse : Neste documentário, passeamos pela casa/ateliê da ceramista  Shoko Suzuki, em São Paulo. A artista, de origem japonesa,  fala da presença da cerâmica em sua infância, dos preconceitos que enfrentou ao decidir ser ceramista, da decisão de vir ao  Brasil, inspirada por um documentário sobre a criação de  Brasília, e de como se sentiu acolhida no país. Suzuki fala de  seu processo de criação e mostra suas obras, comentadas também pelo crítico de arte Jacob Klintowitz e familiares.  Acompanhamos seus gestos ao amassar o barro, ao tornear as  peças, ao juntar “cobrinhas”, ao cortar e alisar para dar acabamento. Seus gestos, que gravam desenhos em sua superfície,
pintam, cobrem de verniz preparado por ela mesma, e o ritual  da queima nos convidam para conhecê-la melhor.

28- SIRON FRANCO: NATUREZA E CULTURA
Gênero: Documentário com depoimentos do artista.
Palavras-chave: Arte e vida; arte pública; artista e sociedade;  ética; cidadania; meio ambiente; atitude crítica.
Foco: Conexões Transdisciplinares.
Tema: A obra do artista Siron Franco.
Indicação: A partir da 7a série do Ensino Fundamental.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2001.
Duração: 23’.
Coleção/Série: O mundo da arte.
Sinopse : O documentário apresenta o artista Siron Franco mostrando e  falando sobre suas produções. Conta sobre sua vida e sua opção  por ser artista, desde os 9 anos de idade. No primeiro bloco,  Siron apresenta seu amplo ateliê localizado em uma chácara,  sobre o qual fala: “tudo o que está aqui está em processo”. No  segundo bloco, fala de sua infância, dos artistas que o influenciaram e de sua atuação como artista-cidadão, que se indigna  com os acontecimentos a sua volta. Mostra, também, o Monumento às nações indígenas realizado por ele a partir da encomenda de um comitê da Eco 92. O documentário é finalizado  com o depoimento do artista sobre diferentes assuntos, nos  indicando a urgência da sua criação impregnada de um olhar  ético sobre o mundo.

29 – TOMIE OHTAKE: O TRAÇO ESSENCIAL
Gênero: Documentário a partir de depoimento no ateliê-casa  da artista.
Palavras-chave: Pintura; escultura; gravura; cenografia; gesto no traço; transparência; arte pública; poesia.
Foco: Linguagens Artísticas.
Tema: A obra e a vida de Tomie Ohtake.
Indicação: A partir da 5a série do Ensino Fundamental.
Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo.
Ano de produção: 2000.
Duração: 23’.
Coleção/Série: O mundo da arte.
Sinopse: Tomie Ohtake, a dama das artes visuais, apresenta sua arte de  forma singela neste documentário que se divide em três blocos  e que nos permite conhecer a sua vida e obra. Em seu ateliê, a  artista nos conta sua trajetória, a chegada ao Brasil, a dedicação à família, a participação no Grupo Seibi e a relação entre  arte e vida. O documentário mostra as linguagens artísticas que  Ohtake elege para sua criação: pinturas, gravuras, cenários e  esculturas, obras expostas no espaço aberto em meio ao passeio público ou em salas de exposições, pelo Brasil e no mundo.
Traz, ainda, a análise do poeta, crítico e parceiro na arte Haroldo  de Campos. Diante da arte de Tomie Ohtake, podemos apreciar  linhas, formas e transparências, leveza e força de uma arte que  se constrói no percurso de mais de 90 anos da artista.

30 – TRAJETÓRIA DA LUZ NA ARTE BRASILEIRA POR PAULO HERKENHOFF
Gênero: Documentário sobre uma exposição de mesmo título  e depoimentos do curador Paulo Herkenhoff.
Palavras-chave: Luz; cor; composição; curador; desenho  museográfico; leitura comparativa; elementos da visualidade
através do tempo; escolhas; cultura brasileira.
Foco: Forma-Conteúdo.
Tema: A luz, como elemento da visualidade e sua presença na  arte brasileira.
Indicação: A partir da 1a série do Ensino Fundamental.
Realização/Produção: Instituto Itaú Cultural, São Paulo.
Ano de produção: 2001.
Duração: 56’.
Coleção/Série: Aspectos da cultura brasileira.
Sinopse : O documentário aborda a exposição Trajetória da luz na arte  brasileira, ocorrida no Itaú Cultural/São Paulo, em 2001, com a  curadoria de Paulo Herkenhoff. A exposição contempla cento e  vinte e cinco artistas e mais de cento e setenta obras com apresentação e comentários do curador, e apresenta a luz na história  da arte brasileira, elemento visual capaz de estabelecer um nexo  entre os séculos 19 e 20. Entre as várias obras de arte expostas,  podemos encontrar pinturas neoclássicas, românticas, naturalistas, pontilhistas, impressionistas, expressionistas, entre outras.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

FORMAÇÃO CONTINUADA: PROGRAMAS SALTO PARA O FUTURO

séries completas dos programas
para uso do professor

1 - LER E ESCREVER: COMPROMISSO DA ESCOLA – dvd 31, 32 – vol I
Esta série tem por objetivo discutir o ensino da leitura e da escrita, visto como uma tarefa da escola e um desafio para todas as áreas do conhecimento e disciplinas escolares. Destina-se não só aos professores de Língua Portuguesa, mas também aos de Geografia, Matemática, História, Educação Física, Língua Estrangeira e Arte, para que todos assumam o papel de mediadores da leitura e da escrita na escola.
Realização TV Escola / MEC. Brasil, 2002
1. Para além da aula de Língua Portuguesa (60’) - O principal papel da escola já não é mais o de mera transmissão de informações. Hoje, exige-se que ela desenvolva a capacidade de aprender o que subentende o domínio da leitura e da escrita. Este programa pretende apontar dificuldades históricas de aprendizagem da leitura e da escrita da Língua Portuguesa e salientar que a leitura e a escrita podem ser práticas Construídas com a participação das diferentes áreas e nos diferentes espaços da escola. Tal construção se dá pela participação do professor, criação de espaços coletivos para a ação comum e pela utilização de multiplicidade de linguagens e de novos códigos.
2. História, Língua Estrangeira e Literatura (60’ - Ler e escrever são competências imprescindíveis nas aulas de História, Literatura e Língua Estrangeira, seja pela interpretação e (re)-escrita de um texto do livro  didático ou fornecido pelo professor, seja por um outro documento. O programa discute as alegadas dificuldades dos alunos para interpretar textos, imagens e mensagens, os objetos de trabalho mais
freqüentes nas aulas dessas disciplinas. Aponta ainda as aprendizagens de leitura e escrita que competem a todos os professores de História, Língua Estrangeira e Literatura.
3. Educação Física, Matemática e Música (60’) - Estas áreas/disciplinas, que parecem ter poucos aspectos em comum a respeito da leitura e da escrita, constróem conhecimentos com diferentes textos e códigos, com o corpo em movimento, com símbolos, com notações musicais, e estabelecem conexões entre si  e com outras áreas do currículo escolar. O programa enfatiza a importância de todo professor trabalhar com a leitura e a escrita, conhecer minimamente o que é particular da linguagem na sua área e, a partir daí, buscar possíveis articulações, ampliando o repertório dos alunos.
4. Arte, Geografia e Ciências (60’) - O domínio de diferentes códigos e linguagens, que permitam a interação do sujeito com múltiplas paisagens e grupos sociais, é um diferencial na educação e na própria constituição da cidadania. Neste sentido, a educação contemporânea destaca a essencialidade da leitura e da escrita como capacidades para interpretar e compreender as diversas manifestações socioculturais, no contexto identitário dos sujeitos. Ler e escrever não se instituem  como meros instrumentais de codificação e decodificação dos signos alfabéticos, mas são inseridos num universo mais amplo de possibilidades e ultrapassam a tradição escolar das Ciências, da Geografia e da Arte, vinculada à descrição repetitiva do texto/imagem ou às atividades do fazer gráfico/plástico. O programa privilegia a leitura da imagem, um texto comum nestas três áreas.
5. Professor: leitor e formador de leitores (60’) - O papel da escola em relação ao ler e ao escrever alterou-se nos últimos tempos, exigindo do educador a compreensão do contexto do mundo contemporâneo, onde a palavra escrita amplia os modos de atingir a população, e exige de todos competências para agir com autonomia e criticidade frente a ela ou impõe-lhes uma atitude massificada e acrítica. Relacionando o ler/escrever à condição de poder pensar, interagir a partir do lido e ser capaz de dizer a sua palavra e o seu tempo por escrito, o presente programa valoriza o papel autoral de professores e alunos, capaz de dar um novo significado ao ensinar e ao aprender.

2 - ALFABETIZAÇÃO, LEITURA E ESCRITA – dvd 33, 34 – vol I
Série que tem como objetivo colocar em discussão a alfabetização e o letramento, enfocando as principais perspectivas para fazer com que cada criança tenha assegurado o seu direito a aprender a ler e a escrever e, assim, participar do mundo da escrita.
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2004
1. Alfabetização e letramento: os desafios contemporâneos (60’) - O programa tem dois objetivos. Em primeiro lugar, pretende caracterizar os desafios contemporâneos da alfabetização e do letramento. Para isso, apresenta e discute dados sobre os índices escolares e não-escolares da alfabetização e do letramento no Brasil. Esses índices mostram um persistente fracasso na alfabetização. O segundo objetivo do
programa é levantar e discutir possibilidades de explicação desse fenômeno.
2. Oralidade e escrita: dificuldades de ensino-aprendizagem na alfabetização (60’) - Uma das explicações dadas para o fracasso da alfabetização no Brasil é a de que a democratização do acesso à educação, ocorrida a partir dos anos 70, levou a escola a lidar com crianças que teriam, em razão de suas condições de vida, sérias deficiências culturais e lingüísticas, que acarretariam dificuldades de aprendizagem.
Teriam problemas de indisciplina e não valorizariam a escola. Sua linguagem oral seria muito distante da língua escrita. Em seu ambiente familiar, não vivenciariam os usos da escrita nem conviveriam com pessoas que valorizassem esse aprendizado. Seus pais teriam pouco interesse pela escola. De fato, os dados estatísticos (os do SAEB dentre eles) mostram que o fracasso tende a se concentrar nas crianças
oriundas de meios menos favorecidos. No entanto, diferentes estudos mostram também que, ao contrário do que em geral se afirma, essas crianças possuem um adequado desenvolvimento cultural e lingüístico e que é a escola que apresenta sérias dificuldades para lidar com a diversidade cultural, lingüística e mesmo étnica
da população brasileira. Este programa tematiza justamente o fracasso da alfabetização de crianças de meios menos favorecidos.
3. O que é ser alfabetizado e letrado? (60’) - O programa tem por objetivo discutir, de modo mais aprofundado que no programa 1, os conceitos de alfabetização e de letramento e os conhecimentos, habilidades ou capacidades envolvidos no aprendizado e no uso da língua escrita. A importância do programa para a série é de dupla natureza: em primeiro lugar, reside na possibilidade de auxiliar a você,
professor(a), na compreensão dos conceitos de alfabetização e letramento; em segundo lugar, nas implicações desses dois conceitos – particularmente, das capacidades e conhecimentos que descrevem – para a definição dos objetivos a serem buscados no ensino da língua escrita. No que diz respeito a esse último aspecto, o programa deve auxiliar os professores a responderem a perguntas como:
o se deve saber para ser alfabetizado e letrado? O que as crianças e adultos em geral já sabem? O que em geral precisam aprender? O que é dominar as capacidades de codificação e de decodificação? O que é dominar usos da língua escrita? O que significa inserir crianças, jovens e adultos na cultura escrita?
4. Organizando as classes de alfabetização: processos e métodos (60’) - Historicamente, as discussões sobre a alfabetização se organizaram em torno da eficácia dos processos (analítico, sintético, analítico-sintético) e dos métodos (silábico, fônico, global). Posteriormente, com a divulgação dos estudos sobre a psicogênese da alfabetização, assistiu-se a um abandono da discussão sobre a eficácia dos processos e métodos. Como se caracteriza, hoje, o estado da discussão sobre a metodologia da alfabetização? Responder a essa pergunta é o objetivo geral deste programa.
5. Letramento e diversidade textual (60’) - Um dos objetivos do ensino da língua escrita é possibilitar ao aluno o domínio das capacidades de leitura e de produção de textos de diferentes gêneros, que circulam socialmente e que estão presentes no cotidiano das sociedades letradas. É o domínio dessas capacidades e seu uso efetivo em práticas sociais que caracterizam o letramento.

3 - CIÊNCIA E VIDA COTIDIANA: PARCERIA ESCOLA E MUSEU – dvd 35, 36 – vol I

Série que tem como objetivo trazer a ciência para o cotidiano da escola e contribuir para a construção de uma cultura científica. Durante os cinco programas dessa série, serão debatidos os seguintes temas: o museu de ciências como espaço de formação continuada para o professor, o museu ligando escola e comunidade à pesquisa, o museu itinerante, o museu onde não há museu e o museu e o professor.
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2003
1. Museu de ciência: espaço de formação continuada (60’) - Formar professores para a integração com outros espaços culturais, como museus de ciência, é uma prática recente no Brasil. A iniciativa costuma partir das instituições museais, embora alguns cursos de graduação, como os de licenciatura em Arte, promovam períodos de formação, opcional, como matéria eletiva. A própria experiência de visitar tais
espaços, bem como a indicação de colegas, costumam ser os principais orientadores das práticas docentes no que concerne à escolha de museus para levar os alunos e os procedimentos que acompanham tal empreitada. Este primeiro programa da série pretende discutir o museu como espaço de formação continuada para o professor, a partir destas e outras questões: Como o museu se prepara para receber o professor? De que forma são organizadas as visitas escolares e como os professores participam
dessas visitas? Como os museus podem contribuir para a educação formal, que acontece na escola?
2. O museu ligando escola e comunidade à pesquisa (60’) - Este programa pretende mostrar os museus como uma “porta de entrada” possível para desmistificar o hermetismo da atividade científica e do trabalho do pesquisador, popularizando e debatendo a ciência, como parte da cultura de todos. O museu como espaço público de debate, encontro com temas e conhecimentos de ponta, cuja agilidade de atualização, naquele espaço específico, é superior à da escola.
3. O museu que viaja: a itinerância (60’) - O terceiro programa da série vai abordar os museus itinerantes. O que é a proposta da itinerância? Como integrar uma exposição itinerante ao projeto pedagógico das escolas? Como e onde solicitar uma exposição itinerante? Como montar, cuidar, envolver a escola, transformando-a em um centro cultural aberto para a comunidade?
4. O museu onde não há museu (60’) - A proposta deste programa é debater o museu escolar e as coleções como princípio pedagógico. A contribuição para a escola e para o museu na revisão dos princípios pedagógicos da “lição de coisas”, prática comum no sistema escolar no século XIX. Como os museus podem contribuir para resgatar uma abordagem pedagógica experimental, patrimonial e cultural? A
busca de parceiros na comunidade pode tornar realidade projetos de museus escolares.
5. O museu e o professor (60’) - Este programa pretende refletir sobre o papel do professor na integração entre a escola e o museu. Quando os professores saem da escola, eles exploram espaços diferentes da sala de aula. Apropriar-se destes espaços requer uma recomposição de papéis. Como fica a mediação entre o saber e os alunos? Que tipo de saber, quais as competências, que comportamentos são desejáveis em espaços fora da escola? O que esperamos e o que alunos e parceiros externos esperam da visita? Como compartilhar a cena pedagógica com outros profissionais? A visita: o tempo, o objeto, o espaço, o grupo, o saber no museu.

4 - CONHECIMENTO MATEMÁTICO – dvd 37, 38 – vol I
Série que pretende discutir, ao longo dos cinco programas, os seguintes temas: o ensino e a aprendizagem da Matemática nas séries iniciais, a alfabetização com números, o ensino/aprendizagem das medidas e de números decimais, frações e números fracionados e a geometria.
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2004
1. Um ensino de Matemática voltado para a vida (60’) - Nesse primeiro programa, em um primeiro momento, procura-se olhar os procedimentos usuais da sala de aula e evidenciar que eles não têm contemplado, em grande parte, a capacidade de pensar própria da criança nem seus interesses ou motivações. Sugerem-se procedimentos que atendam mais a essas questões. A idéia central é que eles devam conferir espaço às crianças para pensarem as situações e buscarem construir soluções próprias, a partir das quais o professor poderá mediar, gradativamente, a construção de um conhecimento mais sistematizado. Em um segundo momento, defende-se o uso de objetos da cultura para servirem de canais para o desenvolvimento de conceitos espontâneos e algoritmos alternativos, assim como de resgate do
pensamento intuitivo como fonte da produção matemática. Um espaço importante de construção do conhecimento matemático no contexto não escolar é o brincar, que oferece às crianças oportunidades para tratar de valores, de medidas, de números, de operações, do espaço e do tempo, da probabilidade e das possibilidades, das estratégias e táticas. Entretanto, as relações teóricas entre o brincar e a matemática
podem ser realizadas de diferentes maneiras, mostrando as diferentes possibilidades de conceber as ligações entre a atividade lúdica e a construção do conhecimento matemático.
2. Alfabetizando com os números, ou numerizando (60’) - Conceito não é algo ensinado, mas construído pelo próprio sujeito nas relações que estabelece com o mundo em que vive. O número é uma construção interna. Neste programa, procuramos apresentar algumas reflexões para o professor sobre a numerização. Alguns princípios são necessários para a aprendizagem de número. É importante também considerar a postura do professor diante da criança em processo de aprendizagem. Apresentamos algumas situações de pesquisa com crianças sobre a alfabetização numérica. A construção da idéia de número é básica para a  compreensão de conceitos matemáticos, assim como aprender Matemática é ferramenta importante para a construção da cidadania.
3. Ensino/aprendizagem das medidas e de números decimais (60’) - Nesse programa, desenvolve-se a idéia de que o ensino/aprendizagem das medidas e dos números decimais pode ser promotor da rmonização dos conteúdos matemáticos trabalhados nas séries iniciais. Os números naturais foram os primeiros a serem
criados pelo homem, para resolver suas necessidades de contagem. Entretanto, quando o homem precisou resolver questões relativas à medida, foi necessário criar um outro tipo de número: os números fracionários. Nesse sentido, as atividades de medidas são importantes para expandir a compreensão do número pelas crianças. Em nossa cultura, temos por hábito usar decimais bem mais que as frações. O nosso sistema de medidas é decimal e nosso sistema legal tem por base o 10. O agrupamento, o valor posicional, os algoritmos operatórios nos decimais acabam por se constituírem em extensão homogênea e harmônica dos naturais aos números racionais. Historicamente, porém, há, no Brasil, uma ênfase muito grande no ensino
de frações, enquanto que o ensino de decimais e medidas quase sempre fica relegado a um segundo plano. Por outro lado, constata-se certo reducionismo curricular em dar ao estudo das medidas um sentido mecânico de pura transformação de unidades. Mais relevante seria o conhecimento das dimensões reais das unidades de medida e o uso de instrumentos em medições reais, levando a perceber as relações entre as unidades. Deve-se evitar que, da Matemática da “vida” para a Matemática escolar, haja uma ruptura indesejável de procedimentos.
4. É possível ensinar frações para a vida? (60’) - Embora constatando o uso mais freqüente dos números decimais em nossa cultura, o programa procura repensar o que de frações é importante ensinar, e como fazer isso de modo natural. Em certas situações, a divisão da unidade em números diferentes de dez é mais significativa, além de ser usada nos conceitos de chances, proporções, escalas. O que está em
jogo, entretanto, é a compreensão do sentido do número fracionário, e não seus inúmeros cálculos, comumente priorizados no sistema escolar. Em provas nacionais, os alunos têm apresentado baixo rendimento no que se refere à compreensão de frações. Uma introdução mais natural e contextualizada a esse tema é proposta, fazendo uso de situações-problema e levando em conta certos fatores, como: a
dificuldade que os símbolos representam para a compreensão inicial do significado desses números; o entendimento proporcionado pelo trabalho com famílias de frações inter-relacionadas; o fato de as noções de mínimo múltiplo comum e de máximo divisor comum não serem imprescindíveis aos cálculos, pelo menos nas séries iniciais; o fato de os algoritmos operatórios desenvolvidos na escola serem muito distintos dos algoritmos para as mesmas operações nos números naturais, sendo de compreensão quase impossível para as crianças. O programa discute, ainda, o tempo necessário para que a construção do número fracionário possa ser feita pela criança; apresenta aspectos históricos do desenvolvimento desses números e dá sugestões para uma introdução às frações, vinculada a fatos e situações da vida.
5. Que geometria pode ser significativa para a vida? (60’) - A aprendizagem de geometria, assim como a de frações, tem sido um dos pontos críticos nas séries iniciais. O ensino de geometria tem sido comumente reduzido à apresentação da nomenclatura das formas geométricas mais usuais (as quais são apresentadas
sempre nas mesmas posições), bem como a algumas noções sobre retas paralelas ou perpendiculares e ângulos. Esse ensino não tem sido associado a problemas, ficando o conhecimento fragmentado e aparentemente sem maior uso na solução de situações-problema da vida. Uma revisão da Geometria Euclidiana – buscando responder às questões sobre seu significado cultural no mundo atual e sua contribuição para a solução de problemas relevantes para o homem de hoje – leva a  uma categorização da geometria para as séries iniciais em Geometria das Medidas e das Proporções, Geometria das Formas e de suas representações, Geometria da Localização e da Orientação. O programa considera principalmente o ensino/aprendizagem das duas últimas, pois as grandezas e medidas foram consideradas no programa 3.

5 - VISITAS, PASSEIOS E EXCURSÕES – dvd 39, 40 – vol I
Série que apresenta atividades variadas que podem ser desenvolvidas fora dos muros da escola. O planejamento em função dos objetivos dos conteúdos de aprendizagem. Mostra como excursões, passeios e visitas não são atividades isoladas do contexto escolar e o porquê em realizá-las? Como escolher o momento adequado? Como fazer a preparação? O que acontece depois? Nem sempre é preciso ir muito longe da escola, pois mesmo em seus arredores é possível identificar muitos pontos de interesse.
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2001
1. Aqui e acolá! (60’) - Excursões, passeios e visitas não são atividades isoladas no contexto escolar. Qual o objetivo de realizá-las? Onde ir? O que acontece antes? O que acontece depois? Existem muitos universos a serem explorados. Este programa pretende abordar os diversos encaminhamentos destas atividades. Por exemplo, para ampliar um estudo sobre os incas e buscar elementos para a organização de um seminário, uma boa idéia é ir ao museu ou ao encontro de um pesquisador. Para entender melhor o processo de produção que possibilita a chegada da informação "aqui e acolá", uma boa sugestão é conhecer uma redação de jornal, ou uma emissora de TV. E muitas outras
2 . Ponto de Partida / Chegada (60’) - Uma atividade fora da escola pode acontecer no decorrer de um estudo, mas torna-se o ponto de partida, quando desperta o desejo de conhecer. Pode ainda corresponder à etapa final de um projeto. Assistir a uma orquestra de berimbaus e descobrir a possibilidade de fabricar este instrumento pode ser o início de um belo trabalho com jovens. Sair pela comunidade para distribuir panfletos informando a população sobre a importância dos morcegos pode ser o encerramento de um projeto de trabalho. Ponto de partida ou ponto de chegada para além dos muros da escola descortina-se um mundo de possibilidades.
3. Passeando e ampliando o mundo (60’) - O trabalho de campo pode tornar-se uma exigência para o desenvolvimento de um projeto de pesquisa em sala de aula. Neste contexto, o aluno, na condição de pesquisador, sai a campo para a coleta de dados. O que já sabemos? O que buscamos conhecer? O que vamos observar? Uma investigação requer planejamento. Identificar as causas da poluição de um rio,
aplicar questionários para uma pesquisa de opinião, fazer o levantamento topográfico  de uma região são atividades que obrigam a extrapolar os portões da escola. Este será o tema central deste programa.
4. Fazendo entrevistas (60’) - Ir atrás da entrevista não é tarefa só dos jornalistas. As crianças também podem e devem fazê-lo. No encontro com um escritor, para conversar sobre sua obra e seu processo de criação, ou na busca de pessoas que viveram a História contada nos livros, os "pequenos" entrevistadores vão encontrando respostas para suas indagações.
5. Nos arredores da escola (60’) - Muitas vezes não nos damos conta da riqueza que a vizinhança e os arredores da escola oferecem para desenvolvermos boas situações de aprendizagem. Da área urbana à rural não faltam possibilidades: o comércio, as plantações, a criação de animais, a banca de jornal, a feira popular, a praia, o manguezal, a visita a pessoas idosas e aos recém- nascidos... Oportunidades de olhar além! Mas, como transformar o "olhar rotineiro" em um "olhar curioso", tornando novidade o cotidiano?

6 - CARTOGRAFIA NA ESCOLA - dvd 41, 42 – vol I
Série que tem como objetivo discutir com o professor fundamentos e relatos de experiência para o trabalho em sala de aula com mapas, atlas, imagens de satélite e outros recursos da cartografia na escola. Serão abordadas, também, as seguintes questões: como o desenho do espaço está relacionado com a aquisição de
conceitos cartográficos; a linguagem cartográfica; a cartografia indígena e o ensino com mapas. A produção de atlas municipais e gerais, bem como o uso de tecnologias modernas como imagens de satélite e fotografias aéreas, também serão apresentados no programa.
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2003
1. O desenho e o mapa (60’) - Neste programa, vamos explorar as diversas possibilidades de abordar o desenho feito por crianças como linguagem gráfica. A idéia é mostrar que o desenho do espaço contém os elementos do mapa, bem como indicar paralelos entre essas formas de representação espacial, de maneira que o professor possa visualizar procedimentos e atividades com desenhos de seus alunos. Os paralelos entre desenho e mapa servirão para introduzir os conceitos cartográficos, que serão discutidos no segundo programa.
2. Noções cartográficas (60’) - Sempre é possível desenvolver noções cartográficas básicas (localização, redução / escala, ponto de vista, orientação, projeção) a partir de atividades que propõem problemas, questões significativas para os alunos. Assim, eles têm papel ativo na construção do conhecimento: pensando, realizando observações, fazendo registros, discutindo com os colegas, buscando conhecimentos já elaborados (mas com intenções), construindo interpretações etc. Para defender essa idéia são apresentados variados exemplos de atividades, que vão da apresentação da sala de aula por meio de desenhos, maquetes e plantas, até a observação do movimento diário do Sol, com a ajuda do gnômon.
3. A linguagem dos mapas (60’) - Os mapas temáticos encontrados nos livros didáticos e Atlas apresentam dados sobre determinados territórios por meio de uma linguagem específica. Neste programa, será apresentado como “ler” esses mapas, estabelecendo relações entre as informações neles contidas. O ensino de gráficos e diagramas também será abordado. Para mostrar como os mapas podem variar
conforme as épocas e as culturas, será apresentada uma visita à exposição “O tesouro dos mapas”.
4. Atlas escolares (60’) - Os Atlas geográficos escolares constituem-se em instrumento pedagógico privilegiado, principalmente quando o enfoque curricular se volta para o espaço local. A necessidade de se produzir Atlas locais e a importância de se discutir práticas escolares com o uso desses materiais didáticos serão os temas deste programa, apresentado através de duas experiências. A produção de Atlas escolares municipais interativos para municípios do vale do Jequitinhonha (MG) corresponde à primeira experiência, e a produção de Atlas municipais escolares interdisciplinares, produzidos com a participação de professores de escolas públicas, corresponde à segunda experiência.
5. Cartografia e novas tecnologias (60’) - Este programa destina-se a mostrar como são produzidos os mapas atualmente e como fotografias aéreas e imagens de satélite podem ser usadas no ensino, além de indicar fontes onde os professores podem obter materiais e orientação para produzir atividades de ensino com essas tecnologias.

7 - CULTURA POPULAR E EDUCAÇÃO – dvd 43, 44 – vol I
Série que tem como objetivo discutir um pouco sobre os muitos jeitos de ser do brasileiro - suas músicas, festas, danças e crenças - que formam uma nação plural. Nas escolas, essa diversidade tem sido reforçada, incorporada ou rejeitada? Propomos uma grande conversa sobre como trabalhar esse tema na educação
contemporânea. Entender a cultura popular de um país é entender como seu povo vive, brinca, trabalha e festeja.
Realização: TV Escola / MEC. Brasil,
1. O que é, o que é: folclore e cultura popular (60’) - A trajetória dos estudos de folclore no Brasil. Folclore e cultura popular como sinônimos. O dinamismo como característica do folclore/cultura popular. O intercâmbio entre cultura popular, cultura erudita e cultura de massa. A responsabilidade da escola na transmissão de uma perspectiva conceitual contemporânea sobre folclore e cultura popular.
2. No melhor da festa (60’) - A festa como valor simbólico. Suas razões e finalidades. A natureza inclusiva das festas. A diversidade e a unidade encontradas em folguedos populares. A festa como síntese entre sagrado e profano. A escola e as comemorações do dia do folclore.
3. Quem conta um conto... (60’) - A gênese e a estrutura do conto popular. As trocas entre literatura oral (vocal) e escrita. Os estudos acerca da literatura oral no Ocidente. A arte de contar histórias: técnicas e segredos. A contação de histórias na sala de aula.
4. Engenho e arte (60’) - Arte e artesanato. A complexidade da arte popular. Os artistas populares: porta-vozes da sua coletividade e criadores individualizados. O processo e o produto artístico como aspectos do contexto social e cultural em que estão inseridos. O papel da escola na valorização da arte popular.
5. Você sabe de quem está falando? (60’) - Os diversos modos de ser brasileiro. Patrimônio material e imaterial: preservar? As questões socioculturais na prática educacional.

8 - ESCOLA E POVOS INDÍGENAS NO BRASIL- dvd 47, 48 – vol I
Série que tem por tema a apropriação da escola pelos povos indígenas no Brasil em anos recentes. Trata-se de pôr em foco questões importantes para a compreensão do sentido da escola para esses povos, priorizando a temática da formação de índios como professores e da construção de currículos diferenciados no ensino indígena. A partir de reflexões e debates, pretende-se levantar a problemática do lugar dos povos indígenas na sociedade brasileira e repensar a forma como as demais escolas do sistema de ensino nacional vêm trabalhando a temática indígena em sala de aula.
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2004
1. Quem são os povos indígenas no Brasil? (60’) - Acontecimentos recentes envolvendo conflitos territoriais e comunidades indígenas produziram uma imagem  negativa dos povos indígenas, amplamente difundida na mídia escrita e televisiva. Análises superficiais e intolerância em face do diferente permearam matérias jornalísticas veiculadas na grande imprensa. A sensação que se tem a partir desses episódios é a de que se esfacela a imagem positiva que os índios têm junto a população em geral, reavivando antigos  preconceitos e discriminação. Parece refluir o capital simbólico associado à temática indígena. Nesse primeiro programa da série,a proposta é fornecer informações básicas e gerais sobre os povos nativos contemporâneos que habitam o país, trazendo dados sobre seus modos de vida e visões de mundo. A questão de fundo aqui é refletir sobre o lugar desses povos na sociedade brasileira, discutindo não só as alternativas que a sociedade e o Estado lhes colocam, mas também seus próprios projetos de futuro.
2. O que é Educação Escolar Indígena? (60’) - O direito a uma educação escolar diferenciada, que contribua para o fortalecimento do sentimento de pertencimento étnico por parte dos povos indígenas, recentemente vem sendo conquistado na prática. Uma legislação avançada, elaborada nos últimos anos em âmbito federal, vem suscitando o surgimento de novas práticas escolares em meio indígena, pautadas por um novo paradigma alicerçado na idéia da diferença, da interculturalidade, do bilingüismo, de comunidade. A demanda por uma escola diferenciada, que permita acesso a conhecimentos necessários a um novo tipo de interlocução com o mundo de fora da aldeia, está presente em todas as comunidades indígenas do país. Trata-se de uma reivindicação calcada na proposta de que essa escola possa servir de instrumento para a construção de seus projetos autônomos de futuro. Nesse programa, pretende-se discutir qual o sentido da escola para os povos indígenas, por meio do detalhamento dos princípios que balizam a educação escolar indígena diferenciada.
3. Como formar professores índios para as escolas indígenas? (60’) - Uma das facetas mais inovadoras desse movimento de construção de uma nova escola em terras indígenas é a proposição de que os processos escolares devam ser conduzidos pelos próprios índios, membros de suas respectivas comunidades. O desafio, então, é formar índios como professores e gestores de suas escolas. Diferentes programas de formação de professores indígenas estão em curso no Brasil há vários anos. Os pioneiros foram implementados por organizações não governamentais de apoio aos índios e, hoje, vários são geridos por secretarias estaduais de educação. Todos têm em comum a característica de que se trata de uma formação em serviço e concomitante à própria escolarização de seus participantes. Realizados em etapas presenciais e a distância, tais programas se
desenvolveram no âmbito do Ensino Médio, e agora, paulatinamente, avançam rumo a uma formação específica em nível superior. Nesse programa, tem-se como objetivo a discussão das diferentes propostas de formação de professores indígenas no Brasil, evidenciando os pressupostos dessa  formação, bem como as competências necessárias para a atividade docente em escolas indígenas.
4. Como são os currículos das escolas indígenas? (60’) - Uso de materiais didáticos próprios, ensino em língua materna, pesquisa e enunciação de conhecimentos tradicionais, sínteses culturais, participação da comunidade: todos esses elementos ajudam a configurar a especificidade da escola indígena. Na base, a necessidade de construção coletiva de propostas curriculares autônomas, de projetos políticopedagógicos próprios, de modelos de gestão compartilhados com representantes das comunidades. Com que conhecimentos a escola indígena trabalha, de que modo eles são construídos na escola, que competências ela desenvolve em seus
alunos? Debater essas questões é o objetivo deste quarto programa da série, em que se pretende refletir sobre a especificidade curricular das escolas indígenas.
5. Como tratar a temática indígena na sala de aula? (60’) - A presença indígena na história da formação do Brasil é tema obrigatório no currículo escolar de todo o país e assunto tratado nos livros didáticos de História e Geografia. Nos últimos anos,esses manuais passaram por críticas severas e foram reformulados. Uma imagem distorcida dos índios na história do país e na atualidade foi duramente criticada. Hoje, uma nova imagem sobre a presença indígena vem sendo proposta a partir da proposição da valorização da pluralidade étnica e do respeito à diversidade cultural no país. Nesse último programa da série, a intenção é realizar uma reflexão sobre a forma como a temática indígena é tratada nos livros didáticos e discutir como esse tema pode entrar no currículo da escola regular, contribuindo para a construção de uma nova imagem dos índios na sociedade brasileira.


9 - REPERTÓRIO AFRO-BRASILEIRO NA ESCOLA – dvd 49, 50 – vol I
 Série que tem como objetivo uma reflexão sobre práticas pedagógicas e uma avaliação sobre a responsabilidade da escola na manutenção de estereotipias. O foco principal será a lei 10.639 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico - Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana que vem exigindo modalidades de atualização continuada para os educadores, seja para o repertório informativo específico, seja para a formação de excelência conforme almeja a regulamentação.
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2004
1. A Lei n. 10.639 na sala de aula (60’) - O Brasil adiou ao máximo a libertação de africanos escravizados ou deles descendentes. Último país a decretar a abolição, até hoje essa população luta por sua inclusão numa democracia substantiva. A Escola tantas vezes silenciou ou fingiu não ver racismos circularem e atingirem com violência a vida de estudantes. Seremos o último país a abolir preconceitos e discriminações do nosso ambiente escolar? A Lei n. 10.639/2003 que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica ainda dá seus primeiros passos. Como aprimorá-la para as mudanças que adiaríamos por mais 10 ou 100 anos? Essa lei surgiu agora imposta de cima para baixo, ou ela é resultante de demandas sociais que finalmente foram  incorporadas? O primeiro programa da série procura informar sobre a Lei n. 10.639,sua contextualização política e as diretrizes de ensino para a sua implementação.
2. Áfricas e afro-brasileiros nas bibliotecas (60’) - As associações em torno do que se imagina como afro-brasileiro, África e africanos se apóiam nas páginas de livros, sejam de ficção ou didáticos, que circulam à disposição do alunado, e nos livros voltados para a formação de educadores. O segundo programa da série pretende tratar da urgência de se avaliar essas imagens e chamar a atenção para a necessidade de ampliar o escopo de referências com tais repertórios. Por que não lembrar que: "(...) na África existem milhares de africanidades, em forma de contos, desde épocas incontáveis. Mas todas podem ser contadas outra vez. Maspor onde começar? Pela primeira história? Que tal pelas histórias da Criação? Você sabe como o mundo foi criado pelos africanos? Ou como os africanos foram criados pelo mundo? Ou como a criação criou o mundo africano? Ou como muitos africanos criaram as histórias da criação do mundo? Os Shiluck, por exemplo, que são povos pastores, criadores de gado, contam que o mundo surgiu de uma gota de leite." Este pequeno trecho introduz o programa, que irá tratar da linguagem da literatura ficcional ou da linguagem dos livros didáticos, que trazem para dentro da sala de aula a informação sobre africanos, o que significa uma referência importante na própria identidade de Brasil e não somente na dos afrodescendentes. A literatura ficcional ou os livros didáticos são espelhos onde me vejo e me percebo. Ao relacionar a Biblioteca como um instrumento auxiliar na implementação da Lei n.10.639, a quantas anda a presença de personagens negros nesse universo ? Temos avanços nessa direção?
3. Áfricas e afro-brasileiros nas videotecas (60’) - O programa tem por objetivo abordar o maior aproveitamento e a leitura crítica do acervo de vídeos educativos e ficcionais. Também visa incentivar o registro das atividades em vídeo. A videoteca guarda dezenas de histórias em movimento. Esse material, em geral de fácil acesso,também é capaz de nos contar uma história de ausências ou presenças negras, por meio de abordagens cuidadosas ou descuidadas, ser enfim um instrumento construtor ou desmantelador de estereotipias sobre a realidade. O acervo em vídeos pode ser potencializado para a formação do aluno e do educador para o tema que apresenta afro-brasileiros e africanos. De um lado, o material de apoio pode auxiliar na riqueza das tradições nessa chave temática. Por outro lado, muitas vezes as abordagens podem fixar estereotipias. É a sociedade que decide o que perpetuar. Como a escola brasileira tem se colocado à frente dessa produção?
4. Áfricas e afro-brasileiros nos brinquedos e brincadeiras (60’) - "Escravos de Jó","Barra manteiga na fuça da nega" ou "Chicotinho Queimado" são brincadeiras que preenchem nosso imaginário social. De um lado, renovam os contextos de opressão onde foram construídas. Por outro lado, carregam uma memória afetiva difícil de ser apagada. Nesse jogo entre reiterar ou descartar desumanizações no ambiente escolar, quem é que sai ganhando? O programa aborda a questão da semântica cotidiana expressa nos apelidos, nas brincadeiras que fixam caricaturas a respeito dos afro-brasileiros e africanos. Também trata do tema das ações afirmativas que valorizam a imagem negra nos brinquedos. Por outro lado, o programa aponta para a importância do repertório de danças, músicas, símbolos, nas inúmeras manifestações dessa vertente temática, que podem ser instrumentos para a maior densidade na apresentação da referência.
5. Áfricas e afro-brasileiros nos currículos (60’) - Para repensarmos nossa escola numa perspectiva anti-racista, localizamos as visões universalistas que dizem sermos todos iguais enquanto humanidade e as visões particularistas que recolocam pontos de vista próprios de cada experiência histórica-social-afetiva. Todos nós estamos aprendendo a olhar ora para um lado, ora para o outro. Ao longo dos cinco programas começamos a conversar sobre aspectos específicos dessa questão.Escolhemos algumas linguagens, mas há muitas outras para delimitarmos, na reflexão sobre seus usos. De toda forma, um currículo também é um processo de seleção do que tornar ou não visível. É uma história de lutas e reavaliações. O quinto programa procura chamar a atenção para uma dinâmica da sociedade brasileira. Se os currículos silenciaram ou apagaram ou apresentaram os afro-brasileiros de modo inadequado, ou restrito a clichês, é importante enfatizar as iniciativas na direção contrária. Alguns casos lembrados procuram demonstrar que a Lei é resultado de iniciativas em curso há décadas que, finalmente, chegam ao centro, ou seja, saem da marginalidade para se tornarem oficiais. A estrela do programa, a Lei n. 10.639, será vista em perspectiva.

10 - CONTO E RECONTO: LITERATURA E (RE)CRIAÇÃO – dvd 21, 22 – vol III
Série que faz uma viagem pelo universo da Literatura através dos contos e lança um desafio para os professores: descobrir os contos na escola, desde a Educação Infantil até os ciclos finais do Ensino Fundamental.
Duração: 5 programas de 60’
Realização: TV Escola. Brasil, 2006
CONTO E RECONTO: LITERATURA E (RE)CRIAÇÃO - dvd 21 – vol III
1. Contos Populares de Tradição Ibérica – Neste primeiro programa da série, buscamos indícios de um possível mapeamento dos contos da tradição popular no Brasil.  A partir deste objetivo, indicamos algumas fontes da tradição universal e da matriz  ibérica. Câmara Cascudo, por exemplo, identificou que os Contos de Encantamento recolhidos em terras brasileiras são, em sua maioria, de origem européia, e chegaramnos
 por intermédio de Portugal.
2. Contos Indígenas – No segundo programa da série, vamos abordar os contos da tradição indígena, considerando as influências dos diferentes povos indígenas que aqui viviam e vivem. Neste programa, desejamos reencontrá-los em suas línguas, em seus rituais, em seus modos ancestrais de contar e recontar histórias.
3. Contos Africanos – O terceiro programa aborda os contos africanos e dos afrodescendentes. Sabe-se que, para as diferentes nações do continente africano, a natureza e os homens desenvolvem ritmos próprios. Daí advêm muitas de suas histórias e mitos. Temos notícias, por exemplo, da figura do akpalô (fazedor de conto), cuja atividade caracteriza-se por espalhar histórias pelos lugares por onde passa, o que, segundo Gilberto Freire, pode ser reconhecido nas atividades das negras velhas ou amas-de-leite, que contavam as histórias aprendidas, caminhando de engenho em engenho, no contexto do Brasil Colônia. Sabemos, por essas e outras evidências, que os contos de origem africana não se perderam, conformando aspectos relevantes de nosso imaginário social.
CONTO E RECONTO: LITERATURA E (RE)CRIAÇÃO – dvd 22 – vol III
4. Contos da Tradição Literária – No quarto programa da série, trazemos o conto pelas mãos de alguns mestres nessa arte; desta vez, na acepção de gênero literário, considerado por muitos o resultado máximo da concisão, da densidade e da ligeireza.
5. Projeto de Leitura: Quem Conta um Conto, Aumenta um Ponto... – Neste último programa, pretendemos indicar aspectos relativos ao planejamento e à avaliação dos projetos envolvendo a formação de leitores proficientes. A singularidade do espaço escolar parece-nos favorável a esse desenvolvimento. Além disso, ressaltamos o papel do bibliotecário como aliado do professor no que diz respeito à organização, à seleção e à utilização de acervos.

11- CURRÍCULO, RELAÇÕES RACIAIS E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NA EDUCAÇÃO BÁSICA – dvd 23, 24 – vol III
Série que tem como proposta a incorporação de práticas pedagógicas mais próximas da realidade
da comunidade escolar. Para tanto, subdivide-se em tópicos, a serem discutidos em cinco
programas, tendo como debatedoras(es) especialistas e professoras(es) que atuam em sala de
aula, objetivando criar possibilidades para o exercício do que determina a Lei nº 10.639/032 e estimular a construção de um projeto político-pedagógico como ferramenta teórica e metodológica que cumpra o papel social e a função educativa da escola, que é promover a transformação pessoal e a ampliação do cabedal de conhecimentos das(os) educandas(os).
Duração: 5 programas de 60’
Realização: TV Escola. Brasil, 2006
CURRÍCULO, RELAÇÕES RACIAIS E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NA EDUCAÇÃO BÁSICA – dvd 23 – vol III
1. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – No primeiro programa da série, procuraremos indicar um novo continente teórico, assentado na erudição dos valores e linguagens do continuum civilizatório africano-brasileiro, cujo legado nos permite encontrar novas percepções e elaborações sobre educação. Apesar da pujança do continente africano, encontramos no cotidiano escolar professores/as e alunos/as que  lêem a África como um país, não conseguem percebê-la como um importante continente que protagoniza a história da humanidade. Diante dessas desinformações, são organizados cursos para professores e elaborados materiais didáticos, além de serem implementadas diversas iniciativas que possam responder ao desafio da Lei.
2. As Relações Étnico-Raciais – História e Cultura Afro-Brasileira na Educação Infantil – O cumprimento da Lei Federal nº 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, bem como das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira (2004), têm provocado mudanças nas práticas pedagógicas de professores e professoras de toda a educação básica. Para tanto, profissionais da educação têm procurado adequar suas práticas educativas, buscando tais conhecimentos em formações continuadas, em
grupos de estudos para que o ambiente escolar e o de sala de aula possam, de fato, incluir
a cultura de origem africana e promover a educação para as relações étnico-raciais.
3. Diversidade Étnico-Racial no Currículo Escolar do Ensino Fundamental – Tomar consciência de que o Brasil é um país multirracial e pluriétnico e reconhecer e aceitar que, nesta diversidade, negros e indígenas têm papéis da maior relevância para a sociedade brasileira são aprendizagens que convergem para a educação das relações étnico-raciais porque, conforme expressa o Parecer CNE/CP 3/2004, esta educação pode oferecer conhecimentos e segurança para negros orgulharem-se de sua origem
 africana; para os brancos, permitir que identifiquem as influências, as contribuições, a participação e a importância da história e da cultura dos negros no seu jeito de ser, viver, de se relacionarem com as outras pessoas. O processo educativo que viabiliza essas aprendizagens necessárias encontra embasamento nos princípios da consciência política e histórica da diversidade, do fortalecimento de identidades e de direitos, das ações educativas de combate ao racismo e às discriminações, também apontados no mesmo Parecer. A escola deve cumprir a parte que lhe toca nos compromissos de Estado assumidos pelo Brasil, enquanto signatário de tratados internacionais, de constituir uma democracia em que as pessoas usufruam em sua plenitude a condição de cidadãos, independentemente de raça/etnia, cor, posição e papel social, religião, gênero. A instituição escolar tem de criar mecanismos e instrumentos de uso permanente, via
projeto político-pedagógico e currículo, para intervir na realidade que exclui o negro (pretos e pardos), bem como os indígenas, entre outros, do acesso aos direitos humanos fundamentais.

CURRÍCULO, RELAÇÕES RACIAIS E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NA EDUCAÇÃO BÁSICA – dvd 24 – vol III
4. O Legado Ancestral Africano na Diáspora e a Formação Docente – Estudos vários sobre as culturas brasileiras nos apontam a construção de um imaginário do povo brasileiro, educado para valorizar elementos culturais e raciais que se enquadrem nas categorias branca e cristã. Tal formação torna-se um desafio para a educação brasileira, em face do proposto pela Lei n. 10.639/03 que alterou a LDB n. 9.394/96, determinando a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-brasileiras e Africana, visando desenvolver políticas de reparações com as ações afirmativas para as populações negras, isto porque, ao longo da história da educação brasileira, os/as docentes foram formados/ as para entender o legado africano como “saberes do mal”, saberes de culturas atrasadas e pré-lógicas, repercutindo nos currículos escolares com uma carga preconceituosa, que gera as discriminações com estas culturas. Nesta perspectiva, vamos abordar a Antropologia dos povos africanos e Afro-brasileiros, levando-se em consideração seus mitos e saberes populares, bem como seus símbolos, a partir de suas formulações simbólicas.
5. As Relações Étnico-Raciais, a Cultura Afro-Brasileira e o Projeto Político-Pedagógico – A trajetória da população negra brasileira, desde o seqüestro na África, é marcada pela luta contra o preconceito, a discriminação e o racismo que marcaram – e marcam – a vida dessa população. Nesse processo de enfrentamento, podemos considerar – entre outros – três momentos fundamentais de resistência: a) a estratégias de luta contra a escravidão negra na formação dos quilombos; b) a resistência pósescravidão, com a fundação de várias entidades negras locais, regionais e nacionais; c) o processo vivido ao longo desses quase dois séculos, em torno da constituição de dispositivos legais que atendam às reivindicações históricas da população negra. Entre as reivindicações históricas, a educação sempre foi pautada como uma possibilidade de construção de uma sociedade capaz de assegurar direitos sociais, políticos, econômicos e culturais a todos/as brasileiros/as. O desafio atual da educação é implementar nos
municípios e estados da Federação políticas públicas de promoção da igualdade racial. Para isso, três fatores são fundamentais: investimentos na escola pública; uma proposta de formação dos profissionais de educação, centrada na reflexão sobre as desigualdades raciais historicamente construídas que permeiam o espaço escolar, e a construção de projetos político-pedagógicos nas escolas que dêem conta da diversidade na formação do povo brasileiro.

12 - APRENDER E ENSINAR COM AS FESTAS POPULARES – dvd 25 , 26 – vol III
Série que busca orientar as discussões entendendo essas manifestações como momentos privilegiados nos quais as populações rurais, as populações das pequenas cidades e as periferias das grandes cidades brasileiras interrompem sua rotina de trabalho e de lida da casa para festejar com vizinhos, amigos e co-participantes da mesma crença e das mesmas tradições.
Duração: 5 programas de 60’
Realização: TV Escola. Brasil, 2007
APRENDER E ENSINAR COM AS FESTAS POPULARES - Parte I – dvd 25 – vol III
1. Festas de Santos Reis – No primeiro programa da série, será debatido o ciclo natalino, que tem duas partes distintas: os rituais da liturgia oficial católica e ritos e festas promovidos quase sempre independentemente desta oficialidade. Nesta segunda parte, há uma inegável centralidade dos Reis Magos. Pastorinhas, presépios, folias são a eles devotados, predominante do dia primeiro ao dia 6 de janeiro de cada ano. Mas a devoção aos Reis Magos não se esgota na Folia de Reis. Seus ingredientes são de origem
portuguesa e, no Brasil, desenvolveram-se no antigo “Corredor das Bandeiras” (SP, MG e GO), e se espalharam para outros estados como Rio de Janeiro, Paraná, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins. No Nordeste de Minas Gerais, no Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí e Sergipe são tradicionais os grupos de Reisado. Na Bahia, Santa Catarina e Rio Grande do Sul existem os Ternos de Reis.
2. Festas Carnavalescas – No segundo programa da série, os debates terão como foco as Festas carnavalescas. É importante ressaltar que o carnaval está muito longe de ser a unanimidade brasileira, como se supõe em outros países. Em algumas partes das regiões Norte e Centro-Oeste, o carnaval vai muito pouco além de um feriado na folhinha de parede. Mas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco, os festejos dos quatro dias de véspera da quaresma são vividos intensa e generalizadamente. Em grau um pouco menor, há outros estados em que também se podem contar muitos adeptos de Momo. Pretende-se discutir as dimensões educativas desses festejos, procurando abstrair um pouco o grau, às vezes exacerbado, de produto mediático e econômico que têm as festas carnavalescas. Desfiles de escolas de samba, trios elétricos e até mesmo a experiência dos blocos já foram visivelmente transformados em rentável mercadoria e isso também vale a pena ser discutido. Além disso, pretende-se mostrar pequenos blocos no nível das comunidades, numa festa em que os moradores fecham a rua e fazem o velho carnaval das marchinhas, sem virar notícia.
3. Festas Juninas – O terceiro programa debate o ciclo das festas juninas. Em termos religiosos, ele é marcado, sobretudo, pelas festas de Santo Antônio, São João e São Pedro. Mas a Festa de São Benedito que, oficialmente, ocorre no dia 5 de outubro, em muitos lugares é incorporada também ao mês de junho. Aparentemente mais pagãs, situam-se também no mês de junho as festas do Bumba-meu-boi e suas inúmeras derivações (Boi- Bumbá - AM, Boi-de-Mamão - SC, e Boizinho - RS). Como elementos formadores do conjunto das festas juninas, destacam-se as tradições milenares em torno do solstício
de inverno, aqui no Hemisfério Sul (dia 24, o dia em que o sol está mais a pino) e, no Hemisfério Norte, o solstício de verão. Em especial aparece a figura do culto ao fogo (fogueira) para se garantir a fertilidade e a saúde. Há uma influência significativa também da Festa das Primícias judaica (primeiras colheitas), fazendo aparecer em nossas festas juninas a função marcante das comidas típicas da estação. As festas juninas se vinculam às datas de santos do catolicismo oficial, mas esse ciclo foi apropriado pelo domínio popular,
porque são festas que assumiram um caráter doméstico. Mesmo quando são festas “da paróquia”, o mastro e a fogueira trouxeram a festa para o terreiro – para o lado de fora da igreja.
APRENDER E ENSINAR COM AS FESTAS POPULARES - Parte II – dvd 26 – vol III
4. Festas de Trabalho – Pelo trabalho o homem marca o meio físico onde busca satisfazer as suas necessidades. Por isso, os principais acontecimentos ligados ao trabalho também são ritualizados nos meios populares, fazendo emergir importantes momentos festivos, tais como: festas de colheitas, pousos de tropeiros, mutirões (puxirão, muxirão, adjutório, demão), mutirões de traição (ditos “treição” – um mutirão para o qual o dono do serviço não foi avisado), dança da enxada, canto das lavadeiras, canto das fiandeiras.
Durante o trabalho, num dia de mutirão, sempre acontecem as cantigas de mutirão (“Brão”, na região de São Luis do Paraitinga-SP). Além disso, “uma coisa puxa a outra”, diz a sabedoria popular. Um dia de mutirão é sempre uma boa oportunidade para uma noitada de jogo de truco, danças variadas conforme o lugar (forró, vanerão, catira, cururu, siriri, etc.).
5. Festas da Afro-Descendência – Sem nos esquecermos da dramaticidade dessa forma de exploração do trabalho humano, o trabalho escravo propiciou à formação cultural do Brasil importantes componentes da riqueza cultural africana. A casa-grande não conseguiu silenciar a senzala. A visão de mundo, a religiosidade, a música, a dança, a vestimenta e a culinária dos negros resistiram aos séculos de opressão branco-européia de nossa Colônia e Império. E as nossas diversas formas de ser brasileiro foram todas
impregnadas por esses componentes africanos. Vem daí a existência de um grande leque de festas e rituais em todas as regiões brasileiras. Muitas dessas festas constituíram-se na fusão da cultura negra com o catolicismo popular, como Congos, Congadas, Moçambiques e outros tantos. Em outras, permaneceu a base da própria religiosidade africana, como se verifica no Candomblé, Umbanda, Tambor de Mina. Em outros casos ainda, a resistência negra gerou manifestações que, de certa forma, desenvolveram-se à margem das práticas religiosas: Capoeira, Jongo, Parafuso (a dança da fuga), Lundu. Em todos esses casos há sempre uma diversidade de festas que garantem a reprodução da arte e das crenças africanas, formando gerações e gerações de adeptos que, às vezes, não compõem uma efetiva afro-descendência.

13. ALFABETIZAÇÃOESPECIAL: ALFABETIZAÇÃO – UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA – dvd 30 – vol II
O programa lança um olhar sobre a história da alfabetização no Brasil, a partir de depoimentos de pessoas com diferentes inserções socioculturais, de especialistas e de professores, que rememoram seu processo de alfabetização. O documentário propõe uma discussão a respeito dos índices de alfabetização no Brasil, bem como sobre as políticas públicas voltadas para a alfabetização de crianças.
Duração: 60’
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2004

14. ESPECIAL: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – HISTÓRIA E MEMÓRIA – dvd 30 – vol II
O programa trata da alfabetização de adultos na sua perspectiva histórica. Além de recuperar um importante período da educação no nosso país, pretende também, a partir de dados e depoimentos, fazer uma reflexão sobre os desafios atuais que precisam ser enfrentados por todos aqueles que, de alguma forma, atuam hoje no campo da EJA, mais especificamente no da Alfabetização de Jovens e Adultos.
Duração: 60’
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 200

15.ESPECIAL: EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA – UMA HISTÓRIA DE CONQUISTAS – dvd 30 – vol II
O programa tem um duplo propósito: de um lado, pretende-se traçar um panorama de como o ensino escolar entre os povos indígenas no Brasil se desenvolveu ao longo da história; de outro, pretende-se propiciar uma reflexão sobre as idéias e práticas que têm norteado a proposta de uma escola indígena específica e diferenciada, tendo à frente professores indígenas formados para uma prática pedagógica ancorada no bilingüismo e na interculturalidade.
Duração: 60’
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2006

16. GESTÃO DA ESCOLA – dvd 31, 32 – vol II
Série que tem como objetivo o debate sobre concepções e vivências de gestão democrática escolar, no contexto das reformas educacionais da atualidade. Os temas tratados abordarão os processos de autonomia escolar, planejamento e gestão participativa do projeto políticopedagógico, as formas de participação da comunidade na gestão escolar - conselhos escolares e provimento do cargo de direção -, gestão de projetos inovadores que conferem identidade própria ao projeto político pedagógico, gestão de recursos financeiros e avaliação institucional da escola pública, analisando estes movimentos no contexto dos sistemas educacionais nos quais estão inseridos, a fim de mostrar a relação entre gestão democrática da escola e gestão democrática do sistema.
Duração: 5 programas de 60’
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2004

GESTÃO DA ESCOLA – dvd 31 – vol II
1. Gestão democrática: teoria e prática
Este programa abordará conceitos e práticas sobre o planejamento participativo do projeto político-pedagógico das escolas públicas. Autonomia e participação são as palavras-chave. E as questões são: O que é gestão democrática? Como se vive a gestão democrática nas escolas? Quais as diferenças em relação a outras políticas de descentralização? Como se pode educar com mais participação e autonomia da escola – seus professores, seus alunos, seus funcionários e comunidade?
2. Conselhos escolares, eleição de diretores e descentralização financeira em questão
Discutindo conceitos e vivências em relação a três instrumentos da gestão democrática:  conselhos escolares, provimento da função de diretor e descentralização financeira. As funções do Conselho Escolar e sua relação com a Direção da escola, com a Assembléia Escolar e com as políticas e normas do sistema de ensino. O provimento da função ou cargo de diretor em três cenários: a nomeação para um cargo de confiança, o concurso para uma função técnica ou a eleição de um dos professores da escola. Qual o papel do Conselho Escolar e da Direção da escola com a descentralização financeira (repasse de verbas)?
3. A gestão democrática do projeto político-pedagógico
O foco deste programa é como a realização de projetos inovadores no currículo da escola, de caráter cultural, artístico, esportivo, ambiental ou de suporte pedagógico, pode conferir uma identidade própria à unidade de ensino. Serão examinados alguns exemplos de escolas que hoje contam com contadores de histórias, orquestra infanto-juvenil, educação ambiental com incentivo à agricultura familiar da localidade. A questão a discutir é a relação entre gestão democrática e melhoria da qualidade do ensino.
GESTÃO DA ESCOLA – dvd 32 – vol II
4. Avaliação institucional: para controlar ou para democratizar?
Neste programa, trataremos do processo de avaliação institucional como um instrumento de gestão do projeto pedagógico. O que é avaliação institucional? Para que serve? Em que níveis se realiza? A questão-chave é a diferença entre avaliação para controle e avaliação transformadora da ação, ou emancipadora dos sujeitos. Como tirar partido da avaliação de todos e de todo o trabalho da escola para aprimorá-la, no sentido da qualidade educacional e da vivência democrática?
5. Gestão democrática da escola e gestão democrática do sistema de ensino
Quais os desafios enfrentados por escolas que decidem praticar a gestão democrática e conquistar mais autonomia? Como se pode democratizar a gestão dos sistemas de ensino municipais ou estaduais e conferir maior protagonismo às comunidades escolares? A experiência de elaboração de planos municipais e estaduais de Educação, em sintonia com o Plano Nacional de Educação; e do orçamento participativo, em secretaria de educação. O papel dos conselhos municipais e estaduais de educação no fortalecimento da autonomia das escolas públicas.

17. FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PROFESSORES – dvd 33, 34 – vol II
Série que busca discutir a importância que essa prática tem para a prática docente, além de identificar as múltiplas possibilidades de formação contínua disponíveis hoje e analisar a escola como espaço privilegiado de formação contínua.
Duração: 5 programas de 60’
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2005
FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PROFESSORES – dvd 33 – vol II
1. Formação contínua de professores em face das múltiplas possibilidades e dos  inúmeros parceiros existentes hoje . Esse programa buscará tecer um panorama das inúmeras possibilidades colocadas hoje em nosso país para a formação contínua, enfatizando sua relevância para as práticas dos professores. Serão enfocadas, dentre outras possibilidades: a formação contínua oferecida por organismos dos sistemas de ensino, especialmente as escolas; universidades; ONGs; movimentos populares; sindicatos e associações etc.
2. A formação contínua como um dos elementos organizadores do projeto políticopedagógico da escola
Esse programa tratará da escola como espaço de formação também para os professores, a partir do potencial formador das situações de trabalho e da potencialidade do ambiente coletivo. Buscará discutir a unidade de tempo e de espaço entre formação e exercício profissional e a importância de se problematizar a experiência vivida coletivamente, de forma a resgatar o seu sentido, o que precisa ganhar espaço e identidade no contexto do PPP.
3. A reflexão sobre a prática cotidiana – caminho para a formação contínua e para o fortalecimento da escola enquanto espaço coletivo 
Esse programa tratará da importância de os professores conhecerem o papel que tem a reflexão sobre as suas próprias atividades, para a reorganização do seu trabalho em novas bases. Também serão abordados possíveis caminhos para a efetivação de trocas de experiências e para o trabalho coletivo, nos quais a reflexão sobre a prática seja reconhecida e valorizada na formação contínua.
FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PROFESSORES – dvd 34 – vol II
4. Os saberes dos professores – ponto de partida para a formação contínua
Esse programa discutirá como os saberes produzidos pelos professores se constituem num conjunto de conhecimentos, distinto do de outras profissões, que ajudam a sustentar suas ações pedagógicas. Buscaremos trabalhar a percepção de que esses saberes os orientam no diálogo crítico com a realidade e com a própria atuação e, por isso, merecem ser tomados como ponto de partida para a formação contínua.
5. Vida e trabalho – articulando a formação contínua e o desenvolvimento profissional de professores
Esse programa buscará demonstrar que vida e trabalho precisam estar intrinsecamente articulados num processo de formação contínua, em que os professores se coloquem como produtores de sua própria vida, da sua profissão e da instituição escolar em que atuam, associando formação, condições de trabalho e salário, currículo etc.

18. INICIAÇÃO CIENTÍFICA: UM SALTO PARA A CIÊNCIA – dvd 35, 36 – vol II
Série que tem como proposta a formação continuada e o aperfeiçoamento de docentes e de alunos dos cursos de magistério que trabalham em EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA, possibilitando que professores de todo o país revejam e construam seus respectivos princípios e práticas pedagógicas.
Duração: 5 programas de 60’
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2005
INICIAÇÃO CIENTÍFICA: UM SALTO PARA A CIÊNCIA – dvd 35 – vol II
1. Ciência na escola
Neste programa, será abordada a questão da prática científica na escola. Serão apresentadas e discutidas as várias etapas do método científico: levantamento de questões, análise dos conceitos prévios e formulação de hipóteses, teste destas hipóteses, proposição de teorias e formulação de leis. Deverá ser destacada a importância da interação entre a escola e centros de produção do saber (universidades, faculdades, centros de pesquisa, etc.).
2. Laboratório de Ciências
Neste segundo programa, o conceito de laboratório será discutido, destacando-se que o meio em que a escola está inserida pode ser utilizado como o melhor dos laboratórios. É uma reflexão sobre o conceito tradicional de labor et ora (trabalhe e reze). Não significa, porém, desprezar a importância dos equipamentos de investigação científica. Relatos de experimentos com materiais de fácil acesso e de baixo custo deverão estimular a prática da investigação científica na escola.
3. Feira de Ciências
Feira de ciência é uma revolução pedagógica, como definia J. Reis. Esta é a proposta a ser trabalhada neste programa. A feira é um instrumento bastante rico para a prática da atividade científica. É uma forma de abrir a escola para estudar problemas de seu entorno, de sua comunidade, de sua cidade, estado ou país, para discutir questões ambientais e/ou sociais, enfim, é todo um mundo que se abre. É uma grande oportunidade para a interação escolasociedade. A feira deve fazer parte do currículo da escola e deve ser preparada desde o início do ano letivo. O momento da feira representa um coroamento de todo um trabalho desenvolvido durante o ano e não um evento pontual.

INICIAÇÃO CIENTÍFICA: UM SALTO PARA A CIÊNCIA – dvd 36 – vol II
4. Material didático de Ciências
A proposta deste quarto programa é discutir a utilização do livro e de outros materiais didáticos no ensino das Ciências. O programa deverá oferecer orientação para uma boa escolha e utilização do livro, além de fornecer exemplos de materiais didáticos complementares para a melhoria do ensino de Ciências.
5. Divulgação científica
O objetivo deste quinto e último programa é destacar a importância da divulgação científica para aproximar os alunos da ciência. A comunicação de resultados de pesquisa requer um trabalho integrado com Língua Portuguesa, com a Arte e com as demais áreas do conhecimento, de um modo geral. O programa deverá estimular hábitos de leitura, orientar para uma melhor seleção de programas de rádio e TV, incentivar visitas a museus, etc.

19. LINGUAGENS ARTÍSTICAS DA CULTURA POPULAR – dvd 37, 38 – vol II
Série que pretende conversar com os professores sobre experiências em sala de aula e em outros ambientes educacionais, na realização de atividades pedagógicas inspiradas nas linguagens artísticas da cultura popular brasileira: artes plásticas, dança, teatro, música e literatura. Enfocaremos a importância de que essas expressões façam parte dos currículos da Educação Infantil à universidade, como disciplinas e/ou estratégias de ensino, sem esquecermos que todos nós somos criadores culturais e que aprendemos durante toda uma
vida saberes “oficiais” e, também, os gerados nas famílias e na sociedade.
Duração: 5 programas de 60’
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2005

LINGUAGENS ARTÍSTICAS DA CULTURA POPULAR – dvd 37 – vol II
1. Viver de criar (Cultura, cultura popular, arte e educação)
Neste primeiro programa da série, professores que formam professores vão discutir a importância do desenvolvimento da arte popular na educação. Valores artísticos, culturais, educacionais e políticos.
2. O que vamos aprender hoje? O segundo programa vai abordar as linguagens artísticas no dia-a-dia da sala de aula. Os conteúdos curriculares através e sobre a arte popular, trançando disciplinas e pessoas.
3. Brasileirinhos interpretam o Brasil. O terceiro programa focalizará os grupos artísticos desenvolvidos dentro dos espaços  educacionais. A busca de talentos. Arte popular construindo conhecimento, alegria e cidadania.
LINGUAGENS ARTÍSTICAS DA CULTURA POPULAR – dvd 38 – vol II
4. Peço licença à vovó, peço licença a meu mestre!
Mestres populares e trabalhos sociais dentro da escola e em comunidades. A herança cultural de descendentes transgredindo histórias. Estes e outros temas serão discutidos no quarto programa da série.
5. A escola abre a porta da frente para a cultura popular urbana A escola se integra à comunidade, desmarginalizando e incluindo suas expressões artísticas, contextualizando e trocando saberes e questões. Este será o tema em discussão no quinto e último programa da série.

20. VALORES AFRO-BRASILEIROS NA EDUCAÇÃO – dvd 39, 40 – vol II
Série que, a partir da obrigatoriedade do ensino da história da África nas redes de ensino no Brasil, trata do desafio de disseminar, num curto espaço de tempo, uma gama de conhecimentos multidisciplinares sobre o mundo africano.
Duração: 5 programas de 60’
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2005
VALORES AFRO-BRASILEIROS NA EDUCAÇÃO – dvd 39 – vol II
1. Novas bases para o ensino da História da África no Brasil
A generalização do ensino da história da África apresenta problemas específicos. No texto do primeiro programa dessa série, assinalamos, de maneira sumária e a título indicativo, alguns dos problemas que deverão ser levados em conta na formação inicial e continuada das/os professoras/es das redes de ensino incumbidas/os dessa missão. Vamos nos limitar aos problemas menos evidentes contidos na problemática epistemológica, metodológica e didática em relação à África, tendo em mente que se trata de uma modesta contribuição, entre outras, num campo tradicionalmente semeado de abordagens conflitantes e de muitas controvérsias. A proposta do primeiro programa é subsidiar o ensino de História da África no Ensino Básico.
2. Valores civilizatórios afro-brasileiros na Educação Infantil
Valores que, se consolidados na Educação Infantil, podem ganhar fôlego e potência para se ampliarem para além dos muros da escola com o status que nos é socialmente devido, neste longo processo de constituição da sociedade brasileira. Mas que valores são estes? Como se constituíram na nossa sociedade? Como podem estar presentes numa escola marcada e comprovadamente eurocêntrica? Que estratégias enquanto docentes podemos tomar nesta direção? O que ler? Onde pesquisar? Com quem dialogar? Esses são os eixos básicos a serem abordados neste programa.
3. Africanidades na organização educacional em comunidades quilombolas
A proposta do terceiro programa inscreve-se no âmbito de ações que têm por objetivo oferecer a professoras e professores um recurso político-cultural-pedagógico para compreensão das diversidades étnico-culturais, que se encontram nas Comunidades Remanescentes de Quilombos. A oralidade assegura um processo educacional milenar, formando pessoas numa prática que se realiza no cotidiano, afirmando o orgulho do pertencimento étnico, cultivando formas de vida comunitárias, integradas, em certa medida, à dinâmica social das sociedades contemporâneas, sem perder de vista marcas africanas que perpassam valores, crenças, costumes, tradições, que constituem as dimensões simbólicas, mitológicas, rituais da vida nos Quilombos.
VALORES AFRO-BRASILEIROS NA EDUCAÇÃO – dvd 40 – vol II
4. Matemática e cultura africana e afro-brasileira
A finalidade do quarto programa é introduzir a afroetnomatemática, como forma de despertar os alunos para a importância de africanos e afrodescendentes no campo do uso da Matemática. Pesquisas recentes mostram que há uma percepção errônea de que os afrodescendentes não são completamente aptos para o aprendizado da Matemática. Esse fato leva professores a desenvolverem formas preconceituosas de justificar o insucesso dos afrodescendentes em Matemática, como também cria certo receio do alunado para o aprendizado desta área do conhecimento. Este programa visa apresentar a perspectiva de negros na Matemática em quatro aspectos: a) Negros na Matemática na história do Brasil; b) Aportes à Matemática pelos africanos; c) Pesquisadores negros na área da Matemática; d) O uso de um jogo africano em sala de aula, para o desenvolvimento cognitivo na área do raciocínio lógico.
5. Matriz africana: educação e ética
As culturas africanas assentam-se em três pilares básicos: oralidade, relação dinâmica com a ancestralidade e sincronicidade entre o espaço histórico (aye) e o espaço sagrado (orun). A oralidade dá sustentação às histórias humanas e sagradas desses povos. Entre os iorubas (povo da África Ocidental: Nigéria, Togo e Daomé), a "oratura" sustenta-se nos Versos Sagrados de Ifá, transmitidos pelos mais velhos aos mais jovens, iniciados na tradição. Essa é a forma de veiculação do axé (força vital ancestral), inoculado no rito de passagem iniciático. A relação dinâmica com o ancestral não o segrega no passado. Pelo contrário: o ancestral – histórico e mítico, orixá – está presente no dia-a-dia do fazer humano. Ele é o elo que liga o
ioruba ao mundo sagrado, orun. Mundo que retroalimenta os sonhos e as realizações dos seus descendentes. Por esses portais, torna-se possível o ingresso no "multiverso" civilizatório desse povo. É a arquitetura civilizatória que dá sustentação à educação, às relações morais, à ética e à deontologia. A estrutura civilizatória dá apoio à educação, em seu duplo aspecto: a escolarização e a relação orgânica com o tecido social. Debater estes e outros temas é a proposta do quinto programa da série, uma vez que a África, em sua diversidade, também contempla, ao lado das religiões tradicionais, outras crenças, muitas das quais, tendo sido trazidas pelos colonizadores, foram ressignificadas.

21. A NARRATIVA NA LITERATURA PARA CRIANÇAS E JOVENS – dvd 41, 42 – vol II
Série que, inspirada no bicentenário de Hans Christian Andersen, precursor da literatura infantil, busca capacitar o educador para que ele possa se valer das diversas modalidades de narrativa e melhorar a capacidade leitora de seus alunos.
Duração: 5 programas de 60’
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2005
A NARRATIVA NA LITERATURA PARA CRIANÇAS E JOVENS – dvd 41 – vol II
1. Narrativas curtas em prosa e verso
No primeiro programa da série, pretende-se mostrar que há diferentes modalidades de histórias e que os componentes estruturais das narrativas – ação/ personagem/ espaço/ tempo/ narrador – se manifestam de formas as mais variadas. Procura-se, também, destacar a importância de trabalhar com as narrativas curtas – contos fantásticos, fábulas, contos de origem e histórias em versos – que permitem ao professor desenvolver projetos adequados ao espaço/tempo da sala de aula. A proposta do programa, que é também a de toda a série, é que o professor possa se valer das narrativas curtas para melhorar a capacidade leitora de seus alunos.
2. A narrativa fantástica
Nos contos fantásticos, desde aqueles considerados clássicos, como os dos Irmãos Grimm, os de Andersen, até os contos fantásticos da atualidade, como a saga de Harry Potter, um jovem feiticeiro criado pela escritora J. K. Rowling, destaca-se um ingrediente fundamental: a magia, que é a forma assumida pela fantasia, de que somos dotados, e que nos ajuda a resolver problemas. A fantasia manifesta-se em todos os gêneros de narrativa, sejam os populares, como mitos e lendas, sejam os literárias, como as epopéias clássicas e os romances modernos. Também está presente em filmes e peças de teatro, em histórias em quadrinhos, novelas de televisão ou enredos de jogos eletrônicos. Neste segundo programa da série,
pretende-se mostrar como trabalhar com os contos fantásticos considerados clássicos, que podem colaborar para despertar o interesse pela leitura em crianças e jovens e, ainda, para incentivá-los a recriar estas histórias, com novos componentes, pois a imaginação é um limite nunca ultrapassado.
3. A narrativa fabulística
As fábulas são narrativas – em prosa ou em verso – que geralmente apresentam animais como personagens. Animais que pensam, sentem, agem e falam como se fossem pessoas. Mas as fábulas não apresentam só animais como personagens. Há fábulas sobre objetos, sobre plantas, sobre estações do ano, sobre a morte, sobre pessoas. As fábulas mostram pontos de vista sobre comportamentos humanos. Ou seja, recomendam certos comportamentos e censuram outros, que devem ser evitados. Esse ponto de vista – ou opinião – costuma ser explicitado(a) no início ou no fim das fábulas e é chamado lição ou moral. Esta modalidade de
narrativa curta, a fábula, é analisada e discutida neste terceiro programa da série. No texto/ base deste programa, o professor irá encontrar diversas sugestões para trabalhar com as fábulas, desde a Educação Infantil até os ciclos finais do Ensino Fundamental.
A NARRATIVA NA LITERATURA PARA CRIANÇAS E JOVENS – dvd 42 – vol II
4. A narrativa etiológica
Contos, fábulas, lendas, mitos, adivinhas, provérbios, histórias de assombração povoaram e povoam o universo imaginário dos brasileiros, trazendo as múltiplas visões de mundo dos povos que formam a identidade cultural de nosso país. Como parte deste rico manancial, procurou-se destacar, neste quarto programa da série, os contos de origem, ou etiológicos, pelas possibilidades de trabalho que eles oferecem no cotidiano da sala de aula. Essas histórias, que buscam explicar a origem de fatos e fenômenos, quase sempre iniciadas com uma pergunta (Por quê....?), estão presentes no repertório ficcional de todos os povos, que, cada um à sua maneira, procurou tecer suas explicações para os mistérios da vida.
5. A narrativa poética
As narrativas em versos, em especial a literatura de cordel, são o foco dos debates do quinto programa da série. Como utilizar a literatura de cordel em sala de aula, como trabalhar as narrativas populares em versos? As diferentes formas de apresentação, de métrica e de temáticas da literatura de cordel serão analisadas. Usando diversos exemplos, o programa irá apresentar sugestões para que o professor possa incentivar os alunos a conhecerem a literatura de cordel e a criarem novos textos, a partir dos modelos comentados no texto/base deste programa, ou inventando novas métricas e temáticas.

22. EDUCAÇÃO E O MUNDO DO TRABALHO – dvd 43, 44 – vol II
Série que analisa a relação entre trabalho, educação e desenvolvimento, buscando abordá-la sob diferentes pontos de vista. Mostra também como a EJA pode se integrar à qualificação profissional.
Duração: 5 programas de 60’
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2005
EDUCAÇÃO E O MUNDO DO TRABALHO – dvd 43 – vol II
1. Educação e Trabalho na Perspectiva do Desenvolvimento
Neste dia iremos abordar a relação entre educação e trabalho na perspectiva do desenvolvimento. Neste programa será problematizado o conceito de desenvolvimento e a necessidade de novas relações entre a educação e o mundo do trabalho. Debatedores convidados: Ladislau Dowbor (PUC-SP), Sônia Kruppa (USP) e Sandra Magalhães (Banco Palmas).
2. Educação e Trabalho na Perspectiva dos Sujeitos Sociais
Empresário, trabalhador e governo serão colocados frente a frente com o intuito de aprofundar a temática central. Debatedores: Antônio Carlos (SINDUSCON-RIO), Sebastião Neto (IIEP) e Eunice Lea de Moraes (Ministério do Trabalho e Emprego).
3. Educação e Trabalho na Perspectiva da Economia Solidária
Neste programa, será aprofundado o convite de Economia Solidária e as exigências que essa forma de organização dos trabalhadores na produção traz à educação. Debatedores: Helena Singer (Instituto Lumiar), Silvia Leser (USP) e José Carlos Barreto (Vereda).

EDUCAÇÃO E O MUNDO DO TRABALHO – dvd 44 – vol II
4. EJA Integrada com Qualificação Profissional
Neste programa serão debatidas as recentes propostas governamentais para a qualificação profissional e as experiências de Educação de Jovens e Adultos, no campo e na cidade, integradas a qualificação profissional. Debatedores: Timothy Ireland (SECAD/MEC), Marino Vani (Projeto Integrar) e Representante do MST (aguardando confirmação).
5. Trabalho como Princípio Educativo na Sociedade Contemporânea
Neste programa será debatido a permanência ou não da centralidade do trabalho como princípio educativo frente à crise do mundo do trabalho, fechando a série com os desafios trazidos pelo presente. Debatedores: Paul Singer (MTE), Rodrigo Baggio (CDI) e Gaudêncio Frigotto (UERJ).

23. ESPAÇOS EDUCATIVOS E ENSINO DE HISTÓRIA – dvd 45, 46– vol II
Série que pretende discutir, entre outros temas, o sentido do ensino da História nas escolas, os espaços educativos não formais e a formação de professores.
Duração: 5 programas de 60’
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2006
ESPAÇOS EDUCATIVOS E ENSINO DE HISTÓRIA – dvd 45– vol II
1. Os sentidos do ensino de História
No primeiro programa da série, vamos debater estes temas, entre outros: o papel da escola e a importância do ensino de História para a formação da cidadania; o respeito pelo saber do educando; o encontro entre saberes escolares e não-escolares, entre cultura erudita e popular; a construção do conhecimento de forma dialógica, participativa, entre alunos e professores, a favor de uma educação emancipatória; as concepções teóricas no ensino de História e na Educação que permeiam tais opções educacionais; alternativas metodológicas ao método tradicional.
2. Memória e ensino de História
O segundo programa tem como proposta discutir: o conceito de memória; a relação memória, tempo e História; o tempo histórico e suas principais características: sucessão, duração e simultaneidade; a perpetuação dos povos através da memória ou do “esquecimento”; o que se quer lembrar e o que se quer esquecer nas sociedades; o jovem e a sociedade presentista; a necessidade de se impor a “ausência” de memória nas sociedades contemporâneas; mudanças e permanências nas sociedades.
3. Lugares de memória
O terceiro programa vai enfocar estes temas: lugares de memória; a relação entre cultura e pedagogia na perspectiva dos Estudos Culturais; a educação transformando subjetividades; a escola não é o único lugar que educa; os espaços educativos não-formais, especialmente os museus e exposições; os lugares de memória e suas culturas próprias, seus ritos e códigos específicos; a democratização do acesso ao saber “depositado” nos museus; a busca pela construção de uma pedagogia de museus; os espaços educativos não-formais como lugares alternativos de aprendizagem.
ESPAÇOS EDUCATIVOS E ENSINO DE HISTÓRIA – dvd 46 – vol II
4. Espaços públicos de memória
Neste quarto programa, permanece a discussão sobre os espaços educativos não formais, analisando estes temas, entre outros: a paisagem como algo socialmente transformado pelo tempo e depositária de diferentes temporalidades; o espaço e o tempo-mundo fundidos na cidade; a necessidade de o professor ensinar História fora dos muros da escola, utilizando excursões pedagógicas pelas ruas de sua cidade, por exemplo; a análise das “migalhas” deixadas pelo tempo nas marcas da arquitetura, monumentos, transportes etc. de uma cidade; o processo de ensino-aprendizagem.
5.Espaços educativos não-formais e formação de professores
O quinto programa vai abordar: a importância de se incorporar , nos estágios curriculares dos cursos de licenciatura, esses espaços educativos não formais; a necessidade de se estreitar laços entre as práticas curriculares nos cursos de formação de professores e os lugares de preservação da memória; a urgência de se estabelecer políticas públicas de formação de professores que se comprometam em reinventar a escola, visando à construção de uma cidadania participativa e democrática.

24 . DA TERRA AO ESPAÇO: TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA - dvd 47, 48 – vol II
Série que trata, dentre outros temas, da evolução do programa espacial brasileiro, do legado de Santos Dumont e da importância dos satélites para a sociedade.
Duração: 5 programas de 60'
Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2006
DA TERRA AO ESPAÇO: TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA - dvd 47 – vol II
1. O programa espacial brasileiro e suas ações de ensino e divulgação científica.
Mostra o Programa Espacial Brasileiro desde a sua criação até a fase atual, suas principais realizações e as várias organizações que o desenvolvem. Como um desdobramento das atividades do Programa Espacial, será apresentado o Programa AEB Escola, uma iniciativa da Agência Espacial Brasileira, que busca divulgar as suas atividades por meio de iniciativas de formação continuada de professores, elaboração de material didático e eventos de divulgação científica (exposições, palestras e oficinas). Complementando os tópicos anteriores, será apresentado a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) , iniciativa que visa fomentar o interesse dos jovens pela Astronomia e a Astronáutica. Em complemento, será apresentada a Jornada Espacial, evento do qual participam os alunos melhor classificados nas questões de Astronáutica da OBA.
2. O contexto histórico das atividades espaciais e a tecnologia dos foguetes.
Apresenta um breve histórico do desenvolvimento das atividades espaciais mundiais. Será enfatizado o contexto político que cercou as iniciativas das nações envolvidas na Corrida Espacial e serão apresentados os grandes programas tripulados da época, como o que levou o homem à Lua. Em seguida, o programa abordará, de forma didática, questões que envolvem o funcionamento de um foguete, seus princípios físicos e suas características. Também será relatado o que o Brasil fez e ainda pretende fazer nesta área.
3.Satélites e plataformas espaciais: tecnologia e aplicações.
Programa descreve um satélite, como ele é constituído e para que serve. Será explicada a razão para sua permanência em órbita e qual são os benefícios que ele traz para a nossa 'sociedade. Também serão descritas as plataformas espaciais tripuladas, como é o caso da Estação Espacial Internacional, e qual é a sua utilidade. Como complemento do segundo tópico, será descrita a Missão Centenário, que envolveu a ida de um astronauta brasileiro , até a Estação Espacial Internacional, onde ele realizou uma série de experimentos , científicos preparados por pesquisadores brasileiros e também por um grupo de alunos e professores de escolas da rede pública de São José dos Campos (SP),
DA TERRA AO ESPAÇO: TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA - dvd 48 – vol II
4. Satélites e o meio ambiente.
Este programa descreve duas grandes aplicações das tecnologias de satélites. A primeira delas é relacionada à meteorologia, que permite as previsões do tempo de grande precisão, hoje disponíveis para toda a sociedade, aliada às chamadas ciências ambientais, que buscam descrever de forma detalhada o funcionamento dos sistemas ambientais terrestres. A segunda aplicação a ser abordada é a observação da Terra por meio de satélites. Nesta área, o programa mostra como é possível acompanhar em detalhe os processos associados ao uso do solo, ao crescimento das cidades, à desertificação e ao desmatamento, as estimativas para as safras, as queimadas, entre outros processos dinâmicos de grande interesse econômico, social e ambiental.
5. As mudanças climáticas.
Programa apresenta a questão ambiental nos dias de hoje, a responsabilidade da sociedade moderna e as grandes ameaças ambientais conhecidas. Também mostra um histórico sobre o denominado Efeito Estufa e suas possíveis conseqüências para a vida na Terra. As iniciativas que visam reduzir os seus impactos serão apresentadas, como é o caso do Protocolo de Quioto. Finalmente, o programa discute como o Brasil se situa nesta questão e qual a contribuição que ele pode dar ao mundo.

25. CONTO E RECONTO: LITERATURA E (RE)CRIAÇÃO – dvd 49, 50 – vol II
Série que fez uma viagem elo universo da Literatura através dos contos e lança um desafio para os professores: descobrir os contos na escola, desde a Educação Infantil até os ciclos finais do Ensino Fundamental.
Duração: 5 programas de 60'
Realizaçao: TV Escola / MEC. Brasil, 2006
CONTO E RECONTO: LITERATURA E (RE)CRIAÇÃO – dvd 49 – vol II
1. Contos Populares de Tradição Ibérica.
Neste primeiro programa da série, buscamos indícios de um possível mapeamento dos , contos de tradição popular no Brasil. A partir deste objetivo, indicamos algumas fontes da tradição universal e da matriz ibérica. Câmara Cascudo. por exemplo. identificou que os contos de encantamento recolhidos em terras brasileiras são, em sua maioria, de origem européia e chegaram-nos por intermédio de Portugal.
2. Contos Indígenas.
No segundo programa da série, vamos abordar os contos da tradição indígena,considerando as influências dos diferentes povos indígenas que aqui viviam e vivem. Neste programa, desejamos reencontrá-Ios em suas línguas, em seus rituais, em seus modos ancestrais de contar e recontar histórias.
3. Contos Africanos.
O terceiro programa aborda os contos africanos e dos afrodescendentes. Sabe-se que, para as diferentes nações do continente africano, a natureza e os homens desenvolvem ritmo próprios. Daí advêm muitas de suas histórias e mitos. Temos notícias, por exemplo, da figura de akpalô (fazedor de conto), cuja atividade caracteriza-se por espalhar histórias pelos lugares por onde passa, o que, segundo Gilberto Freire, pode ser reconhecido nas atividades sas das negras velhas ou amas-de-Ieite, que contavam as histórias aprendidas, caminhando de engenho em engenho, no contexto do Brasil Colônia. Sabemos, por essas e outras evidências, que os contos de origem africana não se perderam, conformando aspectos relevantes de nosso imaginário social.
CONTO E RECONTO: LITERATURA E (RE)CRIAÇÃO – dvd 50 – vol II
4. Contos da Tradição Literária.
No quarto programa da série, trazemos o conto pelas mãos de alguns mestres nessa arte; desta vez, na acepção de gênero literário, considerado por muitos o resultado máximo da concisão, da densidade e da ligeireza.
5. Projeto de Leitura: Quem Conta um Conto, Aumenta um Ponto ...
Neste último programa, pretendemos indicar aspectos relativos ao planejamento e à avaliação dos projetos envolvendo a formação de leitores proficientes. A singularidade do espaço escolar parece-nos favorável a esse desenvolvimento. Além disso, ressaltamos o papel do bibliotecário como aliado do professor no que diz respeito à organização, à seleção e à utilização de acervos.

DVD 26 VOL.5
SALTO PARA O FUTURO
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

A série tem como proposta discutir as práticas educativas a serem desenvolvidas nos primeiros anos do Ensino Fundamental de nove anos de duração. Em 2010, todas as redes educacionais do País devem cumprir a Lei nº. 11.274, que determina a inclusão das crianças de seis anos de idade no Ensino Fundamental, ampliando de oito para nove anos esta etapa da escolaridade, que é obrigatória. A série visa destacar que a ampliação do direito à educação não deve ser feita apenas quantitativamente mas, sobretudo, qualitativamente – mais crianças, por mais tempo, em uma escola de qualidade, que respeite as crianças e lhes assegure o tempo da infância.

Duração: 5 programas de 45’
Realização: TV Escola. Brasil, 2009.
1.O Ensino Fundamental de Nove Anos
2.Alfabetização e Letramento
3.Diferentes Áreas do Conhecimento
4.Outros Olhares sobre Anos Iniciais do Ensino Fundamental
5.Anos Iniciais do Ensino Fundamental

DVD 27 VOL.5
SALTO PARA O FUTURO
EDUCAÇÃO AO LONGO DA VIDA

A série apresenta as questões educacionais e sociais que envolvem a educação de jovens e adultos, tendo em vista que o acesso de todos à educação, bem como sua permanência, é um direito que precisa ser garantido pelas políticas públicas. A série focaliza, entre outras ações, a Conferência Internacional de Educação de Jovens e Adultos (CONFINTEA), promovida pela UNESCO, que mobiliza as instituições oficiais para, no campo internacional, debater e definir políticas públicas sobre a educação de jovens e adultos, como prioridade social. Esta conferência, a ser realizada no Brasil, na cidade de Belém do Pará, oportuniza a chamada de atenção para a política educacional e para as práticas escolares e não-escolares dessa modalidade de ensino.
Duração: 5 programas de 45’
Realização: TV Escola. Brasil, 2009.

1.Educação de Jovens ,Adultos e Idosos
2.Práticas Não -Escolares e Inclusão
3.Políticas e Práticas Escolares
4.Outros Olhares sobre Educação ao Longo da Vida
5.Educação ao Longo da vida em debate

DVD 28 VOL.5
SALTO PARA O FUTURO
JUVENTUDE E ESCOLARIZAÇÃO: OS SENTIDOS DO ENSINO MÉDIO

A partir dos anos de 1980 com a chegada de novos contingentes populacionais ao ensino secundário, e principalmente na década de 1990 com a expansão significativa do número de matrículas, um heterogêneo grupo de jovens chega ao Ensino Médio brasileiro. Nesse cenário, avistamos uma nova configuração da realidade da escola pública, decorrente da recente expansão das oportunidades escolares, que não acompanha a qualidade do ensino, o que levanta novas questões e dilemas para a compreensão da experiência escolar dos jovens. A proposta da série é discutir os sentidos do Ensino Médio nesse contexto.
Duração: 5 programas de 45’
Realização: TV Escola. Brasil, 2009.
1. Uma Diversidade de Sujeitos
2. Expectativas Juvenis e Identidade do Ensino Médio
3. Participação Juvenil nas Escolas
4. Outros Olhares sobre Juventude e Escolarização
5. Juventude e Escolarização em Debate

DVD 29 VOL.5
SALTO PARA O FUTURO
EDUCAR NA BIODIVERSIDADE

A série tem como proposta promover a consciência acerca da importância da biodiversidade para a reprodução e o equilíbrio da vida e para propiciar condições dignas de existência humana. Tendo em vista que a Assembleia das Nações Unidas declarou que 2010 é o Ano Internacional da Biodiversidade, é necessário mobilizar a sociedade civil e os governos para ações sociais e políticas públicas que protejam o patrimônio natural, diante dos processos econômicos que ainda tendem para o uso intensivo da natureza em escala global. Ao longo dos programas, serão debatidos estes temas: Educação, cultura e biodiversidade; Água e seus múltiplos significados para a vida e Sociobiodiversidad3. Participa ção Juvenil nas Escolas
4. Outros Olhares sobre Juventude e Escolariza ção
5. Juventude e Escolarização em Debate

DVD 30 VOL.5
SALTO PARA O FUTURO
LINGUAGEM TEATRAL E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

A proposta da série é criar um espaço de diálogo e de reflexão sobre o papel da arte, especialmente do teatro, na formação das pessoas e sua relação com a escola. Para explorar o tema, o programa terá três eixos norteadores: os sentidos do teatro; a gramática da linguagem cênica e, finalmente, fazer e apreciar - aprender e ensinar teatro. Um percurso que convida professores e arte-educadores a se aventurarem no mundo mágico de possibilidades que o teatro oferece e ampliarem seus conhecimentos sobre as dimensões dessa linguagem artística.
Duração: 5 programas de 45’
Realização: TV Escola. Brasil, 2010.
1. Os Sentidos do Teatro
2. A Linguagem Cênica
3. Aprender e Ensinar Teatro
4. Outros Olhares sobre Linguagem Teatral e Práticas Pedagógicas
5. Linguagem Teatral e Práticas Pedagógicas em Debatee e os biomas brasileiros.
Duração: 5 programas de 45’
Realização: TV Escola. Brasil, 2010.
1. Educação , Cultura e Biodiversidade
2. Água e Seus Significados para a Vida
3. Sociobiodiversidade e os Biomas Brasileiros
4. Outros Olhares sobre Educação na Biodiversidade
5. Educação na Biodiversidade em Debate